Capítulo 12 - Adam

26 5 1
                                    


O que tá acontecendo comigo cara ? Eu ia mesmo beijar ela, o que eu tenho na cabeça, e o pior é que ela deu um fora em mim, qual garota em sã consciência fugiria de mim haha ? Seu jeito angelical, aquele olhos azuis, ela é tão linda, nossa Adam não tô te reconhecendo, pode chamar de gostosa, delicia, mais de linda não vey, é muito romantismo, e eu não sou assim, mais quando eu tô perto dela é como se eu me transformasse em uma cara que se preocupa com ela, que quer cuidar dela e protegela de tudo é como se o mundo todo parasse à minha volta e só ela existisse, eu me sinto diferente, nunca nenhuma garota mexeu tanto comigo como à Mia mexe, ela me encanta só com o seu sorriso, o seu jeito de rir, seu orgulho tudo nela me cativa, minha marrentinha.

Eu tinha que sair daquela sala, se não eu juro que ia acabar perdendo a cabeça e ia fazer besteira, como sempre, eu preciso ir pra casa tomar um banho bem gelado, entrei em meu carro e à cena do quase beijo veio em minha mente.

Flasback On!

Quando eu toquei seu rosto foi como se eu estivesse em transe e não conseguisse mais me mexer, sua pele era tão macia, olhei em seus olhos e ela me olhava sem entender, seus olhos azuis estavam mais lindo ainda hoje, eu não sabia o que fazer eu só queria toca lá, subi minha mão e acariciei seus cabelos nossos corpos estava cada vez mais proximos, com a outra mão abracei sua cintura, sua boca era perfeita sua respiração estava acelerada, eu não sei se ela estava tão nervosa quanto eu, era a primeira vez que eu ficava nervoso por ficar com alguem, eu queria beija lá, queria sentir seu gosto, queria encosta lá naquelas paredes da sala e desfrutar tudo aquilo que eu tinha desejo, mais eu não podia fazer aquilo, não com ela, ela era diferente e eu ia queria saber sua reação, quando eu achei que ela estava se entregando, que eu ia beija lá, ela se soltou dos meus braços.

Flasback Off!

Como uma garota pode mexer tanto assim comigo, cheguei em casa e meu pai estava sentado no sofá lendo um jornal em sua mão, tentei passar por ele sem ser visto, mais falhei.

- Esta fazendo o que em casa à esta hora Adam? - disse me encarando.

Saco, ainda tenho que dar satisfação à uma pessoa que só liga pra dinheiro e não tá nem aí pra mim.

- Eu já tô bem grandinho pra ter que dar satisfações do que eu faço. - disse subindo as escadas.

Meu pai se levantou do sofá, deixou seu jornal de lado e olhou em minha direção.

- Olha aqui garoto enquanto você estiver debaixo do meu teto, você me deve satisfação sim - disse apontando o dedo pra mim - vista uma roupa de homem e vem comigo pra empresa.

- Você sabe que eu não gosto daquela empresa - disse me alterando - e eu já tem um emprego.

- O seu lugar é na sua empresa Adam, não em um hospital que não te paga nada - as suas palavras me deixavam cada vez mais irritado - você é igualzinho à sua mãe, só sabe pensar baixo.

Desci os degraus que eu havia subido e fiquei de frente para o meu pai.

- Eu prefiro pensar baixo e ser que nem à minha mãe - respirei fundo, meus olhos estavam cheios de lágrimas, mais eu não iria chorar perto dele - do que ser um homem arrogante e interesseiro, que só pensa em dinheiro que nem você.

Na hora que eu acabei de dizer as últimas palavras meu pai me acertou um soco, eu sei que não devia mais na raiva eu acabei indo pra cima dele e lhe acertando dois socos em seu rosto o derrubando no chão, deixei ele caido sangrando, dei às costas e subi paro o meu quarto.

Deitei em minha cama e chorei como uma criança, por mais que eu não cheguei à conhecer minha mãe, ela me faz tanta falta.
Meu pai nunca ligou muito pra mim sempre me deixou de lado, nunca foi um pai de verdade daqueles que sentam no chão sujo pra brincar com seus filhos só pra velo feliz, que vão levar seus filhos à clubes de futebol, que trabalham o dia todo mais não esquecem que tem um filho, eu sempre tive tudo que quis, todos os brinquedos que queria, mais o amor do meu pai que era o que eu mais precisava eu não tive. A única que fez papel de mãe em minha vida foi minha tia Lisa e e eu não posso me e esquecer da Ágata, elas semprem cuidaram de mim e eram às únicas que via o melhor de mim,  do que só apontar os meu defeitos como o meu pai.
Eu me pego pensando como seria diferente se minha mãe estivesse viva hoje, o meu pai seria uma pessoa melhor, porque pelo que minha tia conta ele não era assim antes da minha mãe morrer, talvez ele me culpe por isso.

Levantei e fui tomar um banho, enchi a banheira e fiquei de molho umas meia hora, sai e vesti uma roupa qualquer pra ir caminhar, eu precisava respirar novos ares.

Desci as escadas e ouvi meu pai me chamar, sem nem olhar bati à porta e sai. Caminhar era algo que me relaxava e eu estava precisando e muito relaxar, já tinha uma hora que eu estava caminha quando via à Mia, entrando em uma rua que provavelmente seria à da sua casa, ela não tinha me visto e o desejo de segui lá me veio à mente, comecei a ir atrás dela se arrastando, porque ela andava tão devagar que a qualquer momento eu achava que ela ia me ver.

Uma mercedes preta passou por mim e buzinou pra Mia, parou do seu lado, e eu vi que sua expressão mudou, seu rosto denunciava pânico, e um homem com mais ou menos à minha idade saiu do carro com um buque de flores na mão.

Quem será hein? ♡
Digam seus palpites haha
O que estão achando da história? As suas opiniões, elogios, críticas, são muito importantes pra mim, pois me incentivam a continuar e à melhorar à história, por favor não sejam leitores fantasmas.

2 Beijooos

Parece Amor ( EM REVISÃO )Onde histórias criam vida. Descubra agora