Life Isn't Like in Videos

Wake Up Feels

*Pablo on*
Continuação do último capítulo.

Após uma longa tarde sobre como são os diferentes tipos de palcos e espaços teatrais volto para a casa do Luba, dessa vez sem Ana, já que ela havia ido mais cedo. Fomos jantar em um restaurante modesto que ficava próximo a casa de Luba. Sentamos numa mesa grande que coube todos nós. Pedimos um prato chamado “Moda Sulista” que se mostrava ser muito bom na foto.

- Quero muito beber vinho, Lucas! – Gabbie fala rindo e leva para trás sua mecha de cabelo azul.
- Ai, pelo nome do unicórnio rosa, alguém mais deseja vinho? – Luba pergunta e Teddy, Marcela e eu acenamos – Ok, tinto ou branco?
- Tinto! – exclamamos depois de nos olharmos e sorrirmos ironicamente

Lucas faz o pedido e logo a garrafa de vinho chega até nós, Ana e Karen pedem conhaque que também não demora pra chegar.

- E como foi a viagem pra cá? – Ana pergunta para os que vieram de fora
- Eu fui o primeiro a chegar e fiquei esperando essas meninas lá na rodoviária, morrendo de frio! – Teddy se pronuncia
- E por que não mandou uma mensagem pra que eu te buscasse? – Luba dá um tapinha em sua nuca
- Porque eu cheguei as 8 horas, e você só acorda depois das 9. – Teddy responde forçando uma expressão de raiva contra o tapa de Luba.
- Ah, tem razão! – ele responde e depois é interrompido pelo o garçom que anuncia a chegada de nossa comida.

Comemos e depois seguimos para a casa de Luba, o trajeto de lá até a casa não é demorado, pela cidade ser pequena, mas durante todo o percurso algumas conversas acontecem. Quando finalmente estamos na residência, Luba grita todos nos obrigando a olhar pra ele:

- Vai rolar uma festa hoje, numa boate maneira aí. O que vocês preferem, ir pra festa ou embebedar na piscina e escutar música. Fazendo nossa própria party? – a unanimidade vai para a nossa própria festa na piscina, então já nos arrumamos com a roupas de banho, que claro, ninguém esqueceu já que todos conhecem a bela piscina.

Vamos todos pra lá e levamos as bebidas e a caixa de som. Colocamos funks para poder dançar. “Que ótimo, funk, claramente vão me puxar para que eu dance.” Meus pensamentos são interrompidos por Teddy, o qual me puxa pelo braço:

- Bora dançar, Pablo, você é o melhor de nós aqui. – ele grita por conta do som alto abafar nossa voz. Realmente sou o melhor, mas só quando estou bêbado.
- O álcool ainda não agiu no meu organismo! – grito respondendo e sinto o olhar sarcástico de Luba sobre mim.
- Ah, anda logo! – Teddy da umas reboladas e cai na gargalhada. Obviamente já está alcoolizado demais.

A medida que vou bebendo, vou me soltando e dançando. Colocamos vários tipos de música para animar mais ainda nossa social de última hora. Alguém abaixa o som e grita:

- JOGO DA GARRAFA! – é Marcela que vira o último gole de vodka que possuía em sua garrafa e a coloca no chão. Todos se sentam ao chão formando uma roda no chão dando início à brincadeira que eu já imaginava que não daria muito certo.

Karen beija Teddy, Teddy beija Marcela, Marcela beija Ana, Ana beija Gabbie, Gabbie beija Luba que em sequência gira a garrafa. Ela para apontando para mim. Olho arregalado para ela e depois para Luba, o instante de silêncio é quebrado por gritinhos de “Anda logo”, “Vai viado”. Percebo meu desconforto e minha respiração acelerar, minhas mãos já estão suando quando Luba levanta e estende a mão pra mim. Não sei o que faço só me deixo ir, pego sua mão e dou impulso para levantar. Eu não tinha ideia do que estava fazendo, estava em choque, há muito tempo me sinto estranho quando Lucas está por perto, nunca tinha amado alguém, mas posso chamar isso de amor?

- Calma, você não vai se arrepender. – Luba sussurra antes de encostar seus lábios nos meus. Seus lábios estão frios, afinal passamos a noite toda lá e já são 00h30. Sua língua está quente e possuí um sabor diferente de álcool com hortelã, muito bom e me arrepia. Luba me puxa pela cintura e posso perceber sua ereção pela bermuda molhada, seguro sua nuca envolvendo com meus braços. Percebo que os gritos param quando todos ficam nos olhando boquiabertos. Interrompo o beijo um pouco confuso e saio dali em direção a outro lugar onde eu possa enterrar minha cara e não tirar mais.
- Pablo! – ouço o grito de Luba e ignoro acelerando o passo – Pablo! – ele me agarra pelo braço e puxa meu queixo me fazendo olhar para ele – Fiz algo de errado?
- Não, fui eu. – respondo friamente
- Me fala o que aconteceu!
- Eu nunca beijei um garoto, Lucas! Até então eu tentava esconder esse meu lado, minha sexualidade de todos. Não queria que todos soubessem bêbados.
- Ninguém vai te julgar por isso, Pablo.
- Ninguém menos eu! Ficarei me culpando por ter beijado meu melhor amigo, te ter o beijado bêbado, e por saber que ele não lembrará de nada amanhã! – esbravejo e sinto as lágrimas chegarem ao rosto. Ele as seca com o polegar e me beija novamente, apenas com os lábios.
- Eu lembrarei sim. Lembrarei que beijei a pessoa que eu mais queria nessa vida toda. – Luba fala com uma voz calma e percebo seus olhos marejarem também. O beijo com intensidade e ele responde com o mesmo gesto.
O trago pra mais perto e ele me pega no colo, sinto que está ficando excitado e então me leva pro seu quarto. Chegando lá, Luba me deixa no chão e apenas com a cabeça, me diz para subir. Faço e o espero trancar a porta. Logo ele sobe e se posiciona em cima de mim.

- Só queria dizer que é minha primeira vez. – falo e ele ri
- Desculpa por não ser em um lugar melhor!
- Não tem importância, pelo menos está sendo com a melhor pessoa que poderia ser! – falo e o coloco no colchão.
Beijo o seu pescoço, deixando um chupão e vou descendo com beijos pela barriga até sua bermuda. A tiro juntamente com a cueca e as deixo distantes. Pego seu pênis já ereto e começo a chupá-lo fazendo movimentos de cima pra baixo, lambendo sua glande. Luba me joga para o lado e arranca meu short ao mesmo tempo que minha sunga e penetra seu pênis em mim acelerando as estocadas gradualmente. Chamo seu nome em encontro à alguns gemidos e gozo quando ao mesmo tempo ele ejacula em meu abdômen. Ainda nus ele me beija e entrega uma toalha para que eu possa me limpar.

- Foi bom? – ele pergunta sorrindo enquanto veste sua roupa.
- Demais! – respondo um pouco tímido fazendo o mesmo.

Ele morde o lábio inferior e desce me convidando a tomar um banho junto à ele. Aceito e desço para pegar uma toalha na minha mala. Luba me guia até um banheiro que ficava perto do quarto. Lá ele tira a roupa e liga o chuveiro, entro em seguida. Trocamos alguns beijos intensos durante o banho mas eu já estou cansado demais para um 2° round. Ao terminar voltamos para o quarto, vestimos uma roupa e vamos para a sala de TV onde assistimos um filme na Netflix.

Se tiver merda, me desculpem! Amo vocês!