BRYAN
— Yan o que faz com meu celular?
Minha irmã decide aparecer justamente no pior momento. Sei que não deveria ter pegado o seu celular escondido já que logo sentiria falta, mas entrei num modo de desespero critico depois que tudo começou a dar errado. Meu carro foi detonado, o vôo para hoje que consegui havia sido cancelado sendo remarcado somente para amanhã, Esther andou espalhando pela cidade que eu era o pai do seu bebê e Lua bloqueou o meu número.
Não queria pensar negativo, mas tudo estava indo de mal a pior. Então como não suportava ficar sentado de braços cruzados esperando supus que em nome da grande amizade que se formou com a minha irmã Lua atenderia uma ligação dela.
E eu estava certo.
— Lua? — mantendo o celular firme no ouvido ignoro Ally que entrou no quarto e ao escutar apenas aquele barulhinho maldito de ligação finalizada novamente a tristeza volta. — Gata Selvagem? — murmuro mesmo sabendo que não terei resposta já que desligou.
Juro que ao ouvir a sua voz depois de acordar sem ela ao meu lado dando aquele seu bom dia de um modo bem safadinho pude se sentir vivo novamente nem que tenha sido por uns poucos minutos. Foi como se estivesse me guiando para fora da escuridão onde me meti.
Fecho os olhos com força e puxo uma respiração profunda.
Seja forte, homem. Tudo será resolvido.
— Yan eu sei que ontem fui imatura. Posso ter criado um forte laço de amizade com a Lua, mas você é meu irmão. Aquele que deixou seus sonhos para trás para assumir a responsabilidade de uma fazenda e de criar a irmã. Por isso peço que me desculpe por ter o atacado não ficando do seu lado quando tudo aconteceu. Não muda o que fiz, mas te conhecendo eu deveria ter te dado a chance de se explicar. Sei que não fez isso por maldade.
Eu abro os olhos e encaro Ally parada envergonhada.
— Pegue seu celular e me deixe sozinho. — eu peço soando grosso.
Não estou com o clima de ser o irmão amoroso que entende os seus motivos e que passará a mão na sua cabeça.
— Mais Yan...
— Mais nada Allyson. — a interrompo e entrego seu celular. — Tá perdoada, pronto. Agora saia.
— Eu sinto muito mesmo. Mamãe e Papai ficariam decepcionados comigo. Família sempre em primeiro lugar se mantendo unida. — diz com a voz falhando e os olhos ficando vermelhos num claro sinal de que iria chorar. — Somente quero o seu bem.
Vendo como Ally está realmente arrependia e se sentindo culpada por algo que eu quem fui o causador amoleço. Não tem como ficar com raiva da minha irmãzinha por muito tempo. Sei que não fez isso com o intuído de me machucar apenas de proteger Lua. Ela é jovem ainda está passando pela fase de amadurecimento além do que também puxou do impulso de agir antes de pensar do nosso pai.
— Tudo bem, Ally. — eu a abraço passando a mão pelos seus cabelos negros idênticos ao da nossa mãe e isso faz com que eu me lembre de quando criança onde mesmo sendo uma peste Ally sempre me protegia. Era engraçado de se ver uma coisinha pequena achando que podia cuidar do irmão mais velho. — Não fique assim por uma merda que no qual cometi. Fui eu quem errei e estou orgulhoso que possa ter visto isso não deixando sua opinião ser influenciada por eu ser seu irmão. Proteger as pessoas com quem se importe mesmo que seja contra o ogro do seu irmão aqui que agiu errado foi um modo admirável de ver que eu te criei bem.
Havia familiares que acham que só pelos laços de família deveriam passar a mão na cabeça se tornando cegos para os erros. As mães e pais eram os piores que deixavam o amor pelo filho falar mais alto do que o julgamento e a atitude certa quando faziam algo errado ou eram pessoas ruins.
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Laçada Pelo Cowboy
Romance"O que diabos eu vou fazer na terra dos cowboys?" Era isso que Luara Imperial queria saber. Depois de aprontar mais uma a miss problema acaba sendo mandada para um ambiente bem diferente do que é acostumada. Muitas confusões, risadas, romances i...