25. Ataque... (Final - Parte II e última)

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# No capítulo anterior...

  "Tia Thalia e as caçadoras, juntamente da deusa Ártemis estavam ali, lutando ao nosso favor.

  Mas, apesar da nova vantagem, eu sei que essa luta não está nem perto de acabar..."

  "O mundo não será destruído por aqueles que fazem o mal, mas por aqueles que assistem sem fazer nada." – Albert Einstein.

  Poderia dizer que estou com medo do fogo? Não, não poderia, já que Amanda e Noah que estão tocando fogo em tudo juntamente de tio Leo.

  Os chalés estão sendo protegidos por metade dos filhos de Hermes, a outra metade está lutando junto dos filhos de Apolo.

  Eu e Daniel estamos mantendo alguns ciclopes na linha e apagando alguns incêndios ocasionais quando as chamas do filho e dos descendentes de Hefesto saem de controle.

  Eu vi mamãe e tio Percy lutando contra alguns lestrigões e acho que tia Clarisse está arrancando as cabeças dos homens de areia.

  Em um momento ou dois eu acho que vi mamãe parando para ajudar as crianças que se perdiam na volta para os seus chalés.

  Aff. Essa armadura está me atrapalhando.

  Não que eu esteja me sentindo uma filha de Ares, mas eu não estou com paciência para usar a mer** da armadura.

  A retiro e jogo pro lado e continuo os investimentos contra o maior ciclope que eu já vi na vida.

  Deveria ter uns três metros de altura, suas pernas eram maiores que o resto do corpo.

  Finquei minha espada no calcanhar dele e ele desabou no chão.

  Subo em cima das costas dele e finco a espada no que eu acho ser sua coluna vertebral.

  Ele se reduz a um monte de pó dourado e eu caio de joelhos no chão.

  Mer**! Que dor desgraçada! Acho que eu quebrei alguma coisa...

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Riley Brooklyn Di Ângelo

  Tiro a minha armadura e dou um golpe final no lestrigão que estava me atacando.

  Estava pronta para ajudar Percy quando eu vi, não sei se semideus ou mortal, tentando entrar no chalé de Poseidon, onde Meggy está dormindo juntamente de Rachel.

  Corro na sua direção na mesma hora em que ele consegue arrombar a porta.

  Assim que entro vejo ele próximo ao berço de Meggy, a olhando com curiosidade.

  No canto do quarto vejo Rachel cortando cordas que envolviam... Isabella? Ela não deveria estar em Londres?

  Perai! Onde tá a filha de Rachel?
  Deve estar com Will, mas onde está Will?

  Volto meu olhar para o homem que pegava Meggy no colo e quando o reconheço quase morro de um infarto.

– Daniel? – eu o chamo receosa.

  Ele me fita com seus olhos azuis, iguais aos de Jason.

  Seus cabelos loiros batem no ombro, ele parece bem mais velho do que da última vez em que o vi, quando eu tinha 16 anos, antes de eu ir para o Tártaro e ele morrer. Tudo graças a um maldito ciclope.

   Ele me olha em dúvida e Meggy nos observa sem dar um pio.

– Eu te conheço? – ele pergunta ironicamente e eu sinto meu coração afundar no meu peito.

  Eu nunca confundiria ninguém com Daniel, ele foi minha única família por anos.

  Apesar dos anos, como ele pode me esquecer? Eu sempre senti falta dele e ele nem para se lembrar do meu rosto? Eu nem mudei tanto.

– Solte a minha filha! – eu mando voltando para a posição de ataque.

– Não tão rápido, Riley Brooklyn! – uma voz parecida com a de Daniel aparece atrás de mim.

  Perai, dois Daniel? Eita.

– Quem são vocês? – eu pergunto olhando para o que estava atrás de mim.

– Eu sou Derek e aquele é Daniel. Sabe, seus meio irmãos mais velhos do lado mortal.

  Manhêê! O forninho caiu!

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Susana Brooklyn Di Ângelo

  Arthur me vê de joelhos no chão e vem correndo me ajudar, acho que nunca vi uma pessoa correndo tão rápido assim.

  Ele se ajoelha ao meu lado e tira aquela mer** da cabeça, como é o nome? Esqueci (elmo). Vou chamar de capacete de ferro mesmo.

– Como foi que você caiu? – ele pergunta preocupado olhando para um corte grande na minha perna.

  Penso um pouquinho antes de responder, acho que eu tô meio brisada.

– Cai depois de matar um ciclope – eu explico suprimindo um gemido de dor que queria sair dos meus lábios enquanto ele me ajudava a levantar.

– Por que você está sem armadura? Eu fui bem específico quando disse que você não deveria retira-la em hipótese alguma – ele me repreende quando eu finalmente consigo ficar em pé.

  Estranhei que não tivéssemos sido atacados durante todo esse tempo e olhei ao redor.

  Todos os campistas olhavam sem entender nada para a barreira, que antes estava cheia de monstros que não paravam de brotar do chão, mas agora estava vazia.

  Os filhos de Gaia parecem tão confusos quanto a gente.

  Larissa olha para o namorado em busca de uma explicação, explicação essa que o filho da Terra não saberia dar nem se quisesse.

  Arthur me traz mais para perto dele e nós olhamos ao redor, procurando algo que tenha levado os monstros para o fundo do Tártaro.

  Papai olha para os gêmeos com cara de dúvida enquanto dispensa os esqueletos que ele tinha convocado.

– Onde está mamãe? – escuto Pedro perguntar preocupado e finalmente vejo o medo estampado no rosto de muitas pessoas por ali.

  Aposto que estou mais pálida so que antes.

  Mas, de uma hora para outra, mamãe sai do chalé número três com um homem que eu acho que já vi em algum lugar.

  Ele parece com o irmão de mamãe, só que numa versão mais velha, já o vi num álbum de fotos da minha mãe.

  Papai parece que vai ter um treco a qualquer momento, enquanto tio Percy faz uma careta com um misto de ciumes e felicidade.

  Vejo Isabella sair do chalé logo em seguida, logo ela recebe um abraço apertado de Jacob e em seguida Noah dá um beijo nela, que, meu senhor, vi a hora Jacob pular em cima dele.

  Agora foi a vez de tia Rachel e Meggy saírem do chalé.

  Uma chuva de murmúrios foi ouvida, mas a única coisa que eu fiz foi abraçar Arthur com força.

– Onde estão oa monstros? – um campista se faz ouvir e logo o silêncio se faz presente novamente.

– Eu matei o hospedeiro de Gaia, ele já deve estar sendo julgado pelo próprio Hades – a voz de mamãe soa alta e clara para quem quiser ouvi-la.

– O que faremos agora? – uma campista diferente pergunta.

– Bem, eu não sei vocês, mas eu e minha família iremos para casa – papai responde.

  Finalmente, paz.

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  Podem tirar o fogo do c* porque ainda tem o epílogo.

Beijos♥

Nicole Biatriz★

Os Descendentes (Livro 2) - Da Série Riley BrooklynOnde histórias criam vida. Descubra agora