Capítulo 3

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— Tudo bem, pode aguardar que logo, entraremos em contato! — Negando o pedido.

Os homens se espalham e começam a procurar, abordando os jovens vestidos com as mesmas roupas. O tempo passa e nenhum progresso é obtido.

O responsável pelos seguranças, Danilo, pergunta pelo rádio:

— Cabeça, encontrou o menino na sua área?

— Não, chefe! Nada no meu setor.

— Bico doce, e no seu?

— Tudo limpo, senhor!

— Entendido! E você, Binho?

— Tudo na mesma!

— Não acham isso suspeito?

Mário, concorda:

— Com certeza! Não havia ninguém com ele, nas filmagens...

— Este rapaz deve estar alucinado, você viu o quanto ele estava suando?

— Percebi, ele está bem alterado...

— Bem, fizemos até demais... Vamos acionar a polícia para interrogá-lo!

— Certo!

Um policial à paisana escutou a conversa e disse:

— Olá. Eu me chamo Pedro Alcântara e sou um policial, que sem querer ouvi o que estavam conversando. Qual é a situação?

*****

Pedro é um homem forte, robusto, de baixa estatura, usa óculos de sol e roupa Sport. Ele estava acompanhando o seu sobrinho, que já havia embarcado em seu voo e estava prestes a voltar para casa e curtir as suas férias.

Ele entra na sala e depois de se apresentar diz:

— Eu gostaria de saber o que aconteceu, poderia me contar?

— Eu já falei tudo o que sei...

— Me conte o que houve antes. Qualquer detalhe pode ser de grande ajuda! — O policial solicita uma cópia das gravações das câmeras e puxa um bloquinho de anotações do bolso da jaqueta.

— Certo. Eu vim de carona, com o meu amigo Cesar.

— Ele está aqui?

— Não, já foi para o hospital. Ele é médico, especializado em transplantes de órgãos.

— Poderia me passar o número dele?

— Claro!

— Como seria o relacionamento entre vocês? — Pedro começa a anotar.

— É bom, somos grandes amigos. Hoje tivemos uma pequena discussão, mas nada demais...

— Por causa de quê?

— Ele tentando mais uma vez me convencer a romper o noivado com uma mulher 15 anos mais velha do que eu. Eu gosto muito dela e não ligo para essas bobagens...

— Entendo... E como é o seu relacionamento com o garoto e a mãe dele?

— Nos damos bem, ele me chama até de pai! Sabe como isso é emocionante?

— Sei, tenho um filho de 6 anos. Realmente é muito bom!

— A mãe é uma pessoa muito amável, depois que se conhece bem; me trata muito carinhosamente, com cuidado e ternura, igual a minha mãe fazia. Temos vários anos juntos...

— Qual a profissão de vocês?

— Eu sou bancário e ela é agente imobiliária.

— Certo... Vocês tiveram algum desentendimento recente?

— Não. Fiquei até impressionado por ela me deixar viajar com o seu filho único! — O fato de não saber o que o policial está anotando deixa Klaus tenso.

— As coisas entre eles dois vão bem?

— O senhor sabe, o rapazinho quando cresce, que já se acha homem, o que é que faz...

— Eu também já fui assim... — Eles dão risada.

— Notou algo de diferente recentemente?

— Nada!

— E no seu trabalho?

— Não. Só um funcionário de lá de cima que está afastado, outro respondendo processo e um terceiro que recebeu justa causa.

— Parece que as coisas estão bem agitadas por lá... O senhor está sob o efeito de alguma droga?

— Não. — Responde franzindo a testa.

— Não se ofenda, é protocolo padrão.


Conseguirá o policial descobrir algo relevante ao caso? Qual o envolvimento de Cesar e Tiago?


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