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"Quando você sorri o mundo inteiro para e fica olhando por um tempo. Pois, garota, você é incrível. Do jeito que você é." — Bruno Mars.

Com um som rouco de macho completamente satisfeito, Eduardo segurou o corpo leve de Camila em seus braços poderosos. Ele a estava segurando com tanta força contra seu peito que ela mal conseguia respirar profundamente sem sentir que suas costelas estavam se esmagando. Então Eduardo a colocou no chão, e a olhou profundamente, com seus olhos cheios de fome.

— Eu sou todo seu, Camila. Enquanto eu estiver com você, não haverá mais ninguém na minha vida. E eu espero que para você as coisas também sejam assim. — Seu olhar procurou pelos olhos dela. Ele queria a confirmação.

Então sua boca de especialista desceu novamente sobre a dela em uma série de beijos ásperos e tentadores. O contato leve dos seus dentes no lábio inferior de Camila e o toque aveludado e sensual da sua língua a fez tremer e suspirar.

— Eu amo a sua boca, eu amo sua pele... mas, acima de tudo, eu amo olhar para você.

O rosto de Camila estava tão quente. Como se tivesse uma febre que ele só podia curar. Então ela o agarrou, enterrando as unhas nas suas costas e depois tocando possessivamente sua pele. O corpo dele estremeceu e Camila foi esmagada deliciosamente no chão.

— Diga que você é minha, Camila. Só minha.

— Eu sou sua, Eduardo. Totalmente sua.

Ele tocou os seios dela com as mãos abertas, fazendo-a estremecer.

— Eu fiquei louco quando vi você beijar aquele cara. Eu queria matá-lo de pancada.

De repente, ela ficou imóvel.

— O quê? Que cara?

Os olhos de Eduardo se arregalaram. Inferno! Ele tinha acabado de dizer mesmo aquilo? Não era hora para isso.

— De quem você está falando? — Ela insistiu e, lentamente, o empurrou.

— Ninguém. Me beija, querida. — Ele tentou distrai-la, beijando a área atrás da orelha dela.

Mas Camila o empurrou com força.

— Não. Você disse que eu beijei um cara ontem. Desembucha.

Ele ficou calado, apenas olhando para o corpo dela. Ela cruzou os braços, cobrindo os seios, e deu-lhe um olhar de "não brinque comigo".

— Eu conheço esse olhar. Você está com raiva. — Ele gemeu. — Vamos discutir isso mais tarde, por favor, depois de estarmos cansados de tanto transar. Nós temos muito tempo para falar sobre isso. Eu ainda estou com saudade. — Ele estendeu a mão, querendo para puxá-la para ele.

— Não! Não me toque. Eu não vou deixar você me tocar até que me diga que história é essa. — Ela se levantou e foi para longe. Longe dele.

Eduardo franziu a testa, sentindo-se encurralado e decepcionado consigo mesmo. Diabos! Por que ele tinha mencionado aquilo? Sim, ele estava com ciúmes e furioso, mas ele queria transar com ela até a terra tremer como um terremoto e não brigar.

Ele se levantou e estendeu a mão para ela novamente.

— Querida, não foi nada. Você ouviu errado.

— Eu não ouvi. Você está mentindo! — Fugindo das suas mãos, ela se afastou. — Fale agora, Eduardo.

Os ombros de Eduardo caíram. Ele esfregou a mão na boca, frustrado.

O Bilionário Possessivo (SBI #1)Onde histórias criam vida. Descubra agora