Por trás das câmeras

11) Voldemort vai ficar irritado

Emma admitiu a si mesma no momento em que ela entrou na casa de Zelena que ela não se lembrava que a casa dela era assim tão verde.

― Emma! ― exclamou Killian com um sorriso. Ele bebia num cantil sua eterna (ou não) aliada: cerveja sem álcool. ― Você veio...

― Sim, eu vim. ― ela havia recusado a carona que Killian a havia oferecido ontem, quando descobriu que outros amigos viriam à festa. Ela realmente não queria incomoda-lo. ― Killian, essas são Ruby e Dorothy, amigas minhas. ― Killian cumprimentou elas com sua mão prostética e elas fingiram que aquilo não incomodava.

― Killian Jones. ― disse ele se apresentando. Ruby corou e deu uma risadinha enquanto Dorothy o olhava de forma mais pesada.

― Sabemos quem você é. ― disse a garota masculinizada. Ruby a olhou feio.

― Já te pedi pra não demonstrar ciúmes na frente dos outros. ― sussurrou Ruby, mas Killian e Emma ouviram. Ambos ficaram constrangidos quando as duas começaram uma discussão.

― Quer dar uma volta nesse lugar?

― Quero pra ontem. ― afirmou Emma e ele deu o braço direito pra ela se apoiar enquanto os dois saiam de fininho da lavação de roupa suja.

12321

— Emma, eu adorei a sua maquiagem. — admite Killian. Emma sorri.

— Obrigada, foi a Ruby quem fez o gatinho. Dorothy me ajudou com a trança embutida.

— Hummm, acho que vou pedir umas dicas pra essa tal de Ruby. Eu demoro quase uma hora pra acertar o meu delineador! — Emma precisava admitir que tinha algo estranhamente sexy em um homem admitir sem a menor sombra de vergonha que fazia atividades tipicamente femininas. Era como se ele fosse tão seguro da sua masculinidade que não se importava em talvez ser chamado de boiola por fazer algo que a sociedade não considerava "másculo" o suficiente, como passar maquiagem por exemplo.

Que tesão, ela pensa, mas rapidamente ignora esse pensamento.

— Jurava que alguém como você contratava alguém pra te maquiar. — admite Emma. Killian franze o cenho.

— Alguém como eu? — ele pergunta. Emma cora depois de perceber o que disse. — Como assim?

— Ah, nada... — ela tenta disfarçar o que disse.

— Não, sério, pode dizer. — fala Killian. Emma ergue as sobrancelhas.

— Você não vai ficar chateado? — Killian balança a cabeça.

— Não, eu não vou. — Emma respira fundo.

— Certo. — Emma suspira. — Eu achava que você contratava alguém pra te maquiar, porque já é bem difícil fazer isso com duas mãos, com uma então...

— Capacitista! — Killian a acusa e Emma encara a feição séria dele assustada.

— Você disse que não ia ficar ofendido! — ela exclama quase chorando de vergonha. Killian perdeu sua feição séria e riu.

— Eu sei, eu to de boa, pode falar. — Emma o olhou de olhos ainda arregalados do susto de ter sido chamada de preconceituosa contra deficientes. Ela deu um tapa no braço dele.