EyI - "A mafiosa"

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Eu corria desesperada com minha arma na mão, os desgraçados estavam conseguindo me alcançar, pulei subindo no muro e quando consigo me jogar para o outro lado ouço os muitos tiros e me encolho no chão esperando esses desgraçados acabarem com suas munições então me levanto e atiro atingindo pelo menos três. Eu tinha que fugir dali ou iria morrer, eu só tinha mais um cartucho de bala e olhei para o céu implorando ajuda mais não teria por estar sozinha e não seria presa, não seria mesmo. É chegou a hora da minha morte.

Me levanto e que se dane a vida eu vou morrer hoje, já perdi tudo mesmo e eu não me importo. Pulo o muro novamente ficando sob a mira da arma de pelo menos sete homens, não me importo de morrer então engatilho minha arma e atiro no primeiro e eles se preparam pra atirar quando uma voz grossa grita.

— Não atire! Não atire, eu estou mandando!

O que esse desgraçado quer aqui já não bastou ter chamado a maldita da polícia e me entregar de bandeja para meus inimigos? Ele tomou a frente dos homens e veio até mim me olhando, eu poderia dar um tiro no peito desse infeliz mais vamos ver o que ele quer.

— Abaixem as armas... AGORA!

Gritou me fazendo recuar pelo menos dois passos atrás e os babacas que ali estavam fizeram o que ele mandou. Estevão me olhou se aproximando mais, filho da puta como eu odeio esse homem.

— Inês abaixa essa arma e venha comigo! — sussurrou. — Eu sou a sua única chance de sair viva daqui!

— Mente! O que quer é me jogar na cadeia, não tem pena nem por eu ser a mãe da sua filha. Desgraçado me deixe morrer como o que sou: Uma mafiosa!

Ele me pegou pelo braço sem dizer mais nada e me arrastou dali, mas não antes de eu dar um tiro na perna daquele desgraçado que puxou meu cabelo me dando um tapa na cara. Estevão arrancou a arma de mim e me pegou colocando sobre seu ombro enquanto eu batia nele muito e o xingava até perder o fôlego.

Me jogou dentro do carro e foi aí que percebi que havia algo de errado comigo, ele travou a porta e foi para o outro lado e entrou me olhando, eu senti falta de ar e tossi sangue.

— Merda...

Limpei minha boca com a mão e o olhei, ele estava branco como papel sem conseguir se mexer. Olhei meu corpo e não sangrava tanto mais sentia me afogar em sangue, pressionei a ferida e olhei novamente pra ele.

— Vai me deixar morrer agora por fim?

Ele pareceu sair do transe, ligou o carro e saiu apressado dirigindo como louco e o que me lembro a partir dai foi chegar ao hospital e perder o conhecimento.

As poucas vezes que acordei desde então estava num quarto de hospital, depois em um quarto normal mais eu não conseguia me manter acordada por muito tempo. Não sei quanto tempo havia se passado mais quando por fim consegui me manter acordada o quarto que só havia visto escuro agora estava bem claro.

Olhei para os lados e não conseguia descobrir onde estava mais ao fundo havia o barulho do mar. Será que eu morri? Tratei de me levantar, mas senti dor no meu abdômen e recuei um pouco, me levantei mais devagar indo até a porta da varanda que estava aberta e respirei vendo o mar, olhei ao redor e sabia perfeitamente onde estava, virei e fui até a porta que estava trancada.

— Estevão... Desgraçado abre isso aqui!

Bati até sentir dor e ir até a cama me sentar o que esse desgraçado quer de mim? Olhei ao redor procurando algo que pudesse ajudar a abrir a porta mais não havia nada ali. Ergui a camisola e vi o ferimento muito bem tratado e quase cem por cento, mordi os lábios em completa raiva, ouvi barulhos na porta e me levantei indo para trás dela.

          

— Inês não tente nada ou irá se machucar.

O ignoro e me preparo, ele abre e olha o quarto e eu nem espero pulo nele já o imobilizando.

《Por Estevão 》

Mal entrei no quarto e ela me atacou me imobilizando, ela é pequena mais bate bem forte, segurei seus braços e vou a levando para perto da cama não quero que ela se machuque mais, então a lanço na cama ficando sobre ela segurando suas mãos. Ela é tão linda e furiosa fica mais bonita ainda, ela bufou tentando soltar as mãos. Agora não teria se quer uma chance.

— Me larga Estevão. Me larga!

— Não até você se acalmar e me ouvir!

Ela gritou e eu deixei meu peso cair sobre o corpo dela e a olhei firme dentro de seus olhos.

— Eu não sou sua prisioneira... Estevão está me machucando.

— Não é? Tem certeza? — dou risada.

— Sim desgraçado...

Me aproximei mais e sinto o cheiro de seu pescoço a um mês ela só dormia e eu a olhava com o mesmo amor de sempre mesmo ela sendo uma bandida.

— Você me quer? — ela falou ao sentir meus lábios em seu pescoço.

《Por Inês》

Sentir ele assim com os lábios em minha pele me deixa vencida, bem que dizem que amor e ódio andam lado a lado. Eu o amo e o odeio muito, mas o sentir assim se roçando em mim perco a razão.

— Você me quer? Você ainda me quer Estevão?

Ele levantou o rosto e me olhou nos olhos, o verde que me fez apaixonar-se por ele no momento que o vi e foi a minha perdição amar quem não deveria um federal e uma bandida.

— Eu te quero mais que a mim mesmo sua bandida, roubou minha vida e o que devo fazer com você?

— Você sabe o que tem que fazer Estevão!

Ele me beijou ardentemente, sentia sua língua buscando pela minha e me deixei levar, Estevão foi soltando lentamente minhas mãos que levei a seus ombros e o apertei deixando que ele tomasse todo o ar que havia em meu peito.

— Estevão. Me faça sua! — Sentia seus beijos em meu pescoço. — Me faça sua mulher!

— Você é a minha mulher. Sempre foi e é assim a dez anos Inês.

— Então pare de falar e me ame Estevão.

Sinto seus lábios em meus seios beijando, tomando espaço até os tomar por completo em seus lábios, a como ele é maravilhoso e faz maravilhas com os lábios. O puxo pra mim e o Beijo com saudades, com amor, com muito amor. O viro na cama ficando sobre ele, essa era a hora perfeita pra fugir mais não posso, olho nos olhos dele e só posso ver amor e dou o maior sorriso pra ele retirando a camisola, ele olha diretamente para minha cicatriz levando os dedos e tocando levemente sentando na cama e abraçando meu corpo.

— Bandida...

Pressionou minha cintura contra sua ereção me fazendo gemer e arranhar seu peito descendo as mãos ao seu calção de banho, o puxo pra baixo e aliso sua ereção e ele geme baixinho só pra mim ouvir beijando meus lábios não me deixando pensar se quer no próximo passo. Ele me deitou na cama e tirou minha calcinha, subiu beijando minha perna dando um leve beijo em minha intimidade que me leva a lua estou sensível ao toque, estou sensível a ele.

Estevão sempre soube como me ganhar na cama, na minha vida toda foi assim, ele se encaixou no meio de minhas pernas beijando meu pescoço, colo e seios. Abri um pouco mais as pernas o incentivando a estar dentro de mim e ele se deslizou para dentro de mim com facilidade eu estava molhada muito molhada pra ele. Estevão nunca foi um homem grande e sim o tamanho perfeito pra mim e o que mais importava, grosso do tamanho do meu prazer por ele. Se moveu lento enquanto distribuía carícias por meu corpo me levando ao céu em minutos a como eu o queria pra sempre ao meu lado, mas os nossos caminhos são distintos e muito perigosos.

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