#37 - O homem mais poderoso do mundo

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 Após ser aclamado por suas palavras, foi direto ao novo carro presidencial: o primeiro e único KK da KK Corp. Kim construiu esse carro especialmente para si, tendo este veículo um motor movido a um minirreator nuclear, capaz de fazer o carro chegar até uma velocidade extremamente absurda de 800 MP/H (que corresponde a cerca de 1290 KM/H, graças à força gerada pelo minirreator).

Quebrando o protocolo, ele foi em direção à Casa Branca, em seu carro, cercado pelo exército na vanguarda e na retaguarda. Chegando lá, cumprimentou o agora ex-presidente Barack Obama e recebeu a faixa presidencial. Acenou para o povo e entrou no recinto. De repente, já sentado em seu gabinete, mandou sua secretária pedir para trazer-lhe seus projetos, logo no primeiro dia. Ele disse a verdade em seu discurso. Também mandou criar o Primeiro Congresso Geral dos Políticos Estadunidenses (PCGPE – como Kim dizia), marcado para o dia seguinte.

Michelle entrou no gabinete, enquanto Kim relia seus projetos governamentais. Quando os dois se viram, correram um para o outro e deram um grande amasso. O resto do pessoal ia fazendo uma excursão pela bela construção. Kisuke falou:

– Uou! Que dahora aqui! – Hey, Raitaka, olha esses velhos engraçados nos quadros!

Eles começaram a debochar dos quadros, e assim, quebraram a paz e a concentração do local, onde fora chamada a atenção dos seguranças, que literalmente os enxotaram do local. Era chegada a hora de partir. Eles, com profunda ansiedade, se despediram e foram cada um para o seu respectivo lugar de treinamento. Enquanto saíam da Casa Branca, o celular de Kai recebe uma mensagem, dizendo: "oi, aqui é Michelle. Vão ao aeroporto".

Eles foram ao aeroporto de limusine, que os esperava na frente da sede do governo americano. Lá, estavam reservadas duas aeronaves de luxo, não tão grandes quanto o A380. Eram dois Dassault 7X, que também foi comprada pela KK Corp. Na verdade, as únicas grandes empresas que não foram compradas por Kim são as estatais. As privadas estão todas em posse da KK Corp.

Enquanto Raphael e Raitaka embarcaram na azul clara, Kisuke, Sun e Kai aderiram à aeronave verde clara. E as duas foram para direções diferentes: a azul foi para o Brasil e a verde, rumo à África.

Depois do amasso, Kim teve uma conversa com Michelle:

– Amor, como passou com eles?

– Tudo bem... Mas apareceu um cara estranho enquanto estávamos comendo dias atrás... Ele destruiu seu A380.

– Deixe a aeronave de lado, mandarei construir outra. Conte-me mais sobre este sujeito.

Michelle contou tudo o que havia acontecido, e Kim recebeu uma visita inusitada:

Chuck Hagel, secretário do Departamento de Defesa dos EUA, falando, muito nervoso:

– Senhor presidente... Precisamos de você agora.

A situação era crítica. Kim deixou Michelle sentada no sofá e foi à sala de reuniões. Lá, estavam reunidos todos os senadores do país e mais os secretários de estado. E a PCGPE foi adiantada um dia.

Presidindo a reunião, o Secretário de Defesa começou a falar em um palanque. Atrás dele estava um grande telão, onde oito presidentes estavam acompanhando a reunião por videoconferência. Eram o Imperador Akihito, do Japão; Joachim Gauck, da Alemanha;

Pranab Mukherjee, da Índia; Xi Jinping, da China, Park Geun-hye, da Coreia do Sul; a Rainha Elizabeth, da Grã-Bretanha; Vladimir Putin, da Federação Russa; e Ban Ki-moon, secretário-geral da ONU, representando os demais países. Terminadas as saudações e apresentações, Chuck Hagel, começou:

– Vossa Excelência Kim Knight, viemos discutir aqui sobre a segurança mundial. O senhor tem conhecimento sobre as ocorrências de que pessoas, com poderes extraordinários, têm aparecido em diversas partes do mundo?! Perguntava Chuck e ao mesmo tempo atras dele passava o video, do Capitão Carlos que teve seu navio quase destruido na batalha de Ichirato.

– Sim.

– E Vossa Excelência também sabe que isso representa insegurança mundial.

– Sei.

– Então, o que acha que devemos fazer? Exilá-los?

– Negativo. Muito pelo contrário, devemos defendê-los.

Isso gerou repercussão entre os membros e o secretário-geral da ONU se pronunciou:

– É lógico que você está falando isso para proteger seus interesses, pois você também é um deles! Vimos o que você e seu bando de marginais fizeram na China, e também recebemos denúncias de vários lugares do mundo dizendo que viram pessoas voando em dragões e outros animais de fantasia!

– Dobre a língua! – disse Kim, chateado – Em primeiro lugar, se nós representássemos uma ameaça mundial, vocês já estariam mortos. Diga-me apenas uma vez, secretário, uma única vez em que inocentes tenham morrido nesses incidentes por nossas mãos. Em segundo, liberdade é um direito de todos, como diz na Declaração Universal dos Direitos Humanos. Ou aquilo é simplesmente uma ideia fútil, que não se aplica mais às circunstâncias de hoje?

O secretário da ONU calou-se, mas, desviando o olhar, disse que os demais países membros não iriam aceitar. Kim pronunciou:

– Mesmo sendo contra o mundo e todos vocês, meus amigos, eu acho isso certo e vou lutar a todo o custo. Os que estão comigo, por favor, digam sim.

Os sete líderes de federações declararam estar de acordo, mas Ban Ki-moon arregalou os olhos e disse:

– Todos os outros países membros, com exceção do Estado do Vaticano, declararam que se você prosseguir com esta ideia, as relações diplomáticas com todos estarão cortadas, mas, no momento... Estão neutros.

– Não tenham medo, senhores. Se for guerra o que eles querem, guerra é o que eles vão ter. Minha corporação fornecerá recursos e dinheiro para vocês aqui presentes, sem nada querer em troca. Essa reunião está encerrada.

E o telão se desligou. Nisso, Kim aproveitou para falar de seu novo projeto:

– Senhores, pretendo construir uma cidade paga pela KK Corp que será a cidade do futuro e a nova sede do meu gabinete.

Isso gerou uma grande repercussão dentre os demais. Um senador perguntou:

– Aonde será?

– Entre San Angelo e Midland, no Texas. Vou apagar aquelas cidades do mapa e construir lá. Ela vai ser uma cidade de dez mil quilômetros quadrados.

Gerou grande discussão aquela ideia, e havia mais ou menos dez dos cem senadores o chamavam de louco, e os outros o aplaudiram de pé. Kim, então, decretou:

– Dê duas semanas para que aquela gente saia dali, iremos dar indenizações de acordo com os valores de seus bens.

– Mas uma construção dessas pode levar décadas! – ressaltou o faxineiro do local.

– Meu caro amigo – disse Kim se aproximando – Eu sou um "especial", tenho grandes poderes. Mas muito obrigado por comentar, viu? – disse, cumprimentando-o simpaticamente. E continuou – Então é isso. Todos estão de acordo?

– Sim, disseram eles.

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