Learning to love again.

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Jamie!

Eu havia chegado cansado do trabalho, mas nada que me impedisse de uma sessão de sexo com minha mulher, no banho.

Ver e tocar seus seios que estavam maiores e seu corpo que tinha adquirido novas e belas curvas, era como tocar o céu. E o melhor de tudo, é que nossa sintonia ainda era a mesma, ou até melhor do que antes.

Deixei o quarto apenas para dar uma conferida em Nina, que dormia como um anjo, na companhia de Ariel, que estava em sua pequena aos pés da cama da minha filha. As duas eram inseparáveis até para dormir.

Quando voltei para o quarto, me joguei na cama, esperando que minha mulher saísse do closet e me fizesse companhia.

Ela ainda estava ajeitando os cabelos quando saiu do closet, vestindo apenas uma camisa minha e uma calcinha de renda branca. Aquela mulher queria me deixar louco ou o que? Porque aquilo era sexy demais.

Dakota sorriu para mim, mas parou no meio do caminho, fazendo uma cara de dor, colocando a mão na barriga em seguida.

Entrei em alerta no mesmo instante e pulei da cama preocupado, enquanto ela fazia outra cara de dor.

- Dakota, está tudo bem? Que cara é essa? - Segurei em seu rosto que estava um pouco frio e ela respirou fundo.

- Uhum... Tá tudo bem. Um deles acabou de me dar seu primeiro chute. - E sorriu. - Só foi um pouco mais forte do que eu estou acostumada. Ai... - Colocou sua mão sobre o outro lado da barriga. - Agora acho que foi o outro. - Eu sorri. De felicidade porque meus filhos chutaram e de nervoso porque isso causou dor a minha mulher.

- Vem, deita aqui na cama, talvez melhore. - Ela me seguiu até a cama e se acomodou um meio sentada, meio deitada. E fez outra cara feia.

- Acho que a rixa entre eles por espaço aqui dentro, tá feia. - Riu e segurou minha mão, pousando-a sobre sua barriga. Aguardei e nada de um outro chute aparecer.

- Poxa, porque pararam? - E eu senti algo se mexer sob minha mão.

- Acho que eles gostam da sua voz. - Dakota disse e sorriu. - Continua falando. - Sorri, aproximei o rosto da barriga e dei um beijo.

- Ei bebês. Aqui é o papai de vocês. - Mais um chute.

- Esse é o B1!

- B1? - Perguntei.

- Aham. Abreviação de baby 1. Já que são dois.

- E você sabe onde eles estão posicionados e quem é quem? - Ela assentiu orgulhosa e eu senti outro chute sob minha mão.

- Esse é o B2! - Eu ri.

- Como os bananas de pijamas? - Ela deu uma risada e os dois chutaram mais forte, arrancando outra carranca do rosto de Dakota.

- Dói? - Indaguei preocupado.

- Um pouco por causa das costelas. Mas é normal. Tem dois bebês aí dentro e eles precisam mudar de posição, se espreguiçar e o espaço é pequeno. - Sorriu tranquila. - E acho que eles não gostam da minha risada porque chutaram mais forte.

- Bebês? - Chamei como se eles estivessem na minha frente. E tecnicamente, estavam. Mais um chute, dessa vez, mais leve. - O papai tá muito feliz que vocês finalmente se mexeram. - Sorri abobalhado. - Mas o papai também quer pedir que vocês peguem leve com a mamãe. Vocês vão ficar ai dentro mais um tempinho e ela precisa do apoio de vocês. - Eles não se mexeram mais e pareciam entender o que eu estava dizendo.

- Acho que eles voltaram a dormir. - Beijei sua barriga mais uma vez e sorri.

 - O papai ama muito vocês e não vê a hora de estarem aqui com a gente. - Olhei para minha mulher que sorria e me encarava e beijei castamente seus lábios. - E eu amo você também, meu amor!