|| Capítulo 2.7 ||

4.4K 275 0
                                    

Não havíamos recebido nenhuma notícia do estado da Ali, já estava agonizando com toda essa demora. Todos estavam agonizando.

Eu: A culpa é minha, eu deveria ter levado ela direto para o morro - abaixei a cabeça apoiando ela em minhas mãos.

Carlos: Não se culpe, deveria ter tirado ela desse mundo que eu vivo, eu sabia que seria perigoso mesmo assim não evitei. Eu sou culpado.

Maurício: A culpa não é de ninguém Mathew, muito menos sua Carlos, Oque vocês fizeram até aqui foi tentar proteger Ali do inevitável. - tenta confortar todos nós. Em seguência um médico chega com uns papéis em mão.

Médico: Família da Alisson Petrovan ? - todos nós levantamos- ela chegou em um estado crítico aqui por perder muito sangue, mais graças a Deus, não atingiu nenhum órgão importante, ela está se recuperando, mais está bem. Já está sendo levada para o quarto.

Eu: Quando vamos poder ver ela Doutor ? -.

Doutor: Daqui 5 minutos estão liberados para ver ela, mais é somente um no quarto. Se não ela ficará muito cansada.

Todos concordamos. O primeiro a ir ver a Ali foi Carlos. Em seguida ele mandou eu ir. Ao entrar no quarto vi Ali encolhida naquele cama de hospital, toda pálida. Ela me parecia tão cansada.

Eu: Oie ruivinha - dei um beijo em sua testa.

Alisson: Oie - ela sorri, com um pouco de dificuldade.

Eu: Está tudo bem ? Está sentindo dor em algum lugar ? Precisa de algo ? - comecei a fazer várias perguntas, Oque resultou nela um pouco confusa.

Alisson: Estou bem Mathew, melhor agora - ela sorri. Um sorriso tão lindo, sincero e delicado. E eu fico cada vez mais vulnerável a ela. Dou um selinho nela

Eu: Ok. - seguro suas mãos- temos que falar para seu pai de nós dois, ele não vai gostar de saber que estamos escondendo isso dele .

Alisson: certo, só espera eu sair daqui -.

Fiquei por alguns minutos conversando com ela, depois foi Poliana, a mãe da Poliana, Derek e Maurício. Carlos passaria a noite ao lado dela, enquanto isso íamos para casa descansar, já ia dar 3:30 da manhã, todos estavam exaustos. Não questiono a decisão do Carlos sobre ficar com a Ali, só de saber que ela está bem é Oque importa. Então eu junto aos meninos fomos direto pra o morro.

No alto da favela...Onde histórias criam vida. Descubra agora