Fica

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*Pov's Dylan*

Quando Lunna me ligou e falou o que havia acontecido com a Emmy, não pensei em mais nada a não ser em estar com ela. Fui imediatamente para o hospital e só lá me lembrei de deixar um recado para meu pai dizendo onde estaria. Como imaginei a mãe dela não me deixou passar da entrada do hospital, passei a noite inteira a espera de notícia, mas ninguém me dizia nada, de lá eu não ia arreda o pé, ela é minha namorada, não tem como não se preocupar, estarei aqui para ela o tempo que ela precisar. Ao amanhecer avistei Lunna passar pela portaria, me levantei e fui até ela.

− Lunna!!

− Dyllan! Mas oque.... Você passou a noite aqui? − Ela perguntou surpresa.

− Sim, estou muito preocupado, não conseguiria ir para casa sem saber dela ou vê-la nem que seja por um minuto.

− Então, como ela está? − Perguntou ela ansiosa.

− Eu não sei, ninguém me diz nada e a mãe da Emmy não me deixou passar da portaria.

− Ela oque? Como pode? A Emmy deve esta desacordada para permitir isso. − Disse ela chocada. − Vou entrar, ver como ela está e te dou notícias, também vou ver um jeito de te fazer entrar para vê-la.

Depois de meia hora Lunna me mandou uma mensagem dizendo que Emmy havia acordado, mas sua mãe não saia do seu lado, disse que ela estava bem e melhorando.
Fiquei feliz por ela estar melhorando e ter acordado, mas ainda estava preocupado e a única coisa que passava em minha mente era vê-la. Minutos depois Lunna aparece na recepção e anda em minha direção.

− Dyllan! Emmy está te chamando, ela quer muito te vê. Não tem problema você entrar agora, a Dra Marrie foi chamada na emergência e pelo jeito vai demorar, não perca tempo suba lá correndo. − Disse ela sem fôlego.

− Ah, obrigado Lunna, vou lá sim. − Me virei para ir, mas ela não estava me seguindo.

− Ue, você não vem?

− Não, vou dar esse tempo a vocês e também tenho que esperar uma pessoa. – Ela respondeu sorrindo. − Vai logo Dyllan, está perdendo tempo.

− Ok, tudo bem então.

Peguei o elevador e fui o mais rápido possível para o quarto de Emmy, não bati na porta já fui entrando de tão ansioso que estava para vê-la. O sorriso dela iluminou o quarto quando entrei, só a forma como ela me olhava foi o suficiente para perceber o quanto essa garota me amava. Me aproximei o máximo que pude dela e me certifiquei de que ela estaria bem e logo soube o que realmente havia acontecido.

Conversamos tanto e nos distraímos que nem percebemos o tempo passar, voltei a real quando a porta se abriu e a Drª muito zangada olhou para nós seguida de um homem sorridente de rosto muito familiar.

− Mais o que...o que esse moleque faz aqui??

Pov's Tristan* Pensamento*

Ora.... Ora.... Ora, quem temos aqui, parece que o nosso Dyllan não é o astro para mãe da namorada ou podemos dizer que a doutora não e lá fã do nosso Dyllan Isso está melhor do que eu imaginava. Confesso que eu já estava me irritando de todo esse jogo que estou fazendo, mas as coisas começaram a ficar divertida novamente, já conquistei a coroa e vejo que nem vou precisar jogá-la contra o Dyllan é só alimentar esse desgosto que está a flor pele aqui, mas primeiro, vou continuar fingindo de desentendido.

Pov's Dyllan*

− Mamãe não começa, por favor! Ele é meu namorado e tem o direito de estar aqui como qualquer um. − Disse Emmy com uma voz suave.

− Seu namorado? Seu namorado? Desde quando? Eu não me lembro de ter autorizado esse namoro. – A Doutora falou nervosa.

− Não tem que autorizar mãe, não sou mais uma criança, além do mais, eu o amo e a gente fica com quem nós amamos, eu escolho o melhor para mim, foi assim que você me ensinou.

− Amar? Você nem sabe o que é isso, o que você tem é uma paixonite adolescente igual à que você teve pelo Alex. − Ela Falou como se tivesse lembrado da melhor coisa do mundo. − Esse sim é um bom rapaz, e não um moleque.

− Não é uma paixonite mãe, eu amo o Dyllan está legal? O Alex que a senhora diz ser um bom rapaz, tentou me agarrar a força e me obrigar a fazer algo que eu não queria e o moleque que você diz ser o Dyllan, foi ele quem me salvou e me livrou de ser abusada pelo seu bom rapaz. − Emmy gritou enfurecida deixando todo mundo de olhos arregalados no quarto do hospital.

− Calma amor, você não pode ficar nervosa desse jeito, você está se recuperando e precisa descansar, não era para estar brigando desse jeito com sua mãe por minha causa. Eu vou embora depois nos falamos tudo bem? − Falei dando um beijo em sua testa e me virando em direção a porta, mas Emmy me interrompeu puxando de leve meu braço.

− Dyllan, fica mais um pouco, quero conversar mais com você, você me faz me sentir melhor. − Emmy com os olhos brilhantes de lágrimas sussurrou.

Me curvei para lhe dá um beijo e sussurrei em seu ouvido

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Me curvei para lhe dá um beijo e sussurrei em seu ouvido. − Eu volto meu amor.

− Deixa o rapaz ir embora Emmy, é melhor pois quero conversar com você a sós. − Disse a Drª Marrie que ainda estava parada atrás de mim.

− Não! − Gritou Emmy. − O que tiver para me falar, pode dizer na frente dele, eu já disse, ele é meu namorado mãe.

− Emmy, escuta sua mãe está bem, nos vemos depois. − Falei já andando em direção a porta e parei em frente a doutora.

− Me desculpe se entrei no quarto sem a sua permissão Srª Marrie, mas a senhora permitindo ou não, eu precisava saber se a sua filha estava bem, eu só quero o bem dela. − Falei olhando nos olhos da doutora, na esperança de que ela me aceitasse.

− Você não estava de saída garoto? – Ela respondeu enojada.

− Tenha um bom dia. − Falei a caminho da porta.

− Sinto muito rapaz. − Disse o homem de rosto familiar que apesar de toda confusão que aconteceu na sala, percebi que ele não parava de sorrir, como se estivesse gostando do que viu ou se tudo tivesse sido planejado. Passei pela porta nervoso e nem dei confiança para o homem, caminhei rapidamente pelo hospital até chegar a portaria e lá avistei Lunna de ombros caídos olhando para a porta e para seu celular.

− Você ainda está aqui? − Perguntei curioso

− Estou esperando meu namorado, na hora que eu tinha descido ele disse que já estava chegando, mas até agora.

Namorado ... O homem lá no quarto, agora sei porque o rosto era familiar, era o homem que nos encarava no Grill, o famoso namorado da Lunna.

− Acho que ele já está lá no quarto da Emmy. − Falei serio ainda chateado com tudo que aconteceu.

− O que ?? − Disse ela assustada.

− Se for um moreno de olhos azuis, chegou lá com a mãe dela. − Nem terminei de falar e ela saiu correndo em direção ao elevador. Fui para o estacionamento pegar meu carro, estou derrotado e assim voltei para casa, mas não vou desistir de Emmy. Chegando em casa, precisava muito conversar com alguém, meu pai sempre foi ótimo em dar conselhos.

− Pai?

− Oi filho, como a Emmy está?

− Ela está bem, sou eu que preciso de ajuda!

Senhor do Tempo - Preciso salvá-laOnde histórias criam vida. Descubra agora