Capítulo 25

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Afonso passava as noites dentro do carro parado em frente ao prédio de Luna, não aceitava a ideia de Any, mas Magnus tinha razão, eles precisavam descobrir o por que disso. Já era a segunda semana vigiando e nada da criatura aparecer, ele sendo um caçador já estava achando que tudo não tinha passado de uma infeliz coincidência e que a criatura não apareceria mais. Ele não se sentia bem vigiando ela então decidiu ir embora, quando seu celular tocou


*Ligação*

- Alguma novidade?

- Ainda não Magnus... Acho que nos enganamos, não acho que essa criatura vá aparecer

- O que quer fazer?

- Focar em outra coisa, ir atrás de algo que nos de pistas. Não aguento ficar parado... (antes de terminar a frase Afonso ouviu um barulho muito alto e logo em seguida um clarão)

- Afonso?

- Te ligo depois...

*Fim da ligação*


Afonso seguiu o barulho e ao chegar ao local viu dois carros pegando fogo. Mas o que o impressionou foi que ali tinha uma dupla carregando as vitimas.

- Ainda bem que mais gente ouviu o barulho e decidiu ajudar (disse Afonso ao se aproximar)

- Mas que bom (a mulher olhou para o homem) mais um... Para nos ajudar

- Sim amor, mais um (sorriu o homem) Me ajude a coloca-lo no carro, precisamos leva-lo o quanto antes para o hospital

- Já ligaram para a emergência? (perguntou Afonso)

- Claro! (respondeu a mulher)

Depois que Afonso ajudou o homem a colocar a vitima no carro, a mulher se aproximou lentamente por trás dele com um pedaço da lataria que estava solta do acidente, e no momento em que foi golpeá-lo ele virou muito rápido e acertou um tiro no meio da testa a fazendo cair morta na hora.

- Um caçador? (disse o homem)

- Achou mesmo que fosse cair nesse truquezinho barato (disse Afonso com um sorriso no rosto)

- Não importa, não vai durar muito de qualquer jeito (assim que terminou de dizer o homem atacou Afonso, mas Afonso foi mais rápido e o acertou, o fazendo cair. Nesse momento as luzes piscaram e o homem sorriu) Ele esta vindo, acho melhor correr (o Homem começou a rir e Afonso o acertou o fazendo desmaiar)

Afonso chamou a emergência, amarrou o homem e o colocou no porta malas. Antes de sair enviou uma mensagem para Magnus


*Mensagem*

Me encontra no galpão!

- Afonso


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Assim que Magnus recebeu a mensagem, mostrou a Any e juntos foram encontrar com Afonso no Galpão. Ao chegarem encontraram Afonso em pé em frente o galpão os esperando

- O que houve. Esta tudo bem? (perguntava Any preocupada)

- Eu estou bem, mas aconteceu algo estranho. Venham (os chamou para ir para dentro)

Assim que entraram viram o homem desacordado

- Ficou louco Afonso... (gritou Magnus)

- Olhe de novo (disse cruzando os braços)

- Uma criatura? (disse Any)

- Um Vetala, acabei matando a outra... (Magnus o interrompeu)

- E porque não matou esse também?

- Quando ia mata-lo a luz piscou e ele me mandou correr, disse que "Ele estava vindo" (Any e Magnus o olharam confusos) Talvez consigamos alguma informação, Luna me disse que a criatura apareceu sempre depois de as luzes piscarem (disse Afonso)

- Entendi (disse Magnus tirando o casaco e arregaçando as mangas) Vamos começar!

Após algumas horas sob tortura

- Porque nunca facilitam (dizia Any enquanto enfiava uma faca de serra na perna dele e puxava com força enquanto a criatura gritava)

- Eu verifiquei os corpos dentro dos carros. Porque arrancaram os corações? E para onde iam levar a outra vitima? (perguntou Afonso)

- Vocês todos vão morrer (dizia a criatura rindo) Ele vai acabar com vocês lentamente

- Ele quem? (perguntou Magnus)

- Não sabem quem é "Ele"? Ele é o mais forte de todos nos e veio para nos ajudar a acabar com vocês (dizia sarcástico, ainda rindo)

- Então vocês estão trabalhando juntos, para "Ele"? (continuou Magnus)

- O que acha?

- Eu acho que vocês tem medo dele (disse Afonso, tentando desestabiliza-lo)

- Medo? Porque teria? Ele sabe que podemos prendê-lo a qualquer momento (ria enquanto dizia)

- Como?

Nesse momento as luzes piscaram e tudo que aconteceu a seguir foi muito rápido, a criatura apareceu atrás dele com seus olhos brilhantes e enquanto o Vetala gritava "me desculpe" ele lhe arrancou a cabeça, olhou para os três e a arremessou contra eles, sumindo antes da luz se estabilizar novamente.

- Chame os outros! (disse Afonso olhando para aquele corpo sem cabeça)

EscuridãoOnde histórias criam vida. Descubra agora