Capítulo 20 - Calmaria

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REVISADO

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Olá!

Desculpas por ter demora e por ter errado a publicação no outro dia, mas deu problema no meu arquivo e perdi parte de um capítulo. 

Então refiz sem me lembrar e verificar que ele já tinha sido publicado e publiquei de novo.

Agora segue o capítulo novo.

Muitos beijos pra vocês!!

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Acordei de madrugada e não consegui mais dormir. Fiquei velando o sono de Guilherme que parecia tranquilo e relaxado.

Contudo eu estava tensa e preocupada, pois a dor que eu sentia no meu peito não era normal, mas eu não queria preocupá-lo, tudo podia ser coisa da minha cabeça. Logo era melhor eu guardar pra mim.

O dia amanheceu e eu não consegui ficar mais na cama, fui ao banheiro e me dirigi para a cozinha a fim de preparar um café da manhã pra nós, pois eu não sabia quanto tempo ficaríamos sem nos ver.

Por volta das sete, Guilherme aparece na porta da cozinha todo despenteado e com cara de sono. Lindo, lindo, lindo de morrer:

- Caiu da cama, meu anjo? – Perguntou me abraçando por trás.

- Eu costumo acordar cedo mesmo – respondi me virando para beijá-lo.

- Vamos ter que mudar isso – falou me beijando, abraçando e me levantando no ar.

A partir daí tomamos café da manhã, tomamos banho e fizemos amor de novo embaixo do chuveiro, escovamos os dentes, nos trocamos, fiz minha maquiagem sempre entre abraços e beijos, numa rotina gostosa e apaixonante.

Desejei que fosse assim para sempre.

As nove, Guilherme me deixou na empresa depois de um longo beijo, pois não nos veríamos mais essa semana. Ele só voltaria de Londres na quinta da semana seguinte e isso estava acabando comigo.

Toda hora eu ficava pensando que o que eu estava sentindo não podia ser a premonição da queda do avião dele ou de algum outro problema que foge ao controle da vontade da gente, mas decidi deixar estes pensamentos pra lá.

Entrei na empresa e mergulhei no trabalho. Deixei um pouco de lado o trabalho do escritório e mergulhei no trabalho braçal junto com o pessoal da organização da decoração dos eventos.

Na hora do almoço, Guilherme me ligou para se despedir, pois já estava embarcando e só iríamos nos falar novamente no dia seguinte, pois o voo tinha previsão de mais de dez horas.

Procurei não pensar e voltei ao trabalho.

Por volta da cinco Gil chegou a empresa vindo de São Paulo onde foi para negociar alguns contratos.

- Me dá um abraço? – Gritei assim que o vi entrar.

- Deus me livre, mulher – falou com cara de nojo – olha quanta sujeita tem na sua roupa. Enlouqueceu?

- Não – falei dando risada – estava ajudando o pessoal a organizar nosso material de festa.

- Gastando energia, né? Logo, presumo que Guilherme Delícia não está mais no pedaço. Acertei?

- Viajou para Londres – respondi.

- Verdade, tinha esquecido. Mas vamos deixar o Sr. Delícia de lado e vamos falar de negócios, mas antes a Senhora vai tomar um belo banho.

          

Tomei um banho, rápido, coloquei uma roupa que deixo sempre de reserva na empresa e mergulhei novamente no trabalho.

Gil tinha conseguido alguns contratos novos em São Paulo, sendo que um já estaríamos executando na semana seguinte que era do senador Mário de Castro de São Paulo.

O senador é um homem de sessenta e poucos anos, mas ainda muito bonito, dizem que muito rico, na verdade milionário, e é casado com uma mulher bem mais jovem que ele, mas parece que se dão muito bem.

Fui para casa já era mais de onze horas da noite.

Cheguei, tomei banho, comi umas besteiras e caí na cama num sono só. Não houve tempo para pensamentos e nem angústias.

Acordei já era mais de nove horas. Então tomei um banho rápido, me troquei mais rápido ainda e segui para a empresa.

Por volta das onze da manhã, Guilherme ligou avisando que havia chegado a Europa, mais precisamente em Portugal e que em pouco tempo estaria indo para Londres.

Conversamos muito pouco e quando ele desligou um vazio tomou conta de mim, mas chacoalhei a poeira, a urucubaca e fui trabalhar feliz da vida, pois meu amor estava são e salvo.

A partir do momento que ele chegou a Londres foram muitos telefonemas e várias mensagens. Parecíamos dois adolescentes vivendo o primeiro amor, apesar de que eu acho que é a primeira vez que eu amo alguém de verdade.

O final de semana foi uma correria. Tivemos que trabalhar para dar conta da recepção do senador na sexta-feira.

Até minha prima Celinha entrou na dança, pois veio passar o final de semana comigo e foi junto pra empresa trabalhar. Apesar de que nos divertimos na mesma proporção que trabalhamos.

Gil estava hilário e a turma toda estava animada com a nova fase da empresa.

Na terça-feira, Guilherme me ligou já era mais de meia-noite, horário do Brasil, e parecia muito casado.

- O que foi, meu amor! – Falei assim que ouvi sua voz.

- Estou cansado, meu anjo! - Falou com a voz triste – Acho que não dou mais pra essa vida.

- Que vida? – Perguntei preocupada.

- Longe de você! – Ele falou tristonho.

Aquilo me cortou o coração e ao mesmo tempo me encheu de felicidade, pois era muito bom saber que ele sentia minha fala a ponto de não querer mais viajar.

- Gatinha! O que você está usando? – Ele me perguntou com segundas intenções.

Dei risada pensando que lá íamos nós de novo.

- Um short e uma camiseta de dormir.

- Aquele conjuntinho curtinho cheio de florzinhas? – Ele me perguntou excitado.

- Aquele mesmo! Você gosta?

- Adoro – ele respondeu rouco – adoro, mas vamos ter que tirar, meu anjo. Tem alguma coisa embaixo dele. Uma calcinha? Sutiã?

- Nada! Só ele!

Guilherme gemeu e aquilo quase me enlouqueceu. Sua respiração estava irregular e pesada me fazendo ficar mais excitada ainda. Minha vontade era de ficar nua logo, mas eu sabia que Guilherme queria que eu esperasse e prossegui para provocá-lo.

- Vou tirar agora!

- Não! – Ele disse quase gritando – Ainda não. Primeiro eu quero que você pegue aquele brinquedinho que eu sei que você tem.

Na Paz Do Seu Sorriso - (Concluída)Donde viven las historias. Descúbrelo ahora