quando tudo começa

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um dia qualquer na pacata cidade de albany Texas, sther estava como sempre sonhando na janela, com o que sonhava era um mistério ate mesmo para sua mãe que sempre a observava, sther sua filha primogênita e em particular seu maior orgulho era sua preferida dentre seus oito filhos, sempre muito solicita a ajudando em tudo que pudesse, marry sempre que podia protegia sua filha de tudo que fizesse menção de  machuca-lá, porém naquele dia em especial marry estava preocupada seu marido estava planejando casar seu tesouro, e conhecendo sua filha pouco lhe importaria que fosse um bom partido ela sabia que sther não tinha pressa em se tornar esposa e muito menos queria ter que se submeter a um homem que ela não amasse, sendo assim sabia que enfrentaria grandes problemas.

enquanto marry estava perdida em seu martírio, sther se perdia em sonhos e fantasias era uma boa moça mas era sonhadora de mais, sonhava e suspirava por seu príncipe que não a trataria como uma empregada como via em muitos casamentos, sonhava com o homem que lhe desse amor mas também sua liberdade de ser a mulher independente que sonhava, porém ela sabia muito bem que ele não chegaria, e então ergueu suas muralhas e decretou que ninguém colocaria uma aliança em seu dedo sem antes se tornar digno perante o seu coração.

e com mais um suspiro longo sther decidiu que estava na hora de ir, conhecia seu pai e sabia que ele sempre se zangava quando o jantar atrasava e ela detestava quando isso acontecia sua mãe era boa de mais para ter que ouvir aquelas ofensas tão cruéis de um homem que não merecia um terço dos esforços que sua mãe fazia por ele, então ela simplesmente passou a ajudar sua mãe em tudo que podia e não media esforço para que seu pai não tivesse motivos para se zangar mas em seu intimo ela se sentia impotente por que sabia que sua mãe tinha que aguentar aquilo ela tinha oito filho e uma mulher divorciada não tinha privilégio algum para conseguir um trabalho, então a unica solução era ajudar sua mãe.

na cozinha as risadas eram altas a cumplicidade entre mãe e filha era notável e ate invejável, quando elas estavam juntas era visível o amor da mãe pela filha e vise versa, e essa união era motivo de inveja,discórdia e ciumes entre seus irmãos mas não demonstravam, e foi assim entre brincadeiras e risadas que terminaram o jantar, poucos minutos depois o pai de sther chega como sempre carrancudo de mais para demonstrar afeto.

na mesa de jantar toda a família reunida, todos em silencio, cada um perdido em seu mundo comendo os adultos com mil coisas na cabeça e as crianças simplesmente preocupadas em não fazer barulho para não serem punidas pro seu pai que detestava barulhos alias aquele homem detestava tudo inclusive a família que ele não fazia o menor gosto de ter, e enquanto comia se perdia nas lembranças do corpo de sua amante, enquanto marry se perdia olhando o marido e lembrando do sorriso de seu amor secreto, já sther ahh essa sonhava em cavalgar sem rumo durante o por do sol enquanto seu amado príncipe a esperava no fim da estrada.  

e assim o jantar se passou como sempre tão ou mais silencioso que um velório,as crianças já tinham ido se deitar, restando apenas marry,seu marido,sther e seu irmão, quando o pai de sther se pronuncia

-já é hora de você saber sther

-saber o que?- sther sente um nó em seu estomago,ela sentia que não ia gostar do assunto

-você está noiva, e casa em três meses

-OQUE, eu não vou me casar!!!!!

-você vai, ele é um bom partido é filho de um fazendeiro importante.

-pouco me importa que ele é filho de um fazendeiro, que seja filho do dono do mundo eu NÃO VOU ME CASAR

seu pai apenas levantou,puxou o sinto e bateu em sther como a muito não acontecia,sua mãe entrou em desespero mas não podia se manifestar, então só se calou e chorou vendo sua filha apanhar, e sther se recusava a soltar qualquer som que denunciasse o quando aquilo estava doendo, e ela percebeu ali que por sem mulher não teria voz e suas vontades nunca seriam respeitadas, ela só deixou as lagrimas caírem esse era o único sinal que ela estava sentindo dor,então depois de algumas cintadas doloridas ela a mandou para o quarto e ela foi e chorou por horas a fio e antes de dormir olhou para a lua e disse

-meu príncipe,meu amado não demore a vir, não demore a me achar.

e assim sentindo a dor da impotência e o medo de não conseguir ser feliz ela dormiu com lagrimas nos olhos.   

É proibido te amarWhere stories live. Discover now