NARRADOR.
As duplas estavam formadas e escondidas atrás do ônibus, em frente ao portão do museu, a espera do momento certo de agir.
João: O lugar não é grande. No máximo, em uns quarenta minutos, nos reagrupamos. Lembrando: a primeira prioridade é resgatar Felipe.
Josh: E o George?
João: Quem o achar primeiro tratará de avisa-lo.
João e Jones tiraram os silenciadores do bolso e encaixaram nas armas. Miraram na cabeça dos guardas e puxaram os gatilhos. As balas atingiram em cheio as cabeças fazendo com que os corpos tombassem para dentro.
Jones: Que bom que conseguiram pegar a bolsa de armas antes de fugirem do colégio. - baixou a arma. – O plano seria outro sem os silenciadores.
João: Vamos nessa! - disse sacando sua Magnum.
As duplas se separaram e cada uma se dirigiu em direção ao muro pré determinado. João brecou a corrida para o muro e se agachou perto do saco lançado de dentro do museu à tarde. Ele terminou de abrir a sacola preta e moscas saíram de dentro acompanhadas por um cheiro forte. O conteúdo no interior do saco tratava-se de partes de um corpo humano.
João: Não é o Felipe. - sorriu.
Molly: Como sabe? - encarou o namorado.
João: As duas mãos estão ai. - apontou para o saco e ficou de pé. – Vamos salvar nosso amigo.
João pulou o muro junto de Molly e invadiram o museu, assim como as outras duplas.
Molly: Onde será que ele está?
João: Eu não sei, mas vamos vasculhar cada canto.
Assim que pularam, Eduardo e Bruna deram de cara com um corpo no chão. Insetos e larvas rodeavam o cadáver na área externa do prédio antigo.
Bruna: Está ai há dias. - disse com a mão no nariz na tentativa de conter o cheiro de podridão.
Eduardo: Alguém de fora tentando entrar? - indagou olhando do cadáver para ela.
Bruna: Talvez. - disse analisando o corpo. – Parece um ferimento de faca na cabeça.
Eduardo: Então não foi uma luta. Quem tentaria uma facada na testa durante uma briga?
Bruna: Vamos nos procurar com o que realmente importa: encontrar seu pai.
WINSLOW.
Cruzava o corredor em direção ao quarto do prisioneiro quando escutei a agitação no térreo. Me curvei na beira da estrada e vi os desconhecidos armados...
Corri até o quarto e o invadi. Janet que dormia na cadeira deu um pulo, assim como o velho que cochilava na cama.
Janet: O que foi? - perguntou assustada.
Winslow: Intrusos!
O prisioneiro sorriu. Desgraçado de merda!
Winslow: Janet, saia e avise os outros. - fixei os olhos no velho. – Eu fico com ele.
Janet: Mas senhor... - a interrompi.
Winslow: Agora, Janet!
Janet deixou o quarto às pressas e virei para o prisioneiro.
Winslow: Isso não vai adiantar. - sentei na cadeira antes ocupada por Janet sob o olhar cauteloso de Felipe.
NATALY.
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Zumbis: O Começo do Fim (Rascunho)
HorrorUm acidente de carro muda para sempre a vida de um jovem, que ao acordar do coma, encontra o mundo dominado por zumbis. A nova realidade prova que o mundo pode se superar em crueldade, mesmo após o fim, e os sobreviventes terão que romper todos os...