Capítulo 4

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Oi gente! Desculpem o atraso na postagem! Mas claro, que como eu super trabalho com o sistema de recompensas esse capítulo tá meio que sexy, meio que sensual, então aproveitem e comentem o que acharam (porque eu sou meio que a treva para escrever cenas assim). Gostou muito, tá de rodinhas arriadas pelo Zoran, Maggie e enredo? Indique para os amigos que curtem ;D Ah, não esqueçam de participar do grupo do livro no Facebook, porque novos spoliers serão postados primeiramente lá e depois na página. ;**

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Desafivelei seu cinto sob um olhar apavorado e desesperado. Não sabia se queria ou não aquilo, teria que tentar para saber. Baixei o zíper do jeans e sua ereção gloriosa saltou para fora, sua imagem enchendo minha boca d'água. Era grande, grossa como o meu pulso, adornada por veias saltadas. A cabeça vermelha como um sinal de alerta de que se eu fizesse o que planejava, seria difícil me recuperar, mas eu fiz. Totalmente cansada de me negar e de ser negada, eu fiz o que queria ter feito desde a primeira vez que meus olhos curiosos pousaram sobre Zoran. Baixei a boca sobre aquela cabeça brilhosa e contormei-a demoradamente com a língua, os olhos grudados nos dele. Ele gemeu, empurrando o quadril na minha boca e aceitei de bom grado seu comprimento em mim. Até o talo.

- Eu vou bater o carro, Maggie. E nós vamos morrer. - Era possível, mas eu morreria feliz. E só em forma de cadáver que eu abandonaria aquele sabor e textura erótica naquele momento. Nem mesmo morta. Aquela ereção era o paraíso que eu busquei e só conquistei aos 45 do segundo tempo. Por mim, a prorrogação compensaria todo o desejo contido que lambeu com chamas meu ventre nas últimas horas. 

O carro acelerou, enquanto eu me desdobrava para recebê-lo inteiro em mim. A posição não era nada favorecedora, tive que me ajoelhar no banco onde eu a pouco sentava e ficar de lado, agarrando a lateral do banco do motorista para me equilibrar. Cara, aquilo tudo era tão erótico que eu mal conseguia respirar. E não por estar com a boca ocupada. Cada vez que o pau magnífico que Zoran penetrava a minha boca, o ar esquentava mais, tornava-se mais denso, quase condensado. Eu poderia tocar a aura vermelha de desejo que nos rodeava, sua eletricidade arrepiava os pelos do meu corpo, minha carne trêmeula, sensível sem receber nem ao menos um toque. Aquilo era inédito, nenhum outro homem foi bom a ponto de atiçar os meus fluídos como o loiro alí e o mais engraçado é que ele parecia querer evitar despertar essas sensações, tentava não ser tão fodidamente extraordinário, como se isso fosse de alguma maneira possível. Bonito, forte, másculo e mesmo sem se importar, podre de rico. Isso era mais do que motivo para atrair uma matilha de lobas selvagens, loucas para extraír o máximo de sua essência. Eu as derrubaria, óh Deus, o prazer de vê-las no chão, olhando nos olhos da única mulher que não conseguiriam bater. Sim, é assim que eu adoro as minhas oponentes. Com a cara na lona, com medo nos olhos e a desistência ali,  se instalando em seus sonhadores e ambiciosos corações. Zoran é puro e inesquecível, cada um que tivesse a intenção de arruiná-lo ou ferí-lo, teria a sua cabeça a prêmio.

Chupei com ainda mais intensidade, lutando internamente contra a mulher das cavernas em mim, mas parecia tarde demais. Eu não precisava fazer um boquete para saber que estava ligada terrivelmente aquele cara. Meus lábios abraçavam seu comprimento de torcer os dedos dos pés, apertando-o e sugando-o no primeiro dos núcleos úmidos em que queria deixar a sua marca. 

- Porra, você é maluca? - Ele grunhiu o que parecia um protesto, mas agarrou meus cachos revoltos, voltando a investir com necessidade contra a minha boca. Ousada, deixei a pontinha dos meus dentes roçarem sua carne, jogando o homem do abismo e tendo meus cabelos quase arrancados da raíz. O motor roncou, arrancando outra vez, o coturno enorme afundando no acelerador e nos jogando perigosamente nas entranhas da cidade.  Zoran arquejou, ondulando o quadril tão eroticamente que meu pobre cérebro estaria eternamente danificado por aquela imagem. Sua ereção pulsava como um segundo coração. - Eu vou gozar. Se não quiser, é melhor se afastar. - Chupei com força, liberando um jato longo de sêmem, descendo-o com prazer por  minha garganta. Nada que aquele loiro produzia parecia sujo ou errado, por mais que tivesse feito sexo oral em um carro em 130 km/h, no centro da cidade, dentro de mim, tudo isso parecia estranhamente se encaixar com perfeição. Limpei o restante do líquido dos meus lábios com a língua e voltei para o meu lugar, esperando para a próxima reação. Ele lembrava um deus, a força em seu corpo e a vulnerabilidade em seu prazer. Seu abdómem ainda sofria de alguns espasmos, saltando sob a camisa xadrez vermelha. Deixei a minha excitação piscante de lado e me permiti apreciá-lo por um momento.

O Perfeito OpostoOnde histórias criam vida. Descubra agora