Para as que chegam, assim, caladas
Sem pedir licença nem consolo
As tão famigeradas baratas
Para elas, a melhor parte do boloPor terem me ensinados a se esgueirar
E a se contentar com sobras pequenas
Por terem me ensinado a se adaptar
Para elas dedico os meus poemasTão julgadas... baratas sem vaidades
Vivem do que resta e roem o dinheiro
Que os avarentos guardam no colchãoMais ainda irão se perpetuar pela eternidade
E quando o holocausto nuclear nos destruir por inteiro
Radiativas baratas gigantes sobre a terra reinarã
VOCÊ ESTÁ LENDO
AVE MÁQUINA SOBRE TODAS AS COISAS
PoetryEsse livro de poemas (pós modernos por livre escolha e predestinação) está manchado de óleo e fluidos corporais. Venha descobrir o quanto de máquina existe em você ou o quanto de humano ainda lhe resta.