Olar galeri!!
Sorry pelo hiatus rsrs
Bloqueio de criatividade + escola + prova e + prova... foda. Num dá nao.
MAS AGR OTODEVOLTA YEEEEEY!!
Boa leitura! <3
{Fic também no Spirit}///////////////////////
No capítulo anterior...
"Novamente, ele sente a minha presença e me abraça dormindo. Eu me aconchego em seus braços e logo adormeço, sorrindo. Eu dormi, sorrindo."Acordo assustado com o telefone de JungKook tocando e me sento na cadeira de rodas com dificuldades para atender. Como demoro, não consegui atender a tempo e o telefone para, logo tocando novamente, então atendo.
JungKook, por que não atende a merda do celular? Tava dormindo??
Sim, ele ainda está dormindo e oi mamãe.
Ai, meu bebê!! Me desculpe! Tava dormindo? Desculpe atrapalhar seu sono, bebê!
Não, tudo bem, mamãe. Já dormi demais.
Liguei pra avisar que vou demorar mais um mês para voltar. Você vai ficar bem? Ai a mamãe tá tão preocupada...
Tudo bem, mãe. JungKook cuida bem de mim, e fica tranquila, eu tô realmente bem.
Ai, meu querido! Espero que esteja bem mesmo.
Eu estou. E vê se se diverte um pouco na viajem. Eu sei que você está a trabalho, mas vê se curte um pouco. Não precisa ficar preocupada comigo, não sou mais um bebê.
Mas continua sendo o meu bebê. Bom, eu vou tentar, amorzinho! Beijo e melhoras, manda um abraço pro JungKook!
Okay, beijo! Tchau e te amo!
Coloco o telefone de volta ao gancho e vou até o sofá novamente. Devido a minha dificuldade de sair da cadeira, JungKook acorda lentamente e logo se assusta quando se depara comigo.
- Jimin! Você não pode fazer esforços, já te disse! Tem que pedir minha ajuda quando for levantar ou sentar na cadeira. - diz me ajudando a sentar direito na cadeira de rodas.
- Desculpe, eu só fui atender o telefone. - digo arrependido.
- E quem era?
- Mamãe. - digo e ele arregala seus olhos profundos de vários significados me deixando perdido por alguns segundos em seu olhar - E-ela ligou pra falar que vai demorar mais um mês para voltar pra cá... - gaguejo e brinco com os dedos da mão.
- Sério? - pergunta e assento com a cabeça. - Que bom. - diz e olho para ele confuso que logo corrige: - Q-quer dizer, v-você é uma companhia para mim. Nunca foi um problema e muito menos um incômodo, então por isso disse que é bom. Mas acho que só eu diria isso. - diz e vai para a cozinha. - Quer comer?
- Eu vou no banheiro rapidinho, já volto. - digo e logo paro quando estou prestes a sair da cadeira de rodas, a qual eu havia esquecido.
- Jiminnie, acho que você ainda está de cadeira de rodas. - diz vindo me ajudar enquanto faço um sorriso sem graça rindo de nervoso olhando para ele. - Você ainda não se acostumou mesmo com seu estado. - diz me levando ao banheiro.
- É, pois é... - digo e chegamos no banheiro.
- Bom, no que você precisa mais de ajuda? - pergunta parado a minha frente.
- É... acho que só pra sentar no vaso mesmo.
- Okay. - diz e me levanta da cadeira me colocando no vaso, já quase tirando minhas calças um pouco inseguro ou constrangido, pelo que deu para perceber.
- N-não! - repreendo-o e ele para imediatamente o que estava fazendo. - P-pode deixar que isso eu consigo fazer, muito obrigado. - digo isso, mas na verdade, queria que continuasse o que estava prestes a fazer.
- Tudo bem, então. Quando terminar, me chame para eu te colocar na cadeira de novo. - diz e assento logo fechando a porta do banheiro.
Finalmente um tempo sozinho, não que seja ruim passar o dia inteiro com ele. Ele é ótimo como ser humano. Eu sou uma companhia para ele? Não acredito. Parece que ele sempre está incomodado. Mas não devo pensar assim. Ele está usando todo o seu tempo para mim. Ele está o tempo todo disposto a mim. E eu o conheci há pouco tempo. Há muito pouco tempo! Ele é meu psicólogo e está cuidando de mim. Por que ele cuidou de mim ao invés de um parente meu? Ainda não tinha parado para pensar nisso. Bom, pelo menos há alguém. Alguém de muita boa alma e beleza.
- Jiminnie? Morreu no banheiro? - pergunta Kook através da porta.
- Não, besta! - digo enquanto rio. - Fiquei esse tempo todo sem cagar, devo tá enfezado até. - escuto sua gargalhada gostosa e curta.
- Tudo bem, eu deixo você cagar. Só me chame depois que terminar, mas bem depois mesmo porque iria morrer sufocado. - dito isso, dá outra risada e eu também.
- Cala a boca! Se for assim, eu me viro pra sair do banheiro. - provoco.
- "Cê" num vai sair dessa coisa sozinho, não, tá bom? - diz num tom de voz mais séria, mas sei que não está me dando bronca.
- Claro, pode deixar! - digo num tom brincalhão.
Logo após que ele sai de trás da porta, quando ouço os passos indo para mais distante, grito seu nome.
- KOOKIEEEEE!!
- OOH CACETE, ACABEI DE IR AÍ! ''PERAÊ'', TÔ ''INO''! - ouço ele gritar e fico rindo baixo atrás da porta.
Até que não aguento mais segurar a risada porque ouço o barulho de coisas caindo e JungKook reclamando.
- OOH DEMÔNIO, TEM QUE CAIR TUDO MESMO?? TENHO QUE AJUDAR O MENINO LÁ, UNIVERSO DO CARALHO! - ouço ele gritar de fundo.
Espero mais um pouco e então ouço o barulho da porta abrindo e JungKook se depara comigo dando gargalhadas e morrendo sem ar de tanto rir.
- Que foi menino? - pergunta confuso.
- HAHA É QUE HAHA É Q... HAHAHA SOCORR KKKKKKKKKKKK - tento dizer entre risadas.
- Meu deus menino, ''cê'' tá vermelho que nem pimentão. Vamos, tenho que te ajudar. - diz indo em minha direção.
- É QUE EU NÃO TERMINEI KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK - disse o que finalmente estava tentando dizer entre risadas.
- Ah vai tomar no cu! - disse e logo depois tampa a boca percebendo o que disse, então paro um pouco de rir.
- Nossa, Jeon JungKook fala palavrão, hein... que feio! Não pode falar palavrão perto do seu paciente preferido. - brinco e volto a rir.
- É sério, daqui a pouco a gente tem que ir pro consultório, não brinque. Assim que terminar, me chame. Você tem que comer ainda e se arrumar.
- Ué, por que a gente tem que ir pro consultório? - pergunto confuso.
- Eu tenho outros pacientes, e um deles, a consulta é às 1h da tarde, ou seja daqui a pouco.
- Aaaah, verdade, faz sentido. - digo esclarecido.
- Não demore tanto, por favor. - diz e sai do banheiro.
- Tá bom.
Acho que o deixei irritado... legal. Nunca o vi irritado, ele tá sempre tão calmo... foi uma nova experiência. Uma experiência em tanto! Amei ver ele irritado. Acho que gosto de provocar ou irritar as pessoas... é, pode ser isso.
Depois de algum tempo, termino o que estava fazendo e chamo JungKook para vir me ajudar.
- JungKoooooook! - grito seu nome.
- "Peraê!" - ouço ele falar mais distante.
Ele abre a porta e vê que já estou vestido e tentando sair da privada para ir à cadeira.
- Vamos lá, você vai ter que me ajudar um pouco também, sou fraco. - diz tentando me colocar na cadeira.
- Não te acho nem um pouco fraco. - digo isso e ele olha para mim e olho para ele.
Uma troca de olhares profunda, onde horas parecem poucos minutos e minutos parecem poucos segundos. Me perdi completamente em seu olhar. Seus olhos negros tão brilhantes e tão profundos que é capaz de se ver o universo neles, estrelas reluzentes, planetas. Onde me sinto quando olho para ele: em outro planeta. Ficamos minutos só nos olhando, quando eu tomei uma decisão impulsiva até demais. Não aguentei passar vontade, não aguentei ficar só olhando e não poder fazer nada, não aguentei ficar naquela aproximação paralisado, eu precisava fazer algo. Foi quando eu fiz. Fui me aproximando cada vez mais até nossos lábios se encaixarem e fazerem uma doce dança, uma valsa. Parecia só um simples toque de lábios, mas para mim, não era nada disso. Significava tudo aquele simples toque. Aquilo fez meu coração palpitar, meu estômago revirar, minhas bochechas esquentarem. Ah, as borboletas...! Aquilo fez eu me apaixonar.
Mas eu parei. Não que eu não quisesse continuar, foi contra vontade. Afinal, o que estava fazendo era errado.
- Desculpe, e-eu não sabia o que estava fazendo. Eu p-prometo não repetir. - gaguejo não conseguindo olhar para ele, extremamente envergonhado.
Mas então ele me surpreende. Ele volta a me beijar de um jeito mais feroz, como se necessitasse daquilo. E eu, correspondi, é claro. Durante o beijo, ele me coloca na cadeira e por fim, finaliza o beijo.
Ofegantes, isso, com certeza, foi o melhor momento desde que estou em sua casa.
- Jimin, é... e-eu não posso me apaixonar por você, realmente não posso. Mas eu não cumpro ordens. Não posso, mas vou. - diz olhando atentamente em meus olhos e volta a me beijar novamente. Dessa vez, um beijo mais curto. E sai do banheiro.
Fico completamente paralisado, sem saber o que fazer, sem palavras, boquiaberto, sem respirar. Encosto a ponta dos dedos nos lábios e sorrio. Finalmente um sorriso verdadeiro. Eu estava feliz, muito feliz. Contente, alegre, realizado, relaxado, tudo isso até demais. Me senti nas nuvens, solto no universo, sem gravidade, totalmente leve, em outro planeta.
Então, fui para a cozinha, onde JungKook se encontrava fazendo o almoço. Com certeza ficou aquela atmosfera constrangedora, onde se eu o olhasse, minhas bochechas iriam queimar como se estivessem perto do fogo e não conseguiria conter o sorriso.
Ele se vira para mim com um sorriso de orelha a orelha, com as bochechas coradas. Ai que bonitinho ele tá corado e tem dente de coelho!
- Tá com fome? - pergunta e assento com a cabeça. - O que quer comer? Tem pão, omelete, café, leite, suco de laranja e frios.
- Hm... pode ser café e pão com frios. - digo.
Após "fazer meu pedido", JungKook o trás e senta à minha frente e comemos em silêncio. Quando termina, e eu também, se levanta e leva as louças à pia.
- Vou me arrumar para ir. Você precisa de ajuda pra se arrumar? - pergunta.
- Não precisa, não. Pode ir, eu me viro.
- Tem certeza? - pergunta e afirmo com a cabeça, e então me olha desconfiado.
- É sério, pode ir. - digo e ele chacoalha meus cabelos e sai da cozinha.
Também saio da cozinha e vou em direção ao quarto de hóspedes, onde ficavam meus pertences. Fui tentar trocar de roupa sozinho, mas, infelizmente, não dá. Com a coluna lesionada, dedos da mão quebrados, o antebraço ferido e a canela quebrada... realmente não dá. Então chamo JungKook.
- Eu disse pra você que não dá pra se trocar sozinho desse jeito. - diz vindo me ajudar.
Faço gestos como um bebê, o que faz ele a apertar minhas grandes bochechas e bagunçar meu cabelo. Então ele tira minha blusa e paralisa por um minuto, olhando para minha barriga, eu acho. Balanço a mão na frente dos seus olhos, o chamo, e nada. Até que estalo os dedos perto de seu ouvido, que é quando ele "acorda". Isso foi muito estranho. Ele paralisou por completo. Por que? Estava me secando?
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Continua...///////////////////////
FUI EMBORA ANTES QUE TAQUEM EXPLOSIVOS NA MINHA CASA!
É isso ae galeri, espero que tenham gostado e me desculpem por qualquer erro!♡
2bjo e até o próximo capítulo <3
{Fic também no Spirit}
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Hard Times | pjm+jjk (HIATUS)
FanfictionTudo na vida de Park Jimin estava dando errado. Desde a morte do seu pai até suas tentativas de suicídio; acidentes e mais acidentes. Jimin, o garoto suicida, passa a ser socorrido por Jeon JungKook, um terapeuta esperançoso, o que o garoto Park não...