Puta que pariu. Eu era importante. Meu coração se encheu de felicidade ao pensar
naquele momento algumas noites atrás, quando Wes admitiu ter trocado o nome da
personagem principal do seu filme por minha causa. Ele mudou até a aparência dela. Ela
se chamaria Allison e deveria ser uma mulher pequena e magra, loira de olhos azuis.
Com certeza não uma beleza rubenesca, peituda e de cabelos pretos, como Gina
DeLuca... e eu.
Eu não tinha certeza do que pensar ou como processar essa informação.
Concordamos em não nos envolver. Apesar de que, para ser sincera, tinha que admitir
que estava envolvida com Wes. Definitivamente. Será que eu o amava? Eu achava que não.
Esse tempo todo, fiquei tão focada em não me apaixonar que a opção de abrir meu
coração para ele não apareceu.
O zumbido do meu telefone me tirou do ciclo infindável de “e ses” que eu vinha
enfrentando a respeito de Wes e eu nos tornarmos um casal de verdade. Na realidade,
não era uma opção. Ele sabia e eu também. E isso era o bastante.
— Alô — atendi ao ver o nome de tia Millie na tela.
— Oi, boneca. Como é que a vida luxuosa está te tratando? — Sua voz estava repleta
de humor, mas apenas me fez lembrar minha verdadeira posição. Eu tinha sido
contratada para fazer um trabalho. E esse trabalho me proporcionou uma vida de luxo...
pelo período de um mês. Não era minha, e nunca seria. Suspirei alto ao telefone. —
Algum problema?
— Não, tudo bem. O que houve? — Peguei uma mecha de cabelo e observei as
extremidades, procurando pontas duplas. Estava na hora de cortar.
— Estou ligando para falar sobre o seu próximo cliente, querida.
Eu podia ouvir o farfalhar de papéis e o barulho das unhas batendo no teclado
quando ela estalou a língua.
— Você vai para Seattle! — Eu nunca estivera lá. Poderia ser divertido, pensei,
enquanto ela continuava: — Esse vai ser interessante. Alec Dubois é o nome do cliente.
Trinta e cinco anos, alto, moreno e bonito. Se encaixa no perfil, mas é meio esquisito.
Eu me abstive de comentar. Tinha achado todo o processo esquisito até conhecer
Wes. Então percebi que era possível que homens legais, amáveis e normais precisassem
de uma acompanhante por algum motivo, e, nessa circunstância em particular, eu estava feliz. Sem ela, eu jamais o teria conhecido, e ele era alguém que eu definitivamente
considerava significativo. Ele era importante para mim também, embora eu ainda não
tivesse dito isso a ele.
— ... a escolheu pelo site no dia seguinte em que enviei você ao sr. Channing. E me
fez prometer que você ficaria com ele pelo próximo mês.
Encolhendo-me, eu me virei, peguei um cobertor na cadeira e me enrolei nele.
— Ele é um pervertido?
Millie riu tão alto que tive de afastar o celular do ouvido.
— Não, minha querida! Ele é um artista. Você vai ser a musa dele. Bastou uma
olhada nas suas fotos para ele dizer que precisava tê-la em sua nova série, Amor a óleo. —
Eu podia ouvi-la digitando, em seguida meu celular apitou, informando que uma
mensagem havia chegado.
Coloquei-a no viva-voz e li o e-mail que ela me enviou.
— Santa Mãe de Deus! — Todo o ar deixou meu peito.
— Ele é um pedaço de mau caminho. Tanto quanto o sr. Channing, mas o tipo
oposto dele. Cabelo escuro, olhos escuros, estatura mediana. — Balancei a cabeça,
entorpecida pela foto de Alec Dubois, o artista, na tela. Não havia nada de mediano
naquele cara. Ele era praticamente sósia do Ben Affleck. Só que tinha o cabelo comprido,
preso em um pequeno coque no alto da cabeça, e um combo barba-bigode. Eu mal
podia esperar para ver o comprimento de seu cabelo. Em uma palavra? Incrível.
Respirei fundo e soltei o ar lentamente para aliviar um pouco o calor que me
envolveu.
— Então, hum, o que ele quer que eu faça como sua musa?
— Não tenho certeza. Sei que ele faz obras de arte incomuns. De todos os tipos. E
valem centenas de milhares de dólares. No entanto, se você tirar a roupa, ele vai pagar
mais. Ponto. Se fizer sexo com ele, e, por Deus, que mulher não gostaria — ela riu —,
ele vai pagar direto para você o adicional de vinte mil.
— Ele pode exigir que eu tire a roupa? — perguntei, de repente me sentindo suja.
Imediatamente, quebrei a cabeça tentando me lembrar do contrato que assinei.
— Não, não, não, isso não faz parte do contrato. Mas ele mencionou o assunto
quando reservou você. Expliquei que custaria mais vinte e cinco por cento sobre a taxa e
que isso só aconteceria se você concordasse. E, tecnicamente, ele não pode tocá-la
sexualmente.
Vinte e cinco por cento eram vinte e cinco mil dólares.
— Sério? Eu vou ganhar vinte e cinco mil dólares a mais se o deixar me pintar nua?
— Não, boneca, você vai ganhar vinte mil. A Exquisite Acompanhantes de Luxo
recebe vinte por cento da sua comissão. Isso significa que cinco mil vêm para nós e vinte
para você. — Encolhi os ombros, sem ligar muito. Eu planejava tirar a roupa. Esse extra
de vinte mil me ajudaria a chegar mais perto do objetivo final. No mínimo pagaria o
financiamento estudantil da Maddy, que não havia sido quitado em seu primeiro ano na
faculdade.
Deus, o cara era sexy. Sempre estava bonito, mas havia algo em vê-lo arrumado que eu
curtia. Talvez despi-lo fosse o que eu mais gostasse.
— Chegou cedo. — Eram apenas duas e meia da tarde. Saí da piscina e me sentei na
borda.
Wes parou de avançar em minha direção e estacou bem na beirada da piscina. Seu
olhar estava em mim, mas não em meus olhos. Examinou meu corpo com aquelas
esmeraldas, o olhar tão quente que eu praticamente podia senti-lo passar pelos meus
seios, minha barriga, minhas coxas. Observei enquanto ele tirava os sapatos e deixava o
paletó cair no deque. Como se estivesse dando a deixa, me inclinei, apoiada sobre as
mãos. Arqueei as costas sugestivamente e empurrei os seios em direção ao céu, deixando
a cabeça cair para trás. Minhas pernas se abriram um pouco para me equilibrar. O
pequeno biquíni não deixava quase nada para a imaginação, e, quando levantei a cabeça
para ver se meu showzinho estava funcionando, ouvi o som de um mergulho.
Completamente vestido, Wes deslizou através da água. Era como um tubarão escuro
nadando em direção a sua presa.
Ele chegou à borda da piscina rapidamente. Seu corpo emergiu como se ele fosse
uma espécie de deus da água. Inclinei-me para a frente, agarrei sua gravata molhada e o
puxei para o meio das minhas pernas. Suas mãos foram para os meus joelhos e os
separaram.
— Isso foi impulsivo — eu disse contra seus lábios, ainda sem beijá-lo, apenas
permitindo que a água da piscina escorresse entre nossas bocas.
— Você acha? Então vai adorar isso. — Sua boca grudou na minha, a língua
buscando entrada. Wes me beijou como se não tivesse outra chance, como se estivesse
faminto pelos meus lábios. Eu sabia que estava faminta pelos dele. — Fiquei pensando
no seu gosto a porra do dia todo — ele rosnou antes de deslizar a língua entre meus
seios. Passou os dedos nos provocativos triângulos do meu biquíni e empurrou o tecido
para o lado, expondo meus mamilos, que prontamente endureceram com a mudança de
temperatura. — Eu sonho com estas belezinhas — ele disse, tocando a ponta com a
língua antes de colocar um deles dentro da boca. Soltei um gritinho conforme minhas
mãos subiam até sua cabeça para segurá-lo contra mim.
Ele continuou a sugar até me fazer apertar seu corpo no meu, tentando encontrar
algum atrito. Quando ele me deixou à beira do orgasmo apenas brincando com meus
seios — algo que ele adorava fazer —, me empurrou para trás. Deitei no concreto
gelado, o frio atingindo meus ossos. Seus dedos habilidosos encontraram os lacinhos na
lateral da calcinha e os puxaram. Ah, cacete. Ele ia fazer aquilo ali mesmo, à luz do dia.
— Wes — adverti, mas sem muita força. Eu estava longe demais, em uma névoa de
desejo, para impor muita resistência. Se a sra. Croft viesse até ali, apenas seguiria seu
caminho. Ela era pura classe. Eu, nem tanto. Wes mordiscou a parte interna das minhas
coxas enquanto tirava minhas pernas da água, apoiando meus pés na beirada da piscina,
deixando-as dobradas num ângulo de quarenta e cinco graus. Então, com as mãos sobre
meus joelhos, escancarou minhas pernas como se fossem as asas de um pássaro se preparando para voar. E eu voei, no segundo em que sua língua tocou o feixe de nervos
sensíveis. Minhas mãos foram diretamente até sua cabeça para mantê-la no lugar. Ele
pegou as duas, colocou-as no chão e as empurrou para debaixo da minha bunda.
— Sente-se sobre elas, sem me tocar — repreendeu. Ah, então era assim que as
coisas seriam... Ele queria controle total. Caramba, isso significava que ele me levaria
além do limite e me faria gozar várias vezes. Ele já tinha feito isso antes, me dando tantos
orgasmos que quase desmaiei montada em seu pau. Foi a experiência mais sensual da
minha vida. Até agora.
Com a ponta dos dedos, ele me abriu e usou a língua para me tirar de órbita. Depois
do primeiro orgasmo, ele se abaixou mais, segurando minhas pernas abertas e gemendo
contra minha carne molhada. Suas palavras seguintes foram uma espécie de cântico
erótico.
— Devorando você. Provando você. Chupando você. Mais. Mais...
Ele rosnou baixinho.
— Cacete, Mia, eu poderia fazer isso o dia inteiro. — Ele trincou os dentes antes de
sugar meu clitóris com força. Cheguei ao segundo orgasmo. Tremi por completo até
que Wes segurou minha cintura, levantou meu corpo mole e me puxou de volta para a
água.
O choque sacudiu meu sistema. Meus nervos estavam pegando fogo, enquanto os
arrepios do orgasmo começavam a se dissipar. Antes que eu pudesse me afastar, ele
colocou minhas pernas ao redor de sua cintura e minhas costas contra a borda da
piscina.
— Vou te comer de um jeito que você não vai esquecer, linda. Vou fazer você me
sentir mesmo depois que já tiver ido embora. — Ele me penetrou com força. Não sei
quando ele fez isso, mas sua calça estava flutuando pela piscina, lembrando uma arraia no
fundo do mar. Wes ainda estava completamente vestido na parte de cima, com camisa e
gravata. Agarrei-me ao tecido molhado quando ele entrou em mim. O cântico começou
novamente. Acho que ele nem sabia o que estava falando. Mas eu sabia, e guardei cada
palavra, deixando que as frases ficassem gravadas em minha memória para que eu
pudesse voltar a esse momento sempre que precisasse de Wes... sempre que sentisse
saudades dele.
— Eu estive aqui. — Impulso. — Juntos. — Impulso. — Trepando. — Impulso. —
Adorando isso. — Impulso. — Lembre-se de mim. — Impulso.
— Lembre-se de mim — ele disse de novo, mais alto, me penetrando fundo e
atingindo aquele ponto em meu corpo que me deixou prestes a ter o mais forte e longo
clímax da minha vida. Gritei. Meu corpo não era mais meu. Minha voz não era mais
minha. Gozei com sua boca na minha, sua língua me acariciando dentro e fora. Ainda
estávamos unidos quando ele me levou, encharcada, para seu quarto e me deitou na cama.
Ele me deixou apenas por tempo suficiente para tirar a gravata e a camisa e depois se
deitou sobre mim. Abriu minhas pernas e penetrou a fenda inchada e sensível mais uma
vez. Conectados.
Então, ele não me comeu. Fez amor comigo lentamente, de um jeito dolorosamente
doce.
— E aí, vadia! Há quanto tempo. — A voz da minha melhor amiga, Ginelle, soou ao
telefone não apenas dura, mas com uma pitada de genuíno aborrecimento.
— Estava trabalhando, sua vaca — tentei, mas não consegui.
— Sei, ãrrã. Suponho que cavalgar no pau do Wes possa ser chamado de trabalho
— ela replicou, com uma pequena nota de humor na voz. Minha amiga estava me
perdoando.
— Nem todas nós temos talento e sabemos dançar como uma deusa — retruquei.
— Verdade... — ela disse, alongando a última sílaba.
— Estou com saudade. — Minha voz tremeu e eu desejei me estapear por trair a
emoção.
Um suspiro profundo veio do outro lado da linha.
— Também sinto falta da sua cara feia. Levo muito mais cantadas quando você está
por perto. Sabe como é, né? Já que eu sou a mais bonita. — E... estávamos de volta ao
status de melhores amigas para sempre.
— Como está o meu pai? — perguntei, com medo de ouvir a resposta.
— Melhor. Ainda não acordou, mas saiu da UTI, o que é um bom sinal.
Era bom mesmo. Significava que ele iria sobreviver, embora não estivesse curado
ainda.
— Os médicos disseram algo sobre por que ele ainda não saiu do coma?
— Eles não me dão muitos detalhes, Mia. Tecnicamente eu não sou da família. Você
sabe disso.
Suspirei. Ginelle era mais minha família do que os parentes que eu tinha por parte de
pai e mãe. Ela era a única amiga em quem eu confiava.
— Obrigada por cuidar dele por mim. Como está a Maddy? Só falei com ela uma
vez, e rapidamente, no intervalo entre as aulas. Parece que a carga horária dela é
superpesada.
— É, sim. E ela está estressada por causa de dinheiro também. As contas estão se
acumulando. Quer que eu dê algum dinheiro a ela?
— Não, não! Eu tenho dinheiro. Bom, vou ter bastante daqui a uma semana. O
suficiente para mandar um pouco para ela pagar as contas e comprar comida. E logo vou
ter muito mais! Só preciso pegar um avião na semana que vem, e cem mil dólares vão cair
na minha conta. Aí vou ter a chance de ganhar mais vinte mil, que serão só meus.
— Como você vai ganhar esse extra? — Eu a ouvi tragando o cigarro. Devia estar
aproveitando para fumar no fim da sua hora de almoço.
Roí a unha do dedão e olhei para a borda irregular.
— O próximo cliente é um artista. Vou ser a musa dele ou alguma merda assim. Ele
quer que eu pose nua. Se eu aceitar, ganho um extra de vinte mil.
Pude ouvir Ginelle bufar ao telefone.
— Porra! Eu tiro a roupa todo santo dia e não ganho vinte mil. Peça para a tia Millie
me agenciar. Vou ganhar uma grana preta! — Ela pigarreou ao telefone e eu ri. Gin
nunca deixaria Vegas.
Era tão bom conversar com a minha amiga. Ela me fazia lembrar tudo que eu era,
onde estavam minhas raízes e que ainda era a mesma garota. Mesmo vestida como uma
Barbie, interpretando o papel de uma acompanhante-troféu, eu ainda era Mia Saunders.
A garota que criou a irmã desde que ela tinha cinco anos, que cuidou de si mesma e que
iria salvar a vida do pai... mais uma vez. E eu esperava que fosse a última. Eu só queria
que, quando ele acordasse e percebesse o que tinha feito, o que acontecera devido a suas
próprias escolhas, realmente aprendesse a lição. Buscasse ajuda para o problema com a
bebida. Fizesse terapia. Eu tinha dado a ele uma série de informações sobre programas
gratuitos, além de panfletos e folhetos do AA. Talvez, quem sabe, dessa vez ele pudesse
enxergar os erros que cometera.
— Você vem para casa? — Gin perguntou enquanto eu pegava o vestido que usaria
no evento desta noite. Wes me levaria a uma festa com o elenco do filme. Parecia
divertido. Eu poderia conhecer algumas pessoas famosas, com quem esperava trabalhar
um dia. Mas essa carreira não estava nos meus planos por enquanto. Era engraçado
como as coisas se fechavam em um círculo completo. Eu finalmente conhecia alguém da
indústria do cinema, mas não havia como me comprometer com qualquer coisa ou ir a
audições. Essa parte da minha vida estava em pausa por tempo indeterminado, até que eu
conseguisse deixar meu pai fora de perigo.
— Quem me dera. Vou para Seattle seis dias depois que sair de Malibu. Minha tia
marcou vários tratamentos de beleza entre o dia em que eu sair daqui e a viagem. Mas
vou tentar no próximo mês — respondi fracamente.
— Ei, eu sei que você quer voltar para casa tanto quanto eu quero ver a sua bunda
gorda, mas não tem problema. As coisas vão ficar bem por aqui enquanto você limpa a
bagunça do seu pai. Mas, porra, Mia, ele tem que aprender desta vez. Você não pode
continuar a desperdiçar a sua vida por ele.
— Não tenho escolha — gemi. — Se eu não fizer isso, vão matá-lo. E ele está em
coma, Gin. Não pode se defender sozinho.
Essa conversa estava ficando batida. Eu amava Ginelle mais que tudo, mas ela passava
boa parte do tempo reclamando das trapalhadas do meu pai e do fato de eu continuar a
salvá-lo. Não é que eu quisesse, mas não podia simplesmente deixar que o machucassem
ou matassem. Blaine e seus capangas eram os maiores filhos da puta que eu conhecia.
Meu ex era uma cobra sem coração. Ele não pensaria duas vezes antes de matar meu pai.
Cacete, ele ficaria mais preocupado em sujar de sangue o seu terno caro do que com o fato de tirar a vida de alguém. As pessoas são meros danos colaterais para ele, e eu era
uma de suas vítimas. Lixo traidor e mentiroso!
Pelo telefone, eu podia ouvir murmúrios e o som incessante das máquinas caça-
níquel conforme ela caminhava através do cassino.
— Só me promete que vai encontrar um jeito de ter uma vida.
— Eu vou, eu vou. Além disso, estou me divertindo aqui em Malibu. O Wes me
ensinou a surfar!
— Que legal! Eu nunca nem vi o mar — ela gemeu. — Quando você ficar rica como
acompanhante, me leva para a praia?
Eu ri.
— E ver o seu rabo de vadia dentro de um biquíni? — Fingi vomitar.
— Você é maluca. Estou revogando o seu status de melhor amiga.
— Você não pode revogar o status de melhor amiga. Eu sou e acabou. Como os dez
mandamentos, escritos em pedra. Eu sou e acabou — falei novamente, sem muita
convicção.
— Você acabou de comparar a nossa amizade com os dez mandamentos? Sério
mesmo?
— Hum... Sim?
— Você vai para o inferno — ela afirmou, categórica.
— Se eu for, é melhor que a sua bunda de vadia esteja lá para me encontrar.
Ela riu e eu sorri, segurando o telefone com força.
— Você sabe que eu vou estar.
— Te amo, sua vaca.
— Te amo mais, vadia.
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Learding To Seduce
Short StoryMia Saunders precisa de dinheiro, Muito dinheiro. Ela tem um ano para pagar o agiota que está ameaçando a vida de seu pai por causa de uma dívida de jogo. Um milhão de dólares, para ser mais exato. A missão de Mia é simples: trabalhar como acompanha...