A chegada ao castelo

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Por favor, inicie a musica e imagine essa cena se você a visualizasse.

Então quando eu pensei que a viagem não acabaria mais, ao passar por uma colina, o trem foi reduzindo a velocidade aos poucos e lá estava ele. O castelo suntuoso e enorme estava mais perto. O lago enorme que o cercava era maravilhoso. Você conseguia sentir até os cheiros das flores, o ar perfeito daquele lugar. Todo mundo se levantou para ir até as janelas e se maravilhar com a perfeição daquele castelo. Ficavam apontando, diziam "uh", e "ah, como é lindo!", as pessoas pulavam alegres porque iam aprender muita coisa nova naquele lugar. Ja era hora de descer.

O trem finalmente parou na estação. Rapidamente, fui pegar meu malão e já estava com o meu uniforme vestido. Meu coração batia forte. Eu estava tremendo e suava frio. Era felicidade e ansiedade demais para conter. Meus novos amigos me chamaram e fui alcança-los. Como era nosso primeiro ano, iríamos atravessar o lago enorme para chegar ao castelo. Os veteranos iam em carruagens carregadas por uma criatura invisível àqueles que não viram a morte de perto (não viu a morte de um ente-querido ou um parente), os testrálios.

Chegamos ao pier e adentramos aos barquinhos. Hagrid ia na frente, feliz e rindo. Ele deu inicio a partida dos barcos e estávamos com ele no barco da frente. Nós não sabíamos para onde olhar. Pro lago enorme, pro Castelo que ficava cada vez mais perto e mais alto, para a Floresta Proibida ou pro Campo de Quadribol ao longe. EU IA APRENDER A JOGAR QUADRIBOL! O lugar era tão majestoso, lindo e perfeito, que muitos ficaram em lágrimas. Lágrimas felizes, é claro.

Então chegamos ao outro lado. Os veteranos já tinham entrado ao castelo. Fomos até o Saguão de Entrada, recebidos pela Minerva. Ela era uma mulher de aspecto severo, mas tinha um que de suavidade. Todo mundo olhava cada parte daquele lugar. Vimos os Fantasmas que iam voando e rindo felizes até o Salão Principal. Carla, a guria que estava comigo ficava tropeçando no meu pé direto, porque ela olhava fascinada pra tudo. Eu tive que segurar a menina até a entrada do Salão Principal, onde iríamos receber as instruções e considerações iniciais da professora.

– Bem-vindos a Hogwarts. – disse ela. – Bom, antes de vocês sentarem em seus bancos e se juntarem aos seus colegas, vocês serão submetidos a Cerimônia de Seleção, aonde o Chapéu Seletor irá definir a Casa a qual cada um de vocês pertencem; – Ela parou de falar pra chamar a atenção de um menino meio lerdinho, que estava caçando o sapo dele. E achou-o. Aos pés dela. – Eis as instruções acerca da Taça das Casas. Vocês serão creditados ou punidos de acordo com suas ações. Se se comportarem e tiverem exito nas tarefas e obedecer as regras, ganharão pontos. Se quebrarem alguma regra, desobedecer lei ou regra, bagunçar... perderão pontos. Isso é importante, alunos. – Concluiu num tom bem severo e autoritário. Houve um breve burburinho do meu lado direito. Então ela se virou e viu que dois meninos se encaravam. Um menino louro, branco, com uma pose bastante arrogante e olhava com desdém para seu colega, um menino de cabelos pretos, despenteados. óculos redondo e tinha uma cicatriz na testa. Este estava acompanhado de um ruivo que olhava irritado para o menino louro. A professora deu um leve toque no menino louro com o pergaminho e ele se afastou com a cara fechada e se juntou a dois gordões.

Então todos nos juntamos de forma organizada e entramos no Salão Principal. Os veteranos estavam todos sentados, e bateram palmas quando nós entramos. O que mais me interessava naquela sala era o teto, que refletia a noite lá fora. Com nuvens, lua e tudo! Então paramos na frente de todos e a Professora foi para o lado e aguardou um homem com vestes enormes, uma barba grande, óculos de meia-lua e um nariz torto.

– Sejam bem-vindos a mais um ano em Hogwarts. Antes de começar com os avisos iniciais e o banquete, iremos fazer a seleção de nossos novos alunos para as Casas. Minerva...

A professora se endireitou e foi na direção de uma cadeirinha de 3 pernas. E tirou de lá um chapéu velho. Pegou um pergaminho enorme com os nossos nomes e começou a chamada. Pouco a pouco os alunos foram sentando na cedeira, tiveram o chapéu colocado em suas cabeças e suas Casas designadas pelo próprio, que falava. Até que chegou a vez do menino da cicatriz na testa. Ele caminhou nervoso e sentou na cadeira, mexendo os lábios. Parecia que não queria ir pra uma das Casas por causa da má reputação dela. O Chapéu ficou balbuciando umas coisas quando berrou "GRIFINÓRIA" e a nossa mesa da direita explodiu com a escolha do Chapéu. O menino parecia ser muito famoso. Com um sorrisinho amarelo de vergonha, ele se juntou a menina do cabelo no estilo "fuá" e cumprimentou todos os que pudesse alcançar.

– SOUZA, MATHEUS! – Chamou a professora. Meu queixo caiu, porque eu tava lá nas nuvens e não reparei que tinha alguém me chamando. O salão inteiro riu. Eu caminhei as pressas, para a cadeira.

"Hmm... já sei em qual casa colocarei você" – Disse o Chapéu na minha mente. O Chapéu se mexia em cima da minha cabeça, era uma sensação esquisita pra caramba. Todo mundo me olhava com expectativa. "CORVINAL!" E a mesa da esquerda de onde estava a fila me aplaudiu enquanto eu descia e ia ao encontro deles. Todos os novatos se apresentavam aos veteranos, falavam seus nomes e de onde vem e se seus pais são trouxas ou bruxos. Eu fiz o mesmo, com o sorriso enorme na cara e olhando com felicidade para todos.

– Atenção! – Disse o bruxo da barba grande. Ele deixou uns avisos normais de anos letivos e recomendações para os novatos. Tipo que a Floresta Proibida era proibida para nós. E que o corredor do 3º andar estava interditado para nós, e que, se não quisermos ter uma morte altamente dolorosa, nós não devíamos ir para lá. Então ele deu um sorrisinho e anunciou o banquete. Do nada, apareceu todo tipo de comida. Doce e salgada, sucos, bebidas, sobremesas, aaah!

Eu comi muito até que me fartei. Então o diretor disse que os monitores de cada Casa iria nos conduzir aos nossos dormitórios. Chegamos aonde as escadas mudam de lugar. Aquilo era absolutamente fantástico! Como sempre, olhávamos para tudo quanto é lugar, nos impressionávamos com os quadros que se mexiam e falavam, até que chegamos na entrada de nosso dormitório. Era no quinto andar! Tivemos que subir uma escada em espiral até chegar lá. O monitor se aproximou da porta que não tinha fechadura, mas uma aldrava em forma de águia, que fez uma charada pra ele e ele a respondeu corretamente. Então, a porta se abriu, permitindo a nossa entrada.

Rapidamente troquei de roupa e vesti o pijama. Estava cansadíssimo. Mas estava feliz. Deitei em minha cama, dei boa noite aos meus colegas e olhei a lua lá fora. Sorri. Estava feliz com tudo isso. Mal podia acreditar que aquilo estava se realizando. Fiquei olhando a lua mais um pouco até adormecer. Nunca tive um sono tão tranquilo. Não sabia o quanto seria feliz naquele lugar.

Era Hogwarts. Era a minha casa.

Imagines VariadosWhere stories live. Discover now