☆ Capítulo 30

248 27 5
                                    

Mark POV

Meia hora passou e nenhum dos rapazes a encontrou e do nada o polícia recebe uma chamada, ele tenta afastar-se mas eu consigo ouvir, mas não gostei do que ouvi.

XxX: Foi encontrado há 1 hora um Range Rover, com uma mulher de cerca de 20 anos ou mais, grávida, ela foi encaminhada para o hospital, vi agora a identificação e é a mulher que foi dada como desaparecida, Alison Tuan, ela foi em estado grave para o hospital -diz e o polícia olha discretamente para mim e eu saio rapidamente dali e vou para o hospital central e mando mensagem a toda a gente-

Quando chego lá mandam-me esperar, 1 hora passa e todos tinham chegado, os rapazes chegaram e depois os meus pais também, um médico aparece mas a cara dela não era das melhores.

Médico: Acompanhantes da Senhora Alison Tuan -diz e todos nos levantamos- Quero falar com o marido, ou namorado, tanto faz -diz e nesse momento eu aproximo-me e afastamos-nos deles, aquilo não podia ser bom-

Eu: Por favor diga-me de uma vez como estão a minha mulher e a minha filha -digo aflito, eu só queria saber o que se passa-

Médico: A sua filha está bem, nasceu completamente saudável mas a sua mulher.... bem ela não está nada bem, ela está em estado crítico, ela perdeu muito sangue e tudo aponta para que ela tenha sofrido um acidente de carro, como se isso não fosse suficiente tivemos de salvar a criança e tentamos não piorar a situação mas foi complicado, ela está em coma, ela não responde a nada, a probabilidade de ela sobreviver... bem a probabilidade é muito baixa -diz e eu começo a chorar, a minha filha está bem mas a Alison pode morrer, como é que eu vou fazer isto sem ela? Era para ser a nossa filha, a nossa família e não apenas eu e a nossa pequena-

Eu: Posso ver a minha filha? -pergunto e ele leva-me até a maternidade e eu vejo a minha pequena, ela é tão parecida à Alison que eu comecei a chorar novamente, ela vai ser a única memória que eu vou ter da Alison?- Olá meu amor, sou o teu papá, prometo que te vou amar e cuidar para sempre, a tua mamã está a dormir por agora -digo embalando-a nos meus braços- Vou ver a mamã -digo pousando-a de novo e depois sigo o médico-

Médico: Prepare-se, ela pode não estar como você se lembra -diz abrindo a porta e eu entro e vejo a Alison ligada a dezenas de máquinas, aquilo até metia impressão, eu entro e fecho a porta deixando mais algumas lágrimas escapar, sento-me na cadeira ao lado e entrelaço a minha mão com a dela, deito a cabeça em cima das nossas mãos e começo a chorar sem parar-

Eu: Amor eu não te posso perder, eu amo-te, és tudo para mim, quando eu dizia que não seria nada sem ti é verdade, eu não sou nada sem ti, a nossa pequena nasceu e é tão linda, é linda como tu, ela é igualzinha a ti mas eu nem sei se consigo fazer isto sozinho, eu queria tanto ter uma família contigo e agora que tudo estava bem isto acontece, como é que eu vou viver sem ti? Por favor acorda, tens de ver a nossa pequena -digo aflito, eu não consigo imaginar a minha vida sem ela, fiquei lá cerca de uma hora a chorar, eu não consigo aceitar o facto de que ela poderá nunca acordar mas tenho de dizer o que se passa aos outros-

Saio dali com um esforço enorme, chego à sala de espera e quando vejo todos começo a chorar de novo, como é que tudo mudou assim de repente, o Jackson foi o mais rápido a vir até mim e abraçou-me.

Eu: A pequena nasceu e está bem -digo e todos suspiram de alívio- Mas a Alison está em risco de vida, ela está em coma e a possibilidade de ela acordar é mínima, ela pode nunca mais acordar -digo e os meus pais começam a chorar e os rapazes pareciam não saber como reagir, eu sento-me e tento acalmar-me-

Jackson: Temos de ter esperança, tenham calma, a Alison é forte, ela vai sobreviver, ela já nos surpreendeu tanto, não vamos perder a esperança nela, vamos estar aqui quando ela acordar e até lá vamos cuidar da filha dela, ela não arriscou a vida tendo a nossa pequena para nada, vamos todos recompor-nos e fazer o que a Alison quereria, ela estaria a dar-nos um sermão por chorarmos, nós confiamos nela e confiamos que ela vai voltar quando estiver pronta, fisicamente e psicologicamente, e ela vai voltar bem, vão ver -diz e vejo que ele tentava aguentar as lágrimas, eles já são melhores amigos há anos, na verdade todos a vêem como uma irmã e aquilo estava a deixar-nos a todos na merda-

Fomos todos para o quarto dela, é um quarto enorme, é um quarto VIP, cabiam 20 pessoas se fosse preciso, eu fico para trás, vou buscar a minha filha e vou para o quarto dela e todos pegam nela e cumprimentam-na, eu sento-me na cadeira e ponho a menina perto da Alison e a menina adormece mas nada na Alison parecia mudar e eu estou com medo, medo de ficar sem ela e de ficar com a nossa pequena que é a miniatura dela, como é que o meu sonho passou para um pesadelo?

Forbidden Desire ☍ Mark TuanOnde histórias criam vida. Descubra agora