Após uns 20 minutos de viagem paramos em frente a um restaurante, que é bem chiquedigasse de passagem.
-Vou ficar aqui no carro, ta bom Bruno.
-Deixa de bobagem. -Bruno disse saindo do carro.
Bruno dá a volta e abre a porta pra mim. Saio do carro e de imediato, Bruno me dá as costas e segue em direção a entrada, onde foi parado pela recepcionista. Uma mulher loira, com
olhos azuis incrivelmente atraente. Vi seu olhar malicioso em cima de Bruno o que me fez queimar de ódio. Dou passos curtos até Bruno e consigo escutar a conversa entre eles.
-O senhor tem reserva? -Ela disse o olhando de cima a baixo com um brilho no olhar.
-Sim. Olhe pelo meu nome. Bruno.
-Sim, Seu nome está aqui. Se me permite dizer, belo nome.
Finalmente cheguei ao lado de Bruno, e consigo perceber quando a recepcionista me fuzila com o olhar.
-É quem seria você garoto? -Ele altera um pouco o tom de voz me deixando assustado.
-Tem alguma reserva.
Abro a boca para dizer algo, mas Bruno segura minha mão entrelaçando nossos dedos. Essa ação fez os olhos da recepcionista se esbugalharem.
-Ele é meu namorado. Sendo assim ele está comigo.
A frustração na recepcionista foi bem nítida, principalmente quando ela foi praticamente marchando nos levar até a mesa.
Vejo dois senhores velhos e gordos sentados em uma mesa perto da janela, e logo já vi que eles eram pessoas de negócios, por estarem com maletas postas em cima da mesa.
-Desculpem a demora, hoje o trânsito me surpreendeu. -Bruno disse ao se aproximar.
-Tudo bem, isso deu a nós tempo para comer. -O senhor com menos cabelo disse. Quando ele percebeu minha presença, franziu a testa. -Hoje é dia de trazer o filho para o trabalho? -Os dois homens se olharam e riram. Mas Bruno apenas manteu seu tom sério.
-Eu não tenho filhos. Esse é meu namorado. -Novamente a reação ambos os homens foram de espanto, ambos pararam de rir e logo os dois abriram a boca várias vezes para dizer algo, mas Bruno foi mais rápido. -Bem, antes de qualquer comentário desnecessário,
lembrem-se que eu estou fazendo um favor a vocês, e sem mim ou a rede de hospitais do meu pai vocês estarão ferrados. Mais do que já estão agora.
-Nós não íamos falar nada Bruno.
-Eu sei que vocês demitiram o Ricardo simplesmente por ele ser gay. -Os homens se entreolharam. -Mas não se preocupem, já o re-contratei e dei um bom aumento salarial para ele, que será descontado do salário de vocês. -Vejo Bruno pegar um papel que estava em
cima da maleta e assinar. E logo após se levantar e me puxar pela cintura. -E me chamem de Senhor Cumberbatch. Não somos amigos, é nunca seremos.
Bruno me leva até a porta e voltamos para o carro.
Que merda aconteceu nesses minutos.
Bruno abre a porta para mim e logo após vai para o lado do motorista.
Já na estrada, mantenho o meu silêncio desde que o carro deu partida.
-Por que está tão calado amor? -Bruno quebra o gelo.
-Apenas meu pai sabia que eu era gay. agora são meu pai, Victor, uma recepcionista e dois caras preconceituosos.
-E isso te amedronta de alguma forma?
-Acho que sim.
-Então não deixe que isso aconteça ok. Eu prometo que vou te proteger.
Bruno me puxa para um abraço e eu me sinto seguro. Consigo facilmente comparar este abraço com o do meu pai. Aconchegante e protetor.
-Obrigado Bruno Cumberbatch. -Digo enfim lembrando do seu nome. Quem me causa até arrepios.
-Não me chama assim.- Bruno disse em meio de risadas. -Cumberbatch é do meu pai. Ele é do Reino Unido. Vamos fazer o seguinte, me chame de amor.
-Tabom Senhor Cumberbatch. -Digo afundando meu rosto em sua nuca.
-Se quiser podemos ir lá pra minha casa.
-Nada disso amor. Eu tenho uma casa pra morar.
-Você me chamou de amor? Que incrível! -Bruno aperta a buzina freneticamente e solta gritos fazendo todos da rua nos olhar. -Pedro, amanhã vou te buscar para um encontro, tudo
bem?
-Tudo bem. Dou um selinho nele.
Bruno estaciona na porta de minha casa onde meu pai estava me esperando.
-Tchau amor. -Bruno diz.
-Espera, você não vai entrar?
-Hoje eu vou pra casa, mas amanhã eu juro que vou passar o dia todo com você.
-Tudo bem, Então até amanhã. -Dou um selinho nele e saio do carro.
Vou até meu pai que me olha com desconfiança.
-Lembrou que tem casa? -Ele disse apoiando o braço em meus ombros.
-Eu te falei que ia sair.
-Você saiu cedo é chegou agora. São 18:58. Acha isso certo?
-Tive alguns contratempos. -Lembro de tudo que rolou em apenas um dia. Fiquei brevemente com Victor, vi o mesmo apanhar quase até um desmaio, depois comecei um namoro repentino com Bruno, o vi me defender de uma maneira incrível.
Melhor dia da minha vida!
-Então me explica por que seu irmão está evitando falar comigo?
-Vou conversar com ele.
-Filho... -Essa altura estávamos subindo as escadas para os quartos. -Sabe que pode confiar inteiramente em mim não é?
-Sei sim pai, por que?
-Confesso que ver meu filho beijar meu amigo me deixa muito preocupado. Principalmente quando estamos falando de Bruno Cumberbatch.
Merda, ele viu meu beijo com o Bruno...
Quando meu pai fala o nome do meu namorado eu estremeço parando em frente a porta do quarto de Lucas. Fuzilo meu pai com os olhos pois sei que ele sabe de algo.
-O que tem de errado com ele pai? -Digo cruzando os braços.
-Bruno é conhecido por ser bem intenso na cama, e isso pode te assustar. Garanto que você não vai demorar para achar escandalos sexuais envolvendo o nome dele.
Tudo bem pai, vou tomar cuidado. -Dou um beijo na testa do meu pai (Tive que ficar nas pontas dos pés). -Agora tá na hora de enfrentar um dragão.
Escuto meu pai gargalhar antes que eu feche a porta, cortando todo barulho externo.
Lucas estava deitado na cama, enrolado em um cobertor, formando um rolinho fofo em cima da cama.
Vou até ele, e lentamente começo a desfazer o rolinho de cobertor que se envolveu nele.
-Para papai, 'to com soninho. -Ele diz com uma voz fina. O que significava uma coisa. Ele estava chorando.
-Quem disse que é o papai? -Digo bem baixo.
-Pi! -Lucas saltou de seu rolinho pulando em meus braços. -O que aconteceu com o Tio Bruno? Por que ele tava brigando?
-Coisa de adulto, mas eu juro que está tudo bem, tá bom coisinha?
-Jura?
-Claro. O Tio Bruno vai voltar amanhã para nossa alegria.
-Eba!
Fico um pouco curioso em reparar na aproximação de Lucas com Bruno, sendo que nunca vi os dois ao menos se falarem.
Fico um pouco no quarto do Lucas jogando com ele um jogo bobo de corridas com personagens coloridos. Então sinto meu celular vibrando em meu bolso. Vejo Bruno no identificador de chamadas.
-Oi amor! -Esqueci que Lucas estava ao meu lado e percebi que ele me olhou e segurou a risada. Dei um leve soco em seu ombro.
-Estou com saudades de você.
-Nós vimos a alguns minutos.
-Um minuto é igual a um ano sem você meu lindo.
-Uii! O Multi bilionário Senhor Cumberbatch tem seu lado fofo.
-Pois é. Não conta pra ninguém em.
-Pode deixar. -Levanto e saio do quarto. -Já conversei com Lucas e está tudo resolvido. Só tenta se controlar na próxima.
-Não vou me controlar quando ver algo ameaçando nossa relação amor. Você quando aceitou nosso namoro, escreveu nossos nomes nas estrelas e no meu coração. Agora você é todo meu.
Essa palavras me deixou um pouco atordoado, principalmente quando as palavras de meu pai se misturam às do Bruno.
-Um pouco possessivo não?
-Muito possessivo. Mas eu não me importo se isso me deixa mais perto de você.
-Tudo bem Bruno. Amanhã você vem não é?
-Claro, vamos assumir nosso namoro amanhã?
-Acho melhor não. Todos acham que tanto eu quanto você somos heteros. Um banho de água fria neles poderiam causar intrigas. Principalmente pela drástica diferença de idade.
-Tudo bem Bebê, você que sabe.
-Amor vou dormir, hoje o dia foi...
-Espetacular?
-Emocionante.
-Tudo bem. Boa noite amor!
-Boa noite!
-Te amo! -As palavras dele me fez corar.
-Também te amo meu anjo.
Vou para meu quarto e me jogo na cama, apenas esperando para dormir o que não foi nada difícil.
No meu sonho rolou uma retrospectiva de todo o meu dia. O encontro com Victor, a briga, o pedido de namoro. Tudo muito perfeito.
A ansiedade para o dia seguinte era imensa, reencontrar meu namorado, saber o que ele planejou para esse dia. Nunca havia sentido tais sensações antes, e mesmo assim as palavras de meu pai rondavam minha cabeça. Ele havia me pedido para tomar cuidado,
mas o que Bruno poderia esta fazendo para me machucar. Ele parecia ter sido tão sincero.
Estava decidido. Nada ia nos afastar agora.
Já de madrugada sinto uma mão pousar em minha cabeça fazendo carinho. Essa mão começa a descer pelas minhas costas ate chegar em minha bunda. Olho por cima dos ombros e lá o vejo.
Bruno estava deitado atrás de mim, apoiando a cabeça com a sua outra mão.
Ele estava com um sorriso safado que me deixou completamente sem jeito.
Então Bruno se deita ficando de bruços olhando para o teto, agora com a mão em minha perna.
-Estava com saudades Bebê! -Ele disse voltando o olhar para mim.
-Achei que viria só a tarde. -Digo ainda com a voz rouca.
-É, pedi uma folga para meu pai. Ele decidiu ir para a Itália hoje a noite e queria que eu assumisse tudo. Isso não é pra mim. Eu prefiro cuidar de você.
Olho para os lados e vejo que meu pai não está no quarto. Com certeza está jogado no sofá de tão bêbado.
-Que bunda gostosa em amor. -Bruno disse me pegando de surpresa.
-Obrigado! -Sinto meu rosto queimar.
-Posso ver ela?
Afirmo lentamente com a cabeça e vejo Bruno abrir um sorriso muito safado, que fez todos meus pelos se eriçarem.
Me virei de lado e Bruno começou a apertar com força minha bunda avançando para um beijo. Um beijo selvagem e quente. Então sinto sua mão entrar em minha calça e seu dedo estimular minha entrada.
O tesão foi tanto que mordi seu lábio. E ele aumentou a força em que apertava minha bunda.
Levei uma das minhas mãos em sua nuca e a outra em seu peito que era super definido.
O fogo estava nítido em ambos os olhares, mas Bruno recua se sentando na cama.
-Bruno? -Digo me sentando na cama.
-Eu não quero te forçar a nada Bebê.
-Mas não está me forçando. Eu quero que...
-Por favor não fala.
Fico de quatro e rastejo até Bruno, fazendo questão de deixar minha bunda bem empinada.
Me encaixo atrás dele e passo meus braços em volta de seu pescoço. Uma das mãos mantenho em seu peito, mas a outra eu deslizo até chegar eu seu pau e aperto. Coloco minha boca em seu ouvido e falei da maneira mais sexy que eu consigo.
-Quero que você me foda. -Depois de sentir seus pau pulsando em minha mão, mordo o nódulo de sua orelha e sei que foi o auge da excitação dele.
-Merda Bebê, você pediu.
Bruno se levanta indo até a porta, que estava aberta. Ele a tranca e volta até a cama, ficando na frente dela. Com movimentos rápidos, ele tira a blusa e começa a desabotoar a calça, ficando apenas de cueca. Estava completamente escuro no quarto. apenas a luz do sol nascente passava pela porta de vidro da sacada iluminando todo corpo perfeito
de Bruno. Contemplei cada centímetro de sua barriga, cada centímetro de seu músculo e gelei quando meus olhos encontraram a marcação de sua cueca.
Ele ficou estático apenas me olhando. Isso me tirou do sério. Ele me torturava apenas pelo fato de eu não tê-lo dentro de mim. Não ainda.
Salto para fora da cama, e pulo em seus braços passando meus braços em seu ombro e minhas pernas em sua cintura. Começamos a nos beijar de uma maneira selvagem, dando uma pausa somente quando Bruno começa a arrancar a blusa de meu corpo. Então ele volta suas mãos a minha bunda. Bruno se levanta comigo no colo me pressionando com força contra a parede, fazendo um barulho muito alto, mas isso de nada nos intimidou.
Bruno começou a deixar meus lábios e descer cada vez mais chegando em meus mamilos. Ele chupava com tanta vontade que as marcas roxas seriam inevitáveis mais tarde. Eu não tinha muitas escolhas apenas segurar seu cabelo e puxa-lo a cada onda de tesão que eu recebia.
Então Bruno me colocou no chão e se ajoelhou, logo em seguida. Ele beijava minha barriga, me causando calafrios. Então fechei os olhos e deixei ele me conduzir.
Puta que pariu!
Bruno estava mordendo meu pau. Mas não com força e sim de um jeito excitante e confortável. Eu estava com um short bem folgado e sem cueca. Então ele apenas puxou
totalmente meu short fazendo assim eu sentir meu pau saltar para fora. Bruno não perdeu tempo e logo o abocanhou, colocando-o completamente na boca. Isso me fez delirar. Ele chupava com vontade, em uma velocidade perfeita, e uma proporção de saliva perfeita.
Após alguns segundos, Bruno, se levantou e me jogou na cama. Com mais alguns esforços ele me deixou de cabeça pra baixo com a cabeça fora da cama. Observei ele tirando a cueca, fazendo seu pré gozo ser arremessado. Bruno veio até mim e colocou seu pau na
minha boca se deitando em cima de mim e também chupando o meu (69). Ficamos assim por algum tempo. Tive várias vezes vontade de gozar, mas segurei. Certa hora Bruno se
levanta e deita ao meu lado me agarrando de conchinha.
-É a sua primeira vez Bebê? -Ele perguntou posicionando seu pau na minha entrada. Eu apenas apertei seu braço, talvez minhas unhas o machucaram.
-Sim.
-Vou ter cuidado de você.
-Não. - Olho por cima dos ombros e encontro o olhar dele. -Pode foder forte. Muito forte.
Eu sabia que era exatamente isso que ele queria. E tive a certeza disso quando vi seu sorriso multiplicar de tamanho.
Bruno beija minhas costas, e começa a pressionar a cabeça de seu pau em meu cu me fazendo apertar os olhos com sinal de repressão a dor.
-Eu te amo tanto Pedro Herz-Wasser. Quero que você seja sempre meu.
-Eu vou ser sempre seu. -Digo em meios a gemidos.
Ao final da frase senti os cabelos pubianos de Bruno atingirem minha bunda. Agora estava
completamente dentro de mim.
Seu pau era enorme e por isso com certeza me deixaria bem machucado no dia seguinte.
-Se te machucar me avisa, ok?
Afirmo com a cabeça e sinto Bruno se afastar e logo depois o impacto.
A maior dor que eu senti em toda minha vida, mas foi acompanhado pelo abraço mais aconchegante e carinhoso.
-Continua por favor! -Eu falo baixo.
Senti Bruno ir bombeando cada vez mais forte, me fazendo soltar gemidos muito excitantes.
-Eu te amo, Você me mudou Pedro. E eu agradeço isso todos os dias. -A cada palavras ele metia com mais força e isso me deixava louco. Até que uma rajada quente de sêmen me preenche por dentro me deixando completamente satisfeito.
Retiro o pau dele de dentro de mim e viro para enfim nos olharmos.
-Você é lindo Pedro. -Bruno disse me olhando fixamente enquanto pousava sua mão em meu rosto.
-Eu te amo Bruno.
-Vou te levar pra minha casa hoje.
-Por que?
-Quero que conheça minha família.
-Tudo bem amor. -Digo encerrando o assunto.
Acabo caindo no sono coma a mistura de cansaço e com o carinho reconfortante que Bruno fazia em mim.
Foi a melhor primeira vez do mundo. Ele me fazia sentir bem e eu estava muito ansioso para conhecer a família de Bruno.
Será que a mãe ou o pai dele nos aceitaria?
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Liberdade (Romance Gay) - Livro 1
RomanceNunca pensei em dar tanta atenção a um bobo amor de verão. Me lembro bem de ter visto Bruno pela primeira vez. Do mesmo jeito que ele me olhou ele ficou impactado. A única coisa que me rodeia são as dúvidas de como o homem mais rico do Rio de Janei...