15 de maio de 2018, manhã de terça.

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Ontem foi um dia normal, cheio de aulas intermináveis e uma pausa pro almoço.
Cheguei em casa exausta, depois de pegar o ônibus numa viagem de 35 minutos.
Lá pelas 18:00 comi uma salada e tomei a ritalina, pra estudar.
Quando minha mãe chega e me pede para tirar fotos dela para o anúncio do seu espaço terapêutico.
Eu tiro e logo volto a estudar, pausando de novo para jantar.
Minha mãe me pede para que passe a melhor foto para meu celular, edite e mande para ela.
E eu faço isso.
Ou pelo menos tento.
E sabe, às vezes eu odeio a tecnologia.
PORQUE A PORRA DO COMPUTADOR NAO FUNCIONOU MUITO MENOS O CELULAR (!!!)
Eu juro, eu juro por tudo que eu quase joguei aquela merda na parede.
Minha mãe tirou o note de mim e eu chorei de raiva e frustração, acho que por tudo. Pelo dia, por meu namorado ter ido embora, por tudo mesmo. Eu estava exaurida e no menor sinal de estresse eu pirei.
Mas depois tive que me sentar e voltar a estudar. Haha.
Eu sinto muita raiva de certas coisas, mas principalmente com quando eu começo a pensar/falar de assuntos que são urgentes e estão clamando por atenção, eu reflito muito sobre e logo após tenho que sentar e entender porque o movimento é oblíquo.
Eu sinto que não tem sentido. Que eu simplesmente não posso perder meu tempo em coisas completamente banais, como essa merda!
Eu n posso fazer mudanças sentada aprendendo o sentido do ângulo de 90°.
Mas aí o estagiário de física me acalmou um pouco:
- se tu não aprender essas coisas tão inúteis, tu não vai ter espaço no mundo para mudar o que tanto te incomoda.
E agora, cada vez que eu fico indignada, eu tento pensar nisso.
Afinal, são dois trabalhos:
Me irritar, ter que continuar aprendendo coisas que ao meu ver são inúteis e deixar de ficar para aprender direito.
Então, resolvi me indignar com as coisas certas.
Acho que já escrevi demais.
Beijos e até logo!
ALL THE LOVE, Lana XX.

Minha história real, felizmente.Onde histórias criam vida. Descubra agora