Capítulo 20

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Hey my loves <3 

Tudo bem com vocês?

Deixando meus agradecimentos especiais pelos votos e também pelos comentários, me fazem muito feliz e ajudam a divulgar a história para mais pessoas, por isso, obrigada!

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Capítulo 20

Narrado por Enzo:

O resto da semana passou e fomos planejando o falso sequestro, Rafa e Gui chegariam e renderiam o pessoal, Júlia iria ajudar, eu contratei uns caras como seguranças e expliquei para eles o que ia acontecer, eles ajudariam também.

O sábado chegou, estava terminando de me arrumar.

— Pronto, Enzo? — Meu pai perguntou.

— Sim. — Dei de ombros.

Fomos de carro até o Plaza Club, não falei com meu pai, ele sabia que eu não queria aquele noivado e provavelmente desconfiaria do sequestro, mas que se ferrasse ele e toda aquela maldita empresa. Se minha mãe estivesse viva jamais deixaria aquilo acontecer. Meu pai só pensava na empresa e nos milhões que conseguiria naquela sociedade. Para o diabo o dinheiro dele e aquele monte de cimento empilhado. Eu só queria ser feliz, só queria que ele me amasse mais do que amava aquele arranha-céu maldito.

Chegamos ao clube, eram quase oito horas, havia várias pessoas lá que eu nunca sequer tinha visto na vida, todos sócios e empresários, conhecidos do meu pai. Afinal, o noivado era meu ou dele? Mais uma prova de que tudo aquilo era só por dinheiro. Será que meu pai um dia havia amado minha mãe? Ou será... Não. Chega de pensar nisso. Tirei aquela nuvem da cabeça e cumprimentei aqueles estranhos. Vi a Bianca e o pai dela, eles vieram em nossa direção, ela me deu um selinho e segurou meu braço.

— Oi meu amor, finalmente o nosso noivado! — Sorriu satisfeita.

Eu devia ser o único com cara de enterro ali.

— O que você tem, amor? Não está feliz?

— Não enche, Bianca. — Me soltei dela e fui pegar um drinque.

Meu pai subiu no palco e começou um discurso idiota sobre felicidade, como se ele se importasse.

— [...] E hoje, serão trocadas as alianças de noivado do meu filho, Enzo, com a minha querida e futura nora Bianca. É um dia muito feliz!

— Que piada. — Falei para mim mesmo. Olhei no relógio, era hora do Gui e da Rafa aparecerem, comecei a me perguntar se a Rafa não tinha razão, se aquilo não era mesmo loucura. E se acontecesse alguma coisa a ela? E se a polícia viesse rápido demais? E se... se eles atirassem?

Opostos PerfeitosOnde histórias criam vida. Descubra agora