Cap. 3

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  Estou cansada de pensar

em você e sentir dor.

Autor  desconhecido .

             Depois do café Mari se ofereceu para me mostrar o meu armário  e aceitei de bom grado

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      Depois do café Mari se ofereceu para me mostrar o meu armário  e aceitei de bom grado. Fiquei um pouco decepcionada quando a mesma me disse que não estudariamos juntas. A loirinha era um ano mais novo e estava no segundo ano.

  Demorei um pouco pra aceitar essa realidade. Mari parecia tão madura... muitas vezes até mais que eu. Fiquei chocada quando descobri que a mesma namorava um tal de Pedro a seis meses. O meu primeiro e único  relacionamento durou três meses e uma semana. Claramente não sirvo  para o amor.

     Mariana me deixou na porta da sala e foi embora. Contei até três para criar coragem e encarar todas essas pessoas. No três, entrei na sala e todos presente me encaravam, igual as pessoas do corredor. Estavam doidos pra saber quem era a novata. Um dos olhares era do Dean.

MERDA.

Não podia ser pior...

      Quando  os nossos olhares se encontraram, ele  sorriu e todas as pessoas da sala sumiram. Parecia só ter eu e ele naquele lugar. As malditas borboletas no estômago, pareciam  mas energéticas  que nunca, e foi ai que  me toquei no que tava acontecendo.  Dean estava mechendo comigo, da mesma forma de quando eramos crianças. No mesmo  ritmo eu iria me apaixonar  por ele mais uma vez. 

De novo não,  Stone.

    Virei o rosto, sem devolver o sorriso. Sentei na cadeira da frente e logo depois o professor entrou na sala e deu inicio a aula. Fiquei  grata por ter uma uma cadeira vaga, tão  longe do Dean. Ele sentava na última  cadeira,  enquanto eu, sentava na frente, perto da porta. Melhor impossível.

Pensando bem, melhor mesmo, seria estár na minha antiga escola, e em casa.
    
       Quase no final da terceira aula, recebi um bilhetinho. Abri o mesmo com medo do que seria, não  conhecia ninguém, a não ser, o babaca lá  de trás.

Fiz algo de errado, pra merecer o desprezo da bela donzela?

Nasceu, talvez?; pensei e revirei  os olhos.

    Amassei o o papelzinho e o joguei no chão. Não  olhei pra trás, mas tenho certeza que ele me olhava frustado.
  Por que uma garota como eu não  dava bola pro garoto  mais gato da escola?

  Simples, eu conhecia o verdadeiro Dean Stone, e ele não é o bom moço.
 
  O sinal tocou e fui pro meu quarto e Mari já   estava lá.

  _O que achou das aulas? _ ela  perguntou assim que fechei a porta atrás  de mim.

_Os professores  são  bem legais... _me joguei na minha cama.

_ Hum... nem vem com essa, que sei que o Dean Stone é da sua sala._ me apoiei nos cotovelos  e a lancei um olhar de " e daí?".

€Lis, se liga em uma coisa... eu posso parecer burra, mas não  sou. Vi muito  bem as faíscas  que soltaram quando ele caiu em cima de você, hoje. No começo você  tava se segurando pra não  estrangula-lo, mas quando o encarou, você  ficou mais mansa que um cachorro domesticado. _falou serena. _Eu reparei em tudo....até  quando você susurrou o nome dele, e não, eu não  escutei, mas sou muito boa em leitura labial. _A garota se gaba, junto com um sorriso no rosto.

_Uau, agente do FBI..._ exclamei, um pouco surpresa, mas não  me dei por vencida e continuei. _ Sinto muito em lhe desapontar,  mas eu realmente  não  tô nem ai pro Dean Stone. Só  tenho uma história  antiga com  ele e   fiquei surpresa de reencontra-lo aqui.

_Então  me conta essa história. _pediu ela.

_Não tem bem o que contar... Ele era meu vizinho quando eramos criança, mas depois ele  foi embora. _tentei parecer indiferente.

_Hum... você  gostava dele? _ Esperava ansiosa pela minha  resposta.

_Sim! _bufei em derrota. Seria bom ter alguém ali que eu pudesse se abrir e Mari é a mais recomendada, digamos. _ Foi meio que amor a primeira vista, mas ele só me desprezava. Depois ele foi embora, fazendo com que fosse fácil esquece-lo.

_Haaa.. _ a garota grita me fazendo dar um pulo sem sair do lugar. _ Eu sabia que  tinha acontecido algo no corredor...

_ Ei ei ei... não  aconteceu nada no corredor, foi só, uma miserável  coincidência. _ A cortei. A mesma deixou os ombros cair, em sinal de desânimo.

_ Como  foi ve-lo ali, depois de tanto tempo?

_Eu não  sei muito bem. Foi legal vê  como ele conseguiu ser ainda mais bonito. Mas depois senti raiva por tudo o que ele me fez. _ as memórias  da minha infância  passavam  em flashes.

_Ele foi tão  mau assim? _ a minha colega tinha a testa enrugada em v.

_Não... Foi péssimo!! _minha  voz saiu fria e cortante.

         
                            

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Sempre foi Você. 1 Vol. [Concluído]Onde histórias criam vida. Descubra agora