Agente .2

.3 e ..

Chego a casa de .3, posiciono  meu tripé com meu rifle olho a casa e o que vejo lá dentro me perturba profundamente, vejo uma mulher com uma criancinha de colo e uma menininha de uns 4 anos brincando com meu alvo, pego meu notebook me sento no chão mesmo, puxo a ficha do meu alvo

Nome: César Luiz Souza de Oliveira
Id: .3
Estado Civil: Casado
Endereço: xxxxxx (zona norte)
Observação: Em licença por trinta dias. Nascimento de seu filho!

Cacete!

Guardo meu equipamento e meu notebook, saio da minha posição, hackeio as câmeras de sua casa, percebo que tem um escritório, acho uma entrada pelos fundos entro com calma e sem ser visto, entro em seu escritório pego o meu celular e ligo para ele.

- Alô?
- .3 é o .2, disfarça!
- Ah sim, o que deseja?
- Estou em seu escritório, tenha a bondade de me encontrar aqui.

O aguardo vendo-o pela câmera está com o celular no ouvido passa a mão na cabeça da pequena, imagino que diz a ela que logo volta, passa em seu quarto e logo sai, percebo o volume em seu bolso, ele pegou a arma e então chega em seu escritório

- Não vai precisar disso - ele me encara - estou dizendo da arma em seu bolso

Ele rir põe a arma na mesa e se senta

- Eu sair de licença a 20 dias, fui notificado que morreu, depois que não morreu e se cruzasse com você deveria te matar.
- E sabe por que recebeu essa ordem?
- Não.
- Então deixa eu te contar a história

Conto toda a história para ele que me ouve atentamente, parece ser um cara legal

- Por que devo confiar em você .2?
- Não sei
- Você está me pedindo para te ajudar a acabar com boa parte da inteligência e não me assegura em nada
- Eu não estou te pedindo isso! A única coisa que estou te pedindo é para ser neutro.
- Você poderia ter me matado, por que não fez isso?
- Você estava em minha mira, porém vi tua esposa e teus dois filhinhos, e achei que pudesse dar a chance a eles em continuar tendo um esposo e um pai

Ele reflete um pouco, confia em sua agência e em seu chefe, porém eu tinha alguma razão e não sou um assassino sem coração.

- Bom César, a opção é tua, estou indo embora agora, se escolher se meter nisso, nosso próximo encontro será fatal.

Saio por onde entrei o deixando com seus pensamentos.

Se você está pensando em por que eu não o matei ou por que eu não dei a mínima para saber se os outros tinham famílias ou sabiam o porquê têm ordem para me matar. Por um simples motivos .3 assim como eu e .1 fez teste para entrar os outros, pelo o que eu descobri, foram escolhidos por Carlos justamente para me pegarem, sim eram todos aliados!

Depois eu vou para o estádio preciso encontrar .., me disfarço de funcionário e entro no estádio, fico checando as entradas de todos os torcedores.

Faltando 10 minutos para começar o jogo, ele chega, passa pela checagem, pela revista e por mim, vejo o assento que ele está, volto para a bilheteria e reservo o assento do lado.

A partida começa eu tomo um cuidado para ver se ele não trouxe ninguém, me sento no assento ao seu lado com um lanche e um refrigerante.

- E aí amigo, quanto tempo não?

Só então ele percebe que sou eu

- Cacete .2 o que você aprontou?
- Descobri algumas verdades - entrego uma pasta para ele - Dê uma olhada em tudo que eu descobri

Ele abre a pasta e examina o conteúdo por cima, mas pelo pouco que ver ele percebe quem é o mocinho e quem é o vilão

- Caramba, como conseguiu tudo isso?
- Invadindo a base P. a base T. e mais alguns lugares
- Eu não sei o que dizer
- Nem precisa dizer nada, eu preferia ter você como aliado
- Trabalho em favor da justiça, e se isso tudo for autêntico, pode contar comigo
- Pode levar e checar a autenticidade se quiser, todo caso logo eu entrarei em contato
- Como sabe que moro perto daqui?
- Eu invadir a casa do chefe, hackiei as cameras, por que acha que tua casa seria mais difícil?
- É você realmente entra onde você quer! Por falar nisso você deixou .X se cagando de medo
- Ah por que, achei que ele fosse gostar do meu recadinho
- Você realmente é bem abusado, como você entra no quarto dele só para deixar as fotos? Deveria ter matado ele, agora ele vai fazer de tudo para te pegar até triplicar a segurança.
- Acredite eu estou preparado. - Falo me levantando - É isso Douglas você terá notícias minha em breve, te darei um tempo para checar os documentos

Com isso saio e volto para minha base improvisada, na casa de Alexandre, fico me perguntando onde será que ele está? E sua família será que estão bem? Falta pouco para acabar e a minha próxima jogada pode ser a última, e é onde vou precisar de Agnaldo. Por hora vou dar dois dias de paz para Carlos e seus agentes.