Yuri e Mari

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—Ah que saco! Voar de avião é bem chato!
Diz Yuri, logo após descer do avião junto a sua tia Nádia, que logo responde
—Realmente... Mas to louca pra chegar em casa!
 Eles caminham até a saída do aeroporto e logo pegam um táxi rumo a casa de Nádia, que por agora, seria também a casa de Yuri.

O taxi para e Nádia paga o motorista, que logo vai embora. Nádia entra em casa e Yuri acompanha
—Bom, bem vindo a minha casa! É meio modesta mas da pra viver.
Yuri após uma breve olhada ao redor responde
—Não se preocupa. Agradeço por me dar abrigo depois de tudo que me ocorreu... 
A moça sorri e logo diz
—Não tem o que agradecer... Somos familia, né? Ah, eu vou te mostrar onde guardar suas roupas e tudo mais... Vem comigo!

Ambos vão caminhando juntos e sobem até o segundo andar, passando pelo quarto da tal Mari, cujo sua tia ja havia falado de maneira breve e um banheiro até chegar no quarto de hospedes. Apesar de obviamente ser menor que os quartos principais, Yuri não se incomodou com isso, ele se sentia grato pela sua tia ter lhe dado abrigo. Ele coloca suas coisas dentro do quarto, se dirige ao banheiro para tomar banho e logo após, desaba na cama devido ao cansaço. Yuri acorda e logo se dirige a sala, vendo sua tia assistindo tv ele pergunta
—Cade o tio Takenoshi? 
—Ah, ele só chega a noite. Daqui um pouco Mari che...
Ela então é interrompida pelo abrir da porta. Era Mari, que logo ao entrar encara Yuri que se encontrava em pé próximo ao sofá.

—Ah, esse é o seu sobrinho que chegava hoje!?Diz o recém chegado, Nádia confirma com a cabeça, Yuri encara de volta o recém chegado e diz—Mari? Desculpa a incoveniência, mas

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—Ah, esse é o seu sobrinho que chegava hoje!?
Diz o recém chegado, Nádia confirma com a cabeça, Yuri encara de volta o recém chegado e diz
—Mari? Desculpa a incoveniência, mas... Isso não é nome de garota? 
Os olhos de Mari se enchem de raiva e o mesmo caminha para com direção a escada, esbarrando violentamente contra Yuri que recua.

Mari começa a subir as escadas e Yuri logo pega no ombro do mesmo
—Desculpa se te ofendi! Não foi minha inten...
—Não me toca!
Mari diz, interrompendo Yuri, tirando a mão do mesmo de seu ombro bruscamente e subindo as escadas. Nádia bate contra a própria testa e diz para Yuri
—Putz! Esqueci de te falar sobre o Mari.
—Eu não sei se ele quer que eu saiba sobre seu passado... Quando for pra eu saber ele mesmo me conta!
Ela fecha os olhos e concorda com a cabeça. No resto do Dia, Yuri e Mari apenas se encaravam. Mari ainda estava aborrecido e Yuri não tava afim de forçar a barra.

Na manhã seguinte
Yuri é acordado por Nádia logo de manhã pois seria seu primeiro dia de aula; Ele se levanta e faz sua higiene matinal, desce até a cozinha e vê Mari sentado a mesa tomando café e uma cadeira vazia com um prato na mesa. Ele senta na cadeira a frente de Mari, fecha os olhos e faz uma espécie de oração. Mari estranha porem fica em silêncio até Yuri terminar sua oração
—Acho que começamos com o pé esquerdo ontem. Me chamo Yuri Dragunov!
Mari apenas o ignora, termina seu café e logo se dirige a porta, saindo da casa. Pouco tempo depois Yuri termina seu café e se despede de sua tia, com um mapa em mãos ele parte até sua nova escola. 

Após um tempo caminhando, vindo de um beco ele escuta vozes e uma delas era bem familiar
—Me solta seu desgraçado!
—Eu vou te dar uma lição seu viadinho! Até você aprender a se parecer com homem! 
Yuri então parte para o beco e Vê 3 pessoas. 1 dos garotos segurava Mari e o outro ameçava bater no mesmo. 
—Solta ele! 
Diz Yuri, mostrando um olhar sério e intimidador para com os valentões
—O que foi otário, isso não é da tua conta! Vai querer brigar!?
Yuri então se agacha, pega uma garrafa de vidro ali próxima e quebra o fundo da mesma na parede, com o fim de a deixar perfurante
—Quero! Mas de onde eu venho, a gente só para quando alguém sangra!
O garoto que até agora ameaçou ambos Mari e Yuri agora recua, pede para que seu companheiro solte Mari e antes de correr diz: 
—Opa opa, calma lá, não precisa exagerar.
Yuri se aproxima e estende a mão para ajudar Mari a levantar; Mari levanta e logo diz
—Tobinaya Mari! Obrigado pelo que fez... Mas não pense que seremos amigos só por isso! 

Raimon AscensionWhere stories live. Discover now