Eu quero meu sanduíche

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Já faz uma semana que meu amigo Zé Pequeno está estranho, perguntei a todos na casa, mas ninguém sabe o porque, tentei fazer com que ele me contasse de uma forma sutil, porém minha abordagem não fora eficiente.
Estava na cozinha pensando em como poderia fazer com que ele me contasse, mas nada, já se passava das quatro horas da tarde e eu estava a 30 minutos comendo um pedaço de bolo.
Tenho algumas ideias do que Scott pode ter, mas apenas uma faz sentido na minha cabeça, saudade. Ele perdeu muito tempo com a filha nos anos em que ficou na prisão, quando saiu ficou pouco tempo perto dela, isso pra um pai amoroso como ele deve estar o destruindo.
Fiquei imersa nos meus pensamentos por um longo tempo quando sinto alguém sentando do meu lado, era o Clint, talvez ele possa me ajudar a ajudar o Scott, já que eu não tenho filhos, não sei se seria a pessoa mais indicada a isso, já o Barton é especialista nessa área, infelizmente.
- Um sanduíche por teus pensamentos - ele disse dando um sorriso.
- Só estou preocupada com o Scott, acho que ele sente falta da filha, mas o que me destrói é que eu não sei como o ajudar. - me abrir com o Clint tem sido uma maneira de não acabar tomando todas as dores de todos na casa. Como ele diz eu tenho de estar bem pra poder ajudar o Steve, porque o Cap não consegue deixar de se culpar por tudo de ruim que aconteceu.
- Hey, ele vai ficar bem, nós estamos aqui e vamos apoiá-lo-  Clint me abraçou de lado e deu um beijo no topo da minha cabeça.
- Ele não se abre comigo, podia conversar com ele por mim, vocês tem muito em comum, vai ajudar ele muito mais - disse me encostando em seu peito.
- Claro - disse afagando meu cabelo.
- Obrigada - agradeci com um sorriso de lado - agora quero meu sanduíche. - Rimos.

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