O ajudante sexy

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Naquele dia em que decidi mudar para a Itália e viver novas aventuras após aquele divórcio horroroso, eu não imaginava que me permitiria tanto, que me libertaria de preconceitos e dogmas para realmente sentir o inesperado. Foi quando cheguei naquela casa antiga que necessitava de grandes reformas que me dei conta. Eu havia contratado, à distância e por email, o senhor Tomazo para me ajudar na minha recepção e já fazer alguns pequenos reparos assim que entrasse na residência, para torná-la mais habitável para que eu passasse a noite e os próximos dias com um mínimo que fosse de conforto. Ele me parecia um senhor distinto, muito formal, provavelmente beirando seus 55 anos, grisalho e barrigudo, imaginei. Qual não foi minha surpresa ao chegar à beira da estrada que dava ao casarão, encontrar um rapaz de no máximo trinta anos, alto, a pele bronzeada do sol, forte do trabalho pesado e que realmente era o senhor Tomazo, vestindo apenas uma jardineira jeans surrada, deixando os músculos delineados à mostra. O pior foi não saber se estendia a mão, acenava com a cabeça ou dava beijinho no rosto e acabou que fiz tudo meio misturado naquela situação, a princípio, constrangedora. Depois me lembrei do porquê eu estava ali e que queria muito me libertar e relaxei. Entramos na casa que estava um caos e logo ele foi tirando suas ferramentas para iniciar o trabalho. Eu fui abrir um vinho, pois estava mais interessada em olhar a "paisagem". Comecei uma conversa boba, um bate-papo informal, de como estava calor naquele dia e se ele sempre estivera ali, ele foi se soltando aos poucos e entrando na conversa. Em alguns minutos já estávamos dando gargalhadas enquanto ele martelava pregos e tomava vinho comigo. Eu sentia o suor escorrer pelas minhas costas e decidi ir para o andar superior abrir as janelas e dar uma olhada. ele veio logo atrás. Notei um olhar um pouco interessado nas minhas pernas durante a subida, mas precisava ter certeza e, mesmo que fosse, onde poderíamos chegar?! Adentrei ao quarto principal, que possuía uma grande cama coberta e empoeirada, uma penteadeira bem rococó e janelas enormes adornadas por cortinas antigas. Fui até a grande janela, abri e olhei para ele, apoiado na porta com o ombro e me olhando no fundo dos olhos, acho que ele foi bom em perceber minhas segundas intenções naquele vinho. Virei-me novamente para a janela e senti a presença dele atrás de mim, cheirando meus cabelos semi-presos com uma presilha. Inclinei meu pescoço como quem o oferece ao beijo e fui respondida, com beijos e suspiros no ouvido, enquanto colocava a mão na minha cintura, passando para minha barriga e depois descendo em direção às minhas coxas. Por alguns segundos achei aquilo tudo uma loucura, mas àquela altura da minha vida, eu definitivamente podia me permitir, virei de frente para ele e beijei com toda fúria aquele sedutor desconhecido. Passei os braços pelas suas costas, dentro da jardineira, sentindo o suor que aumentava à medida que a nossa respiração ficava mais e mais ofegante. Ele prontamente desceu as alças do meu vestido, que era leve, um tecido fino e florido, caindo no chão aos meus pés e me deixando somente de calcinha. Ele parou me olhando por um instante, logo em seguida devorando cada pedaço da minha pele com a língua, enquanto soltava sua jardineira e ficava completamente desnudo, sem pudor algum. Me puxou para junto do seu corpo, minhas pernas em volta de sua cintura, puxou a coberta empoeirada da cama e me jogou no colchão. Ele subiu sobre mim, me olhou no fundo dos olhos e disse: " Lo voui?". Sim, eu queria, respondi um "-Muito!" em italiano e imediatamente ele rasgou minha calcinha de renda com as mãos e se pôs no meio de mim, colocando bem devagar cada parte dele, me preenchendo e me enlouquecendo por dentro. A cada movimento, a cada troca de posição, eu urrava de prazer. Ele me saboreou como quem come uma sobremesa, com colheradas pequenas e ávidas, por muito tempo, para aproveitar bastante. Eu beijei cada parte dele, desci e subi várias vezes, até que fui por cima dele e enquanto o olhava abaixo de mim, rebolei freneticamente até meu prazer absoluto, pois naquele momento era somente eu que importava, nada mais. Porém, ao ver o rosto dele franzido e ávido por mais, me senti tão desejada que continuei, com mais intensidade, mais força, ele começou a gemer alto e grave, cada vez mais, até que ele chegou ao clímax com tanta força e tanto tesão que cravou os dedos nos meus quadris, e foi a cena mais bonita que já vi. Ficamos ali naquele colchão velho desfalecidos por um tempo, até que me levantei e disse: "- Acho que está na sua hora, está ficando tarde.". Ele vestiu sua jardineira com um sorriso tímido, olhou para mim e ameaçou dizer algo que prontamente serrei seus lábios com um beijo e falei: " - A gente com certeza se vê por aí.". Pisquei para ele, que entendeu tudo, abriu um sorriso largo e saiu por aquela porta acenando com os dedos na testa. Terminei de tomar o vinho e tive a certeza, sorrindo pelos cantos, que essa história me daria um ótimo novo livro.

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⏰ Last updated: Sep 13, 2018 ⏰

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Sob o Sol da ToscanaWhere stories live. Discover now