A Prostituta

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Chego em casa e me pego pensando em Antony, e não sei se isso é certo, afinal ele é um cliente, e por mais que não queira sexo não deixa de ser um cliente, e eu, bem eu sou uma prostituta.
Balanço minha cabeça para dispersar esses pensamentos, normalmente não tenho essas crises "existenciais" mas afinal em meus 20 anos de vida o que eu fiz?O que realmente fiz de importante em minha vida?Nada!
Nunca tive um relacionamento duradouro, em minha adolescência tive um namoro estávamos em nosso 6° mês de namoro e sinceramente foi meu relacionamento mais duradouro, mas, como nem tudo são flores descubro que ele me traía a mais de 2 meses com uma colega e eu decidi então trancar meu coração, não me abrir para relacionamentos nunca mais, não que ninguém nunca tenha tentado, a questão é que eu nunca quis, não quis por orgulho, ou talvez por medo eu não sei.
Fico deitada pensando nisso.
Me assusto e me levanto em um pulo do sofá com batidas em minha porta, acho estranho, afinal ninguém nunca me visita abro e me assusto.
-Olá
-Oi
-Como me achou?
-Linda.
-Linda!
-Passei lá depois e pedi seu endereço, ela me deu de bom grado.
-Se não te desse não seria ela.
Ele me encara e percebo seu olhar sobre minha boca, não tive tempo para raciocinar pois em questão de segundos sua boca estava na minha e seu gosto era doce, me lembrava canela talvez ele me empurra para dentro e fecha a porta atrás dele com seu pé, para de beijar e faço beicinho em reclamação, ele olha ao redor analisando a sala e em seguida me pega em seu colo, me leva pro sofá e volta a me beijar, abro minhas pernas para ele se encaixar melhor e ficar mais confortável, ele passa sua mão em meu quadril e sobe chegando em meu seio esquerdo e parando sobre o mesmo, mordo seu lábio inferior e ele aperta meu seio em resposta, em seguida arranca meu short com a destreza de alguém que passou a vida fazendo isso, ele leva a mão em minha intimidade e com a mão ainda que por cima da calcinha começa a fazer movimentos circulares e quando menos espero ele afasta minha calcinha para o lado e começa a me penetrar com seus dedos, primeiro com a apenas um, depois dois eu gemo e ele olha pra mim e aquele olhar, aquele maldito olhar parecia querer penetrar minha alma ele beija de leve minha boca, depois meu queixo, meu pescoço e desce direto para minha intimidade e onde se encontrava seus dedos agora sua língua estava, eu não aguento e solto.
-Vai ficar apenas usando o dedo e a língua?
Ele ri, e nunca tinha reparado que Antony tinha o sorriso mais lindo que já vi, ele obedece e começa  a tirar sua roupa, primeiro sua camisa e depois sua calça ele estava só de cueca em pé ao meu lado, e quando ele ia tirar, eu caio do sofá.
-Merda, foi um sonho.
No chão com preguiça de me levantar fico pensando em como tenho pensado em Antony e o quanto isso poderia ser prejudicial não só para mim mas para ele também.

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