— HaHaHa! Mabel, assim não! – Disse Dipper, rindo enquanto eu fazia cócegas nele com o Senhor Hamburguer. – Para… Ha-Ha… Mabel! PARA! HAHAHAHAHAHA!
Até que paro, pois acabo ficando cansada. Portanto, caímos um do lado do outro. Colocando a cabeça no mesmo travesseiro.
— Eu te amo, Bro-bro! – Falei.
— Também, Mabs…
Dei um mero sorriso para ele. Onde o mesmo retribuiu. Assim, quando íamos fechar os olhos, senti algo fazer cócegas no meu pé. – Para Dipper, deixa eu descansar. – falei, empurrando o pé de Dipper.
— Hã? Não sou eu não. Tô quietão na minha aqui.
— Mas se não é você, então quem é? – Assim, levantamos o corpo e gritamos:
— AHHHHHH!!! O SEU MACACO TEM VIDA! – Logo, olhei para o lado esquerdo e peguei um bastão. Onde eu bati no macaco. Que saiu voando para o outro lado do quarto.
— Calma… Mabel, sou eu, seu tio avô: Ford!
— Ford? – Perguntou Dipper, franzindo o cenho.
— Sim! O Bill me enganou e pegou o meu corpo!
Quase iria deixar de comer doces à noite.
— Pera aê, tivô!
Bom, segundo Dipper, quando Bill Cipher possuiu o seu corpo, ele me disse que para falar com alguém que esteja com a sua alma em seu corpo, precisa ter um corpo.
— Para onde você vai, Mabel? – Disse Dipper.
— Vou pegar um fantoche, ué. É meio estranho… – Falei enquanto pegava um fantoche dentro do baú – Ver o Seu Macaco falar sem mexer a boca.
Dipper revirou os olhos e eu peguei um fantoche do Tio Avô Stan, era o único mais próximo que achei sem estar muito sujo de poeira.
— Aqui, pega. Você coloca a mão dentro da parte do buraco e depois movimenta a mão de acordo quando você fala. – expliquei para ele. Provavelmente ele havia bufado.
— Assim? – Ele falou enquanto a boca do fantoche se movimentava entre aberta e fechada. Aprendeu Rápido!
— Parabéns! Isso aí, Tivô! – Exclamei, batendo palmas.
— Agora nos diga como foi e por quê o Bill Cipher entrou no seu corpo. Lembre-se: A Verdade!
Disse Dipper sério, olhando para o fantoche. Confesso que foi muito engraçado ver Dipper falando com um fantoche.
— Bom, LOOOOONGA história, sabe. Mas mesmo assim vou contar. – Disse meu tio-avô.
— Tá, que seja. – Falei.
— Bom, tudo começou desde que eu estavalá no castelo do Bill, quando fui capturado por ele. Daí, eu estava aprisionado por correntes feita por ele.
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