[...] suspirou e pressionou os lábios [...]
Uma hora depois, Natasha pressionou os olhos e à medida que os abria sentiu a dor da pancada. Pôs a mão sobre a testa e apesar de sentir o inchaço a dor não era tão forte, mas incômoda. Ela apoiou a mão direita na cama e sentou:
- Ai minha cabeça. O que aconteceu? – Olhou para a cama e arregalou os olhos quando notou que nunca havia visto essa cama, os lençóis, os travesseiros, o quarto, tudo – Meu Deus, onde eu estou? – Olhou para os lados. Tocou o peito e notou um tecido diferente da blusa que havia vestido, então olhou para baixo e notara que não era sua blusa, era uma camisa moletom – Mas o que é isso?
- Oh! Você acordou – Ele surgiu vindo do cômodo da sala. Ela deu um gritinho assustada – Calma, não precisa ficar com medo.
- Quem é você? O que estou fazendo aqui? E por que estou usando essa camisa?
- São muitas perguntas – Puxou uma cadeira até ao lado da cama e sentou – Primeiro, nós já nos encontramos antes, eu esbarrei em você em frente ao museu do Louvre.
- Aah! É verdade – Quando seu medo e raiva baixaram a guarda ela notou que realmente era o mesmo homem daquele dia, e apesar de estar confusa ficou nervosa quando seu cérebro analisou quem era, o homem que tirou o seu sono, ela ficou sem jeito, olhou rapidamente para baixo enrolando seus dedos discretamente e tentou fixar seu olhar no dele.
- Você está aqui porque novamente eu a derrubei, só que desta vez foi pior, você bateu a cabeça e ficou inconsciente por quase duas horas, daí eu te trouxe para cá e chamei um médico amigo meu para ver seu estado
- Um médico me examinou? – Ficou surpresa. O que mais poderia ter acontecido enquanto estava desmaiada?!
- Sim, mas por sorte não era nada grave, ele passou esses dois remédios para você – Esticou-se para pegar a cartela com pílulas – Está com dor de cabeça?
- Um pouco
- Aqui, tome – Tirou uma pílula e pegou o copo com água ao lado e entregou a ela.
- Obrigada – Pegou, mas antes de engolir ficou olhando o remédio.
- Não se preocupe, o próprio médico me deu, ele disse que se acordasse com dor de cabeça era para tomar
- Hmmm! E como vou saber que se eu engolir isso não vou desmaiar de novo? – Brincou fazendo cara de desconfiada.
- Há! Há! Há! Eu não costumo dopar garotas e mantê-las em cativeiro
Sua risada era linda e inebriante:
- Há! Há! Está certo, vou confiar em você – Tomou a pílula junto da água. Apesar de fazer piadinhas estava morrendo de vergonha e nervosismo.
Ele ficou olhando ela ingerir o remédio e tomar metade da água. Não conseguia tirar os olhos dela, era linda dormindo, como uma princesa, mas acordada e gesticulando seus movimentos, mexendo a cabeça, sorrindo, piscando os olhos e ajeitando a postura era mais perfeita ainda. Nat deixou o copo de volta ao criado e rodou o olhar pelo quarto tentando evitar olha-lo:
- Você está com fome? – Perguntou de repente.
- Hmm – Não havia notado ate ele falar, mas estava com muita fome, não havia almoçado e passou muito tempo desacordada – Estou, um pouco – Não queria parecer uma garota esfomeada.
- Ótimo. Eu pedi um almoço para você aqui no quarto
- Oh! Não precisava se incomodar, eu posso comer quando voltar para casa
- Não é incomodo, e isso é uma das regras do bom costume – Riu baixo, e ela ficou encantada – E o doutor falou que você tinha de comer antes de sair.
- Bem já que o médico disse – Deu de ombros sorrindo – Mas ainda não me disse por que estou com a sua camisa.
- Oh! Bem sua blusa molhou quando caiu, então achei melhor tira-la e colocar uma seca – Falou sem jeito não querendo demonstrar.
- Você tirou minha blusa? – Perguntou puxando a gola da camisa.
- Tirei – Concordou.
- Ah – Ficou vermelha.
- Desculpe – Ficou constrangido – É que... Não tinha outra pessoa aqui para fazer isso, e como o clima está frio se ficasse com aquela blusa molhada poderia pegar um resfriado – Passou a mão no cabelo rindo de nervoso.
- Err não, tudo bem... Eu... Eu agradeço... Err eu acho – Olhou para o lado.
- Certo – Passou as mãos nas coxas e ficou de pé – Eu mandei para a lavanderia, logo eles trarão.
- Ok! Obrigada
De repente alguém bateu na porta, John se apressou em ir atender:
- Deve ser o almoço que pedi – E acertou. O rapaz empurrou o carrinho para dentro do quarto ate a mesa mais próxima, John agradeceu e deu uma cortesia – Acho melhor você vir comer.
- Está bem – Ficou na beirada da cama colocando os pés no chão, e quando tentou ficar de pé viu tudo rodar – Ah! Se eu conseguir pelo menos ficar de pé já vai ser ótimo.
- Está tonta? – Andou apressado ate ela – Deixa eu te ajudar, e a propósito eu me chamo John Harris – Segurou as mãos dela sentindo no mesmo instante a corrente elétrica correr por seus braços. Ela soltou um leve suspiro quando também sentiu o choque e olhou para ele.
- E eu sou... – Quando de um passo a frente ela sentiu tudo girar, desequilibrou e sabia que ia cair, mas seu corpo bateu em algo duro, imaginou ter sido o chão, mas não sentiu nenhuma dor e notara que estava de pé, foi então que abriu os olhos e percebeu que John a havia pego, ela tinhas suas mãos estendidas sobre o peito dele, e como estava praticamente deitada sobre ele, sentiu seus músculos se mexendo, o peito subir e descer, ele tinha um corpo atlético e provavelmente o físico era de tirar o fôlego. Começou a imagina-lo sem blusa saindo da água e jogando o cabelo para os lados expulsando a água e correndo ate ela, e a mesma recebendo com um longo e sensual beijo. Isso ia ser realmente bom para ela.
Ele travou seu olhar no dela, e todos os seus sentindo ficaram em alerta, suas mãos estavam segurando a cintura dela, e sentiu sobre sua camisa o magro e definido corpo da jovem, ou melhor, a cintura. Seus pensamentos também voaram longe, imaginou como ela ficaria em um biquíni, exibindo suas lindas curvas, e em como se perderia beijando cada centímetro. Droga! Foi o que ele pensou ao notar que estava novamente sobre os encantos dela, seus olhos, sua boca, sua voz, o sorriso tudo o atraíam. Tentou voltar à realidade:
- Você dizia?
- Ah que... Meu nome é Natasha Donovan – Falou suavemente sem tirar os olhos dele.
- Natasha... É um belo nome – Outro item para por na lista de "coisas que adoro na garota de olhos hipnóticos", seu nome.
- É um prazer conhece-lo John
- Ah! Acredite, o prazer é todo meu – Ele estava sendo tomado por seus instintos, queria abraça-la e tomar sua boca para si. O que ela estava fazendo com o pobre rapaz? Ele nunca havia sentido tal ansiedade por uma garota, chegava ate ser desesperador a vontade que tinha de toma-la em seus braços, nenhuma tinha interessado-o como essa, e logo a primeira vista. Mas tinha que controlar seus impulsos, apesar de estar de quatro, ela podia não sentir a mesma coisa.
- Eu sinto muito, parece que vivo caindo – Sorriu vagamente.
- E parece que eu sou sempre o culpado por isso – Esboçou um sorriso charmoso.
- Não desta vez - Ergueu um dos ombros.
- É, talvez – Piscou diversas vezes saindo do transe – Vem, vou ajuda-la a chegar ate a cadeira – Segurou em um dos braços dela e lentamente caminhou ate a mesa.
- Há! Há! Eu pareço uma criança quando está aprendendo a andar – Riu olhando para seus pés.
- Você consegue, um pé na frente do outro – Entrou na brincadeira.
- Há! Há! Há! Acho que consegui – Riu da sua própria dificuldade.
A risada dela era linda e tão espontânea, ele sorria vendo a alegria da mesma, e mesmo sabendo que estava agindo como bobo, não se importou em admira-la mais um pouco.
Ele puxou a cadeira e a mesma sentou, suas tonteiras aos poucos estavam sumindo, mas ainda sentia-se fraca. Ele colocou na mesa os pratos e a comida:
- Eu não vou falar o nome desses pratos porque eles fazem uma pessoa perder a vontade de comer – Sorriu.
- Como assim?
- Os nomes são estranhos, ate para mim, mas tirando isso à comida é uma delícia, o chefe é o mais famoso de toda Paris. Mas resumindo temos carne e frango, você escolhe – Olhou para ela esperando sua resposta.
- Frango, por favor.
- Muito bem, aqui está madame – Pôs o prato feito sobre o dela.
- Obrigada – Olhou seu prato e ficou impressionada com todos os detalhes, era quase uma obra de arte, não tinha uma gota de molho fora do lugar, tinha ate pena de comer e desfazer tudo aquilo. Pegou seu garfo e a faca.
- E eu fico com esta suculenta carne – Pegou seu prato e sentou.
- Ah! Uma pergunta, que hotel é esse?
- Shangri-la hotel – Falou esboçando um sorriso de canto.
- Shan... Tá brincando comigo – Ficou de boca aberta.
- Há! Há! Não estou, eu adoro esse hotel, sempre que venho a Paris me hospedo nele
- Minha nossa. Tem ideia de quanto é a diária disso? Meu primeiro salário pagaria uma noite apenas.
- Há! Há! Há! Realmente é um preço alto, mas é um ótimo hotel e atende todas as necessidades de seus clientes, então ouso dizer que vale a pena pagar por uma diária com preço tão alto – Riu baixo pegando cortando o primeiro pedaço da carne.
- Esse quarto é lindo... E grande – Ela olhou ao redor. Quando voltou seu rosto para frente notou que ele a olhava com um sorriso calmo – Ah! Desculpe, você deve estar me achando uma caipira falando desse jeito.
- De forma alguma, estou me divertindo muito com você
- Ah! – Ficou sem resposta então tratou de voltar sua atenção para seu prato e cortar os pedaços.
- Você trabalha em que?
- Vou começar agora, acabei de terminar minha faculdade
- Verdade? Em qual área se formou?
- Publicidade
- Hmm! É uma excelente área, temos muitas vagas para publicitários em minha empresa
- Sua empresa? De que?
- Sim, eu sou dono de uma revista
- Oh! Nossa isso é incrível, meus parabéns.
- Há! Há! Há! Obrigado - Pegou um pedaço de carne com o garfo e levou a boca – Mas sobre minha proposta, você trabalhar na minha empresa, o salário é bom – Sorriu mostrando os seus perfeitos dentes brancos.
- Obrigada, mas eu já tenho um emprego, vou trabalhar na empresa da minha família
- É mesmo? E do que se trata essa empresa?
- É uma agência de modelos
- Verdade? Isso é ótimo, realmente sua profissão se encaixa nesse local, mas acho que deveria vir trabalhar para mim, quem sabe evoluiria bem mais
- Obrigada pela oferta John, mas ficarei junto do meu pai
- Eu entendo. Bom se um dia resolver fugir dele, é só me procurar – Riu baixo.
- Há! Há! Há! Se isso um dia acontecer pode contar que irei atrás sim – Pegou sua taça com água e bebericou.
John comeu um pouco mais do seu almoço ate fazer o próximo comentário:
- Eu estou realmente preocupado com esses nossos encontros acidentais, principalmente se um dia eu estiver de carro – Arregalou os olhos ligeiramente e riu.
- Há! Há! Não é bom nem pensar nisso – Jogou a cabeça para o lado – Mas talvez eu tenha a solução para esse nosso problema – Olhou para ele.
- E qual seria? – Ele parou de comer para prestar atenção ao que ela dizia, e esperava uma resposta empolgante, que envolvesse vários outros encontros acompanhados de expectativas, mas não foi bem assim.
- Daqui a dois dias eu estou indo embora
- Embora? – Seu sorriso sumiu pouco a pouco – Como assim? Eu pensei que morasse aqui.
- Ah! Seria um sonho, mas não, estou aqui apenas como turista, ganhei essa viagem de uma semana do meu pai, isso foi pela minha graduação.
- E onde mora?
- Em Nova York
Ele sentiu a tensão pular de seus ombros e a respiração melhorar quando ela disse a cidade:
- Então mora em Nova York?
- Sim, por quê?
- Eu também moro lá
- O que? – Ela sentiu o coração bater acelerado e o peito arder em brasa – Eu pensei que morasse aqui.
- Não, eu viajo muito e a maioria dos meus sócios é daqui então venho para cá quando temos reunião
- Oh!
- Então acho que nós ainda vamos nos ver
- Eu não sei, Nova York é muito grande
- Mas o mundo é pequeno – Ele falou com um mistério no olhar e um sorriso sensual.
- Se você diz, quem sabe
- É – Eles se olharam por uns segundos e voltaram a comer, não disseram uma palavra ate terminar tudo.
Natasha já estava se sentindo melhor, podia andar sem necessitar de ajuda e sem ficar tonta. Foi ate o criado abriu sua bolsa tirando o celular de dentro:
- Droga acabou minha bateria – Jogou o aparelho na cama – As meninas devem estar loucas atrás de mim, há horas que não dou notícias. Eu acho melhor ir embora – Pegou a bolsa e o celular.
- A-ah quer ir? – Ele deu alguns passos para perto dela esfregando seu queixo tentando não deixar transparecer sua decepção.
- Sim, é melhor, eu prometi que voltaria logo para casa e estou todo esse tempo fora – Movimentou um dos braços enquanto explicava.
- É você tem razão, suas amigas devem estar preocupadas – Passou a mão na nuca.
- Então eu vou pegar um taxi
- Ah! Não, de jeito nenhum, meu motorista leva você ate sua casa, prefiro não correr risco de que algo aconteça a você
- Não é preciso, eu posso pegar um taxi sem problemas, já estou melhor – Sorriu. Seus cabelos se movimentavam livremente, quase que como por vida própria, e o pobre John não conseguia deixar de ficar fascinado.
- Como eu disse, não quero arriscar e me sentiria melhor sabendo que estaria com alguém responsável e que chegasse em segurança – Seu tom protetor a deteve de todas as maneiras, e ela ficou feliz por saber que ele se preocupava com ela.
- Tudo bem, já que insisti eu aceito a carona – Sorriu.
- Eu vou acompanha-la ate o estacionamento
- Não é preciso – Respondeu de imediato, ela não suportaria despedir- se dele e vê-lo ficar cada vez mais distante de um espelho retrovisor – Você já fez muito por mim, por favor, não quero tira-lo do seu conforto, eu consigo chegar ao estacionamento sozinha.
- Bom já que é assim, a acompanharei pelo menos ate a porta – Mostrou o caminho com o braço.
- Ok – Ela passou na frente, e a cada passo que dava para a saída seu coração palpitava mais forte, parecia que ia abrir um buraco no peito e sair.
Ela passou pela sala e parou diante da porta segurando a alça de sua bolsa. Ele esticou-se e abriu a porta e ficou olhando-a. A mesma olhou rapidamente para o chão antes de tomar coragem para dizer tchau, então conseguiu erguer a cabeça e olhar para ele:
- Bom eu só queria agradecer pelo o que fez por mim, não é sempre que alguém ajuda um desconhecido, principalmente trazer para seu hotel e chamar um médico para atende-lo – Riu baixo jogando de leve a cabeça para o lado.
- Ah que isso, era o mínimo que eu podia fazer, derrubei você duas vezes, estava achando que isso poderia ser carma – Começou a rir.
- Ah eu realmente espero que não, talvez meus músculos não aguentem mais sofrer nenhuma lesão
- Há! Há! Há! Eu entendo, também espero que isso não aconteça
- É Há! Há! – Ela mordeu o canto do lábio e levou uma mecha para trás da orelha – Bem obrigada de novo, você foi... Incrível.
- Obrigado, e meu motorista estará esperando você na entrada do hotel. Fique bem Natasha – Ele adorava o som que o nome dela fazia saindo de seus lábios.
- Certo. Adeus John – Num impulso ela esticou- se dando um beijo em seu rosto e saiu indo ate o elevador. Assim que a porta se abriu e ela entrou, ele voltou para dentro do quarto, e aquele lugar agora parecia tão grande e vazio. Ele não sabia dizer ao certo, mas sentiu que algo estava faltando, como se um buraco em seu peito tivesse se aberto, sentia-se incompleto. Tocou sua bochecha que teve o grande privilégio de ser tocada pelos lábios dela, e que eram extremamente macios. Ah! O que ele não faria para ter aquela boca, morder aquele lábio e ser levado pela loucura de não apenas se contentar com um beijo.
- Ah! John o que ela fez com você? – Ergueu a cabeça e olhou para o lado – Você está encrencado.
Assim que as portas do elevador se fecharam Natasha recostou-se nas paredes de ferro e pôs a mão sobre o peito deixando um grande suspiro sair. Seu coração ficou pequeno e apertado:
- O que está acontecendo comigo? – Tocou sua testa.
O rapaz responsável pelos controles do elevador observou o estado dela e perguntou:
- Tout problème, mademoiselle?
- O que? – Olhou para ele.
- Algum problema senhorita?
- Oh! Não, nenhum, só estou um pouco agitada, obrigada por perguntar
- Certo – Finalmente chegaram ao térreo, ela se despediu dele e seguiu apressada para a saída. E assim que saiu tinha uma Mercedes preta estacionada próxima à porta, um homem vestido o uniforme de motorista ajeitou a postura assim que a viu.
- Senhorita Donovan?
- Sim
- O senhor Harris me pediu para que a levasse ate sua casa em segurança, por favor – Abriu a porta para que ela entrasse.
- Obrigada senhor...
- Phillip Walker, mas pode me chamar apenas de Phil – Disse esboçando um sozinho elegante.
- Certo Phil, eu sou Natasha, mas pode me chamar de Nat se quiser
- Acho que Natasha é melhor
- Como quiser – Ela entrou no carro e ele fechou a porta, deu a volta no veículo entrando no banco do motorista.
- Para onde senhorita? – A olhou pelo retrovisor.
- Avenue Rapp
- Certo – Ele ligou o carro e deu a partida.
John estava arrumando a cama quando escutou as batidas na porta. Andou em passos rápidos:
- Por favor, que seja ela – Desejou quase que inconscientemente. Mas ao abrir a porta deparou-se com a camareira – Oh!
- Aqui está senhor – A moça era uma das poucas que falava inglês trabalhando naquele hotel. Ela entregou a blusa dobrada e passada.
Foi então que notou que ela havia ido embora usando seu moletom, e não havia se dado conta disso, na verdade, nenhum dos dois se atentou a isso:
- Obrigado – Pegou fechando a porta e seguindo para a cama. Desdobrou a blusa e a deixou sobre a colcha. Era uma blusa de seda azul, tinha um pequeno trançado em X passando pelos ombros. Era tão macia quanto à pele da garota que a usava – Poderia ate encarar isso como um sinal, um possível reencontro... Há! Há! Pietro você está querendo que eu delire com esses seus enigmas sobre destino – Passou a mão na testa rindo – Eu preciso encontrar você em Nova York. Natasha.
Continua...
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Simply, I love you
RomanceO que acontece em Paris deve ser levado para a vida toda. O que você faria se, literalmente, esbarrasse no amor da sua vida na cidade mais romântica do mundo? Natasha Donovan tinha acabado de se formar em Publicidade, e ganhou de seus pais como pres...