Meu nome é Diana, e depois de um mês de férias em Paris com os meus melhores amigos e nossos télémovéis desligados volta-mos para a realidade das nossas vidas. No voo conheço um rapaz que me deixa perder a razão. Nesse mesmo dia vou viver com o meu...
Nos ficamos a olhar um para o outro a sorrir e em silencio a trocar beijos de vez em quando. O telemovel não pára de tocar então ele decide de fazer uma pausa e atender:
- Diz primo! Estou com pressa...
Eu olho atentivamente para ele enquanto ele ouve o primo a falar do outro lado da linha. Os dedos dele acariciam a minha bochecha e no mesmo momento em que eles param a cara dele fica com um sinal de preocupação.
- Mas como é que isso aconteceu? Tu estás bem? – Ele dá-me a mão dele e puxa-me com gentileza pelo caminho de onde viemos sem falar comigo e ainda no telemovel. – Olha eu já estou a caminho, envia-me exatamente as coordenadas que eu vou ter contigo. Xau!
- O que foi? – Eu pergunto ao tentar acompanhar o passo dele.
- O meu primo teve um acidente.
- Ele está bem?
- Ele disse que sim, só estragou o carro. Desculpa mas eu vou ter que o ir buscar não te incomodas se acabar-mos a noite por aqui?
- Não, é obvio que não...
- Eu levo-te a casa.
Assim que damos partida com o carro ele já esta mais calmo, ele então quebra o silêncio:
- Desculpa anular a nossa noite, mas familia é familia...
- Eu sei, não tens que me pedir desculpas...
- Meio que sim, eu juro que não foi assim que eu imaginei esta noite...
- Imprevistos acontecem, e para além que como disses-te familia é familia e tens que ter acerteza se ele está bem. – Eu meto a minha mão sobre a dele que se encontra na caixa de mudanças e ele aperta-me a mão.
Ele estaciona o carro em frente á porta do prédio de Dimitri e sai do carro para me abrir a porta.
- Eu espero poder te compensar... Combinamos por telemovel?
- Sim... – Eu respondo envergonhada sem saber como dizer adeus a ele.
- Até à proxima Diana! – Ele diz e vai a caminho do carro.
Eu viro as costas para entrar dento do prédio e oiço ele a dizer:
- Diana!... - Eu viro-me de volta e ele esta a vir rapido para mim e me beija. – Eu adoro-te, sonha comigo! – Ele pisca me o olho a ir em direção do carro e eu retribuo com uma piscadela também. Eu o vejo partir e toco á campainha do Dimitri para ele me abrir a porta do prédio.
As portas do elevador abrem e eu meto a minha cabeça do lado de fora à procura do Dimitri. Ele está a abrir o frigorifico e olha para mim:
- Tu não tinhas dito que não vinhas cedo para casa e talvez nem viesses?
- Ocurreu um imprevisto... – Ele serve-se um copo de sumo que parece ser de maracujà e propõe-me um copo e eu aceno afirmando.
- O que aconteceu? Ele não teve coragem? – ele pergunta com um sorriso malicioso.
- Coragem para quê? – Eu pergunto a ficar chateada pois já sei do que ele vai falar.
- Não sei. Se atirar para cima de ti, te perguntar para sair, para te beijar... – Ele responde com uma voz sedutora e a entregar-me o meu copo em cima do plano da cozinha.
- Na verdade, ele dançou comigo, disse que me adora e beijou-me. – Eu digo para lhe meter nojo e consigo pois o sorriso dele desapareceu.
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- Então qual foi o imprevisto?
- O primo dele teve um acidente. E ele teve que ir ter com...- Ele me interrompe.
- O quê? Ele está bem?- Ele pergunta preocupado.
- Sim, ele está bem, pelos vistos só estragou o carro. – Ele fica de um momento para o outro com um ar mais descansado.
- Tu conheces o primo dele?- Pergunto curiosa.
- Mais ou menos. Temos amigos em comum. – Eu bebo um gole de sumo e ele vai em direção das escadas.
- Vais dormir? – Eu fico sem graça, pois não sei o que fazer.
- Estás com sono? – Ele pergunta parado nas escadas e a olhar para mim.
- Um pouco, a noite foi longa.
- Então fica a dormir cá, não pegues no carro.
- Está bem, obrigada, eu vou lá a baixo ao carro buscar a minha roupa.
- Deixa-te disso e sobe, que eu tenho aqui alguma roupa que te posso emprestar.
- Está bem.
Eu subo as escadas atrás dele e ele escolhe uma T-shirt branca, e uns calçoes de footbol pretos.
- Toma veste, eu vou lá fora fumar um cigarro.
- Obrigada. Podes só abrir o meu vestido se faz favor?
- Sem problema.
Eu viro-me e meto o meu cabelo de lado para que ele possa chegar ao zipper. Ele pega delicadamente nele e abre o vestido lentamente enquanto eu seguro no vestido da parte da frente. Ele para de o abrir e assim que me viro para agradecer ele já estava a descer as escadas. Eu aproveito então para me trocar rápido. Mal acabo de me vestir eu pego no vestido e meto na grade do quarto, e o elevador se abre. Eu olho quem é que entra é o Miguel e outro amigo deles que parecem estar podre de bebados, pois eles entram ás cambalhotas para dentro de casa. O Dimitri vem a correr para dentro e os dois que estavam a olhar para mim põem os olhos nele e vão até ele. Ele pergunta-lhe o que eles fazem cá a estas horas, os quais respondem que estam podre de bebados para pegar no carro e ir para casa e como estavam perto perguntam se podem ficar a dormir em casa dele. O Dimitri chateado diz que nao é possivél pois eu vou ficar lá a dormir, e que não há espaço. Eles dizem que podem ficar os dois na cama e ele e eu nos sofas. O Dimitri recusa a dar a cama pois eles tem o hábito de vomitar quando ficam bebados e eu digo-lhes que eles podiam ficar a dormir no sofa e eu e o Dimitri ficamos com a cama. Todos concordam menos o Dimitri, que só concordou depois de algum tempo a convencê-lo. Assim ficamos os dois a dormir na cama e eles lá em baixo a dormir nos sofás. Nos estamos de costas um para o outro, e decido enviar uma mensagem á minha mãe a dizer que fico a dormir em casa do Dimitri para ela ne se preocupar ao acordar de manhã. Meto o meu telemovel na mesinha de cabeceira e logo adormeço.
Eu acordo ao sentir um peso em cima de mim, quando eu abro os olhos só consigo ver os cabelos de Dimitri pois ele tem a cabeça em cima do meu peito e um braço agarrado a mim por cima da minha barriga. O apartamento cheira a café o que significa que alguém ja acordou e foi á pouco tempo para o cheiro ainda estar no apartamento. Eu saío da cama com jeito para não acordar o dimitri e vou lá para baixo, os sofás estam vazios e três taças de café se encontram na pia da cozinha, o que significa que Dimitri já acordou e voltou para a cama. Eu procuro uma taça de café para mim nos armários e faço-me um café, enquanto a maquina prepara o meu café, eu vou á casa de banho lavar a cara, e vou á garagem buscar a minha roupa do dia interior ao carro. Assim que chego a cima de novo Dimitri jà està de pé de novo e anda que nem zumbi pelo apartamento. Eu vou buscar o meu café: