O novo ministro da Fazenda e ex-presidente do Banco XU-P/I, Guilhermo Benchamel, afirmou que a guerra com a Venezuela gerou um deficit de duzentos bilhões de reais na economia brasileira. Segundo o ministro, o governo não tem outra opção a não ser realizar um profundo corte de gastos públicos. As principais vítimas serão os aposentados e pensionistas, que continuarão com seus vencimentos congelados em um salário-mínimo, com exceção das categorias especiais (como juízes, militares e o MP). O ministro alega que os pensionistas não terão nenhuma perda, já que a diferença do valor será paga em títulos futuros do tesouro, que tem um reajuste médio acima da inflação.
Também foram anunciados novos cortes no ensino superior e na saúde. Segundo o ministro, a fantasia socialista brasileira acabou, e o cidadão terá "que arcar com seus próprios gastos" em saúde e educação superior "como todo o resto do mundo". Ainda segundo o ministro, os artigos constitucionais que preveem o SUS não determinam quem deve pagar a conta da saúde, mas apenas que a saúde deve ser garantida pelo governo.
O presidente da associação dos aposentados e pensionistas afirmou que os "aposentados vão morrer antes de ver a cor de seu dinheiro", já que o vencimento dos títulos é para, no mínimo, cinco anos no futuro. Já o representante da ONU para educação afirma que "muitos países desenvolvidos, como os europeus, dão educação superior e saúde gratuita a seus cidadãos, e nem por isso são socialistas".
(Esta é uma obra de ficção e humor. Nenhum dos nomes citados se refere a pessoas verdadeiras)
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Notícias psicografadas (ou não) do Brasil de 2021
RandomNão sou astrólogo, mas o tiro de meta é livre. (Esta é uma obra de ficção e humor. Nenhum dos nomes citados se refere a pessoas verdadeiras)