A Luz no fim da Tenda

17 3 0
                                    

Encontramos alguns colegas da escola, cantamos e dançamos e quando olho pro lado vejo três stormtrooper. Seriam aquelas stormtrooper as três moças que vimos na entrada? Não sei, a tenta é meio escura, podem ser homens, e o pior é que agora estão com capacete, eu fico encarando os stormtrooper e percebo que um deles também me encara, quando aviso ao João Neto... espera, cadê o João Neto?

Me vejo só ali, então decide sair, estou quase chegando na entrada quando me vem à ideia.

Hey! Vou fazer uma plaquinha pelo celular!

Caso nunca tenha ido ao SANA é normal as pessoas usarem plaquinhas com o texto "abraço grátis" ou "beijo grátis" no evento, então baixei algum app pro celular que desse pra usar como uma "lousa", escrevi "beijo grátis" e me dirigi ao grupo daqueles stormtrooper, se forem homens vão só olhar e virar a cara, se for aquelas garotas será minha chance, se forem homens e forem gays ... não é bom nem pensar nisso... AÇÃO!

Baixei, e fui procurar os stormtrooper, assim que achei fiquei encarando um deles, algo me dizia que ia dar certo, mas então o coringa apareceu e tirou eles de perto por que ia tirar uma foto da turma lá.

Algo rolou entre mim e aquele stormtrooper...

Pouco tempo depois eu encontrei o Neto e decidimos ir embora da li, mas quando chego perto da saída, aquele stormtrooper aparece com uma plaquinha de LED escrito "beijo grátis" virada pra mim.

Não deu pra ouvir bem mas juro ter ouvido o Neto dizer "É uma cilada cara"

Ainda bem que não ouvi por que quando tirei o capacete da stormtrooper descobri que era a garota mais bonita de todo aquele evento.

Eu não podia acreditar no que os meus olhos estavam vendo, por cerca de 10 segundos fiquei só encarando o rosto dela sorrindo sem dizer uma única palavra, seus cabelos longos, sua pele branca, sua boca escarla...

- Sim, vai me beijar não? Foi a primeira coisa que ela me disse (em alto e bom tom).

Me agachei um pouco, coloquei a mão por trás do seu pescoço e uma em sua cintura pouco a pouco nossas bocas chegavam perto uma da outra até se tocarem, o beijo pode ter parecido mais como um "selinho" mas pra mim foi como ir no céu, dá um toque aqui com Jesus e voltar.

Fiquei parado por uns minutos vendo ela sair com o pessoal da sua caravana, até que o João Neto me encorajou a ir pegar o número dela.

Como eu conheci a DallasWhere stories live. Discover now