Ela era solta, praia, festa, a pista era dela. Ninguém a controlava, ninguém a contrariava. Erica era o sonho de consumo de todos, e foi se envolver logo com o legítimo Alemão.
Era sexo, briga, paixão, mas toda ação tem uma reação.
PLÁGIO É CRIME...
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_Pedro Alemão _ Meu guri 💙
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Coloquei Gael no ninho e peguei meu celular, fiquei um tempo mexendo nas redes sociais até Pedro entrar. Não fiz questão de encara-lo, estava evitando brigas.
-Erica..- reviro os olhos quando escuto meu nome -Vem cá..- escuto um tossido e o barulho de algo quebrando fazendo Gael chorar
Em um pulo eu me levanto e me assusto com o que vejo. Pedro estava apoiado na porta com o corpo cheio de sangue. Corri até o mesmo e o analisei rapidamente, coloquei seu braço sobre seu ombro e com muita força o ajudei a andar até o sofá e se sentar.
-Que merda aconteceu?- perguntei colocando o bico na boca de Gael rapidamente
-Não faz perguntas e só me ajuda em um banho porra.- bufei
-Vai te fuder! To aqui preocupada e perguntando o que aconteceu, tu é um puta grosso comigo e ainda quer ajuda?!- gritei e Gael chorou
-Então não ajuda filha da puta !- ele diz se levantando e com uma dificuldade anda até a escada
Meu coração doeu, mas eu não era trouxa. Peguei Gael e o acalmei, subi as escadas com o mesmo e o deixei no berço interfiro com os brinquedos pendurados que se mexiam. Andei até o quarto e vi as roupas sujas de sangue no chão, entrei no banheiro e encarei Pedro que estava tomando banho com cara de dor no box transparente.
-Vai me dizer o que aconteceu?- pergunto e ele me encara sem dar bola pra nudez
-Tu é chata pra Caralho!- ele diz e analiso seu corpo
Estava roxo e algumas partes sangravam, eu queria ajudar, mas não podia ser trouxa, eu não sou. Meus pés não me respeitaram e entraram no box, quando fui ver eu o ajudava a se ensaboar enquanto o mesmo dava leves gemidos de dor.
-Fui na Rocinha, um X9 tentou me matar, quebrei ele a pau e matei ele, mas o filha da puta tinha força!- Pedro diz e paraliso parando de o ensaboar
-Você.. matou?- perguntei
-Qual é Erica? Até tu já fez isso.- ele diz se virando e me encarando enquanto a água nos molhava
-Obrigada por me lembrar, idiotia!- falo o encarando seria
Quando me dei por mim, ambos se beijavam e eu não sabia como isso aconteceu! Eu o odeio, olha o que ele me fez passar desde que o Gael nasceu. Interrompi o beijo e o encarei com os olhos cheios de lágrimas.
-Não! Eu não vou te perdoar, isso não! Foda-se se tu tá mal, tu vacilou!- apontei e sai do box, sai do banheiro e bato a porta.
Me encostei na parede e comecei a chorar. Que caralho! O cara faz todas as merdas e eu ainda gosto dele? Escutei um chouro e desci as escadas. Peguei Gael no colo e o balancei o mesmo. Me sentei no sofá e dei de mamar pra ele. O mesmo dormiu enquanto mamava e o coloquei no ninho mais uma vez. Peguei o celular e troquei algumas mensagens com Dara que dizia estar vomitando mais que o mundo.
-Tu não vai no baile?- respiro fundo quando escuto a voz rouca de Pedro
-To grávida e tenho um bebê pra cuidar! Não sou que nem você que esquece isso!- falo firme e me viro o encarando
Pedro fecha os punhos e passa a mão no rosto irritado.
-Puta que pariu! Eu to tentando caralho! Eu gosto de tu mas tu é chata pra porra!- ele diz frustrado e ando até o mesmo firme e aponto em seu rosto
-Eu sou chata? Sou mãe agora! A vida não é mais drogas e baile, eu tenho pelo que viver agora! Tu que tá aí, sendo um putao que me deixa sozinha até na minha segunda gravidez!-cochicho braba é uma lágrima cai do meu rosto, passo as mãos no mesmo e respiro fundo
-Eu não sei o que fazer, tá legal?- ele cochicha pra não acordar Gael -Nunca tive mãe! Minha mãe era uma prostituta! Fui criado pelo meu irmão e vivi nas ruas, não to acostumado com essa vidinha aí!- ele diz sério
-Minha mãe me abandonou e não é por isso que vou abandonar meus filhos!- falo firme e ele respira fundo
-Não to abandonando ninguém!- ele aponta -Tu não sabe de nada da minha vida com meu filho!- ele diz sério
-Pedro tu passa o dia na boca, a noite no baile, dorme com sei lá quem é chega a tarde em casa e nem pegar teu filho tu pega! Cadê o caralho de razao que tu tem?- aponto e o mesmo segura meu braço com força
