"Nos dias de hoje o medo toma conta dos corações das pessoas, e isso faz com que as pessoas se tornem loucas, insanas, e até desumanas. Porém, nesse mundo vasto de caos existe aquelas pessoas que conseguem suportar esse medo, normalmente não sentem ele, por isso são capazes de separar a realidade com o medo do seu próprio subconsciente, essas pessoas são consideradas Sociopatas, em outras palavras, em Loucas".
"No ano de 2019, na cidade que hoje em dia é lugar de turismo, uma cidade nos EUA, a famosa Le Roy! Uma cidade "mágica", onde tudo acontece, felicidade, sonhos de alguns, e quando tudo, é tudo mesmo, como raiva, desespero, ganância e até mesmo o medo. Uma cidade tão famosa, mas com seus podres como todo esse mundo. Nossa história se passa nessa região, espero que gostem, porque não fiz todo esse show para ninguém curtir, HAHAHAHAHA!"
Em um quarto, onde a única coisa que o iluminava era brechas da luz do sol, pois a cortina cobria a claridade. Do nada algo toca, uma mulher levanta rapidamente e olha para o celular que estava tocando, e no desespero ela disse:
- Merda estou atrasada demais! - Ela se levantava e tirava seu pijama e logo iria se arrumar.
A bela mulher branca, de cabelos como fogo, seus olhos castanhos claros e sua boca pequeno, porém vermelho como o sangue, se encarava no espelho, estava se maquiando, para sua apresentação. A mulher descia até a sua cozinha, onde pegava dois pães e colocava na torradeira, ela olhou no calendário que tinha do lado da sua geladeira uma data marcada: Quinta feira, dia 12 de Maio, promoção!
Ela rapidamente saiu da sua casa, com o café engolido nas pressas, e foi até seu local de trabalho. No meio do caminho, seu celular toca e ela atende:
- Alô? Quem fala? - A mulher perguntava.
- Carla, cadê você?! Você está super atrasada! Os superiores já chegaram e estão a sua espera, quanto tempo você demora para chegar? - O homem da outra linha respondia.
- Desculpa, Marcos, meu despertador atrasou, estou indo correndo aí, separa as papeladas para mim, estou com um bom pressentimento, sobre hoje, é a primeira vez que em Le Roy vai ter uma tenente, em sua cidade! - Carla respondia meio atravessado, quando vários carros polícias passaram do seu lado, nas pressas - Marcos...
- O que foi Carla? - Ele respondia logo em seguida.
- Consegue segurar eles por mais 10 minutos? Quer dizer 5! - Ela acelerava seu carro.
- Entendido, tenha cuidado, lembrasse que não estamos na organização de perseguição ainda, então vá com cautela, e cada um que você me põe, agora vou segurar três superiores para você... Tchau! - Ele desligava.
Carla seguiu as viaturas que estavam nas pressas e chegaram numa mansão, não numa mansão qualquer, mansão do homem mais poderoso de Le Roy, o seu nome era Jackson. Carla só ver várias viaturas na frente da casa dele, a surpreendeu, pois ninguém nunca teve coragem de encarar ele, até o próprio exército.
Carla descia de seu veículo e chegava perto do responsável pelas viaturas e mostrando seu distintivo perguntou:- Sou Tenente Carla, gostaria de saber o que está acontecendo aqui, porquê ninguém nunca enfrentou o mafioso mais perigoso dessa cidade, posso entender o que está acontecendo? - Ela se aproximava do segurança com seu rosto sério.
Ele a encarou e examinou de cima para baixo e respondeu num tom meio ignorante:
- Bom, se eu não me engano, você trabalha na organização de crimes arquivados, porquê está querendo se intrometer nesse acontecimento? - Ele ria dela.
Carla ficou com o sangue fervendo ao escutar aquilo, se aproximou do segurança e segurou sua gola e disse num tom bravo:
- Eu estou querendo saber, porquê quero ver qual será o próximo caso que vocês não terão capacidade de resolver, já que eu tenho que resolver tudo aqui "xerife" - Ela o soltava e dava uma piscadela.
Ele arrumava sua camisa e respondeu meio envergonhado:
- Bom... - Ele tossiu - Temos relatos que Jackson está morto na sua própria mansão.
- Como? Está me zoando, né? O Jackson o mafioso mais perigoso e procurado, está morto, como isso aconteceu? - Carla começou a pegar um par de luvas que ela deixava em seu bolso da sua calça.
- Pelo o que eu soube, alguém invadiu a mansão dele e o matou, eu achei que era mentira, mas as janelas estão todas quebradas, como se alguém atirou ali, e a porta está aberta, ou seja, entrou pela frente, como alguém matou ele e teve coragem eu não sei - O policial respondia ela detalhadamente.
- Entendo, então alguém o matou, vocês já fizeram a patrulha dentro da casa? - Ela terminava de vestir suas luvas.
- Não, acabamos de chegar e dizem que o criminoso está no local ainda, então estamos montando a melhor estratégia possível de entrar e prendermos os capangas do Jackson e prender o assassino dele, olha aqui - Ele mostrava uma planta do local e seus planos de invasão.
Carla olhava a planta e logo perguntava algo:
- Sou sua Tenente, porém eu preciso perguntar, posso me juntar ao seu esquadrão, posso ser útil para sabermos se tem armadilhas, quem matou e tudo mais, pois nossa organização é especialista nesses requisitos - Ela pegava sua arma e vestia um colete só falar.
- Não vejo problema, iremos agir daqui dois minutos, esteja pronta - Ele pegava sua arma.
- Sempre estou, posso saber seu nome? - Ela sorria ao perguntar.
O segurança abriu um sorriso enorme no rosto, foi rápido aquilo, mas foi assustador para a Carla no momento, logo ele deu uma pausa de cinco segundos e falou:
- Purpelen - Ele se preparava para entrar na mansão.
Todas eles ficaram na posição de preparo, e quando o esquadrão A chegou, perceberam que a porta estava trancada e não mais aberta, então eles arrombaram ela, os homens de Jackson escutaram e foram para o local e um tiroteio aconteceu.
Carla entrou no meio da confusão e entrou no primeiro quarto que tinha, Purpelen estava com ela, como se tivesse a seguido, ele pegou duas pistolas normais e ele apontou para o lado de fora, como se tivesse falando o que queria fazer. Carla o entendeu na hora e ficou na posição de avançar.- Pronta? - Purpelen suspirou fundo e saiu do quarto, e começou a atirar nos capangas de Jackson.
Carla, saiu agachada e viu, a porta e todo o esquadrão morto, ela não entendeu ao certo, pois parecia que eles já sabia da chegada deles, também não era de se esperar, pois tinha várias viaturas na frente da mansão, então Carla olhou novamente para o segurança ignorante e se surpreendeu com sua habilidade, ele matou um por um, e não errou nenhum tiro até agora, ele sorria o tempo todo, como se tivesse gostando daquilo. Ele tinha matado todos daquele andar e começou a subir para o segundo andar, Carla o acompanhou.