Único

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Midoriya acabou por revirar os olhos enquanto que a representante dos íncubos e súcubus ditava as regras sobre como seria o mundo sobrenatural dali em diante.

Cada representante dos seres sobrenaturais tinham se juntado para resolver alguns conflitos que estavam ocorrendo. Humanos sendo mortos apenas pela diversão dos seres, e é claro alguns sobrenaturais querendo se envolver com os humanos.

Tinha que revirar os olhos diante da situação, se perguntava em como um sobrenatural iria querer algo com um humano frágil? Eles envelheciam de maneira rápida, muitos não possuem a mente aberta e alguns são simplesmente nojentos em sua concepção.

— E a última e a mais importante nova regra, todos os seres sobrenaturais estão extremamente proibidos de se envolverem romanticamente com os humanos, o ser que violar essa regra será executado juntamente com o humano... — E novamente Midoriya deixou de ouvir a sua representante, definitivamente não tinha tempo para bobagens. E sem se importar se ofendesse a sua soberana, o mesmo se retirou do local.

Estava tranquilo deitado em sua cama quando Todoroki Shouto, seu amigo entrou em seu quarto bufando. — Eu não acredito que você saiu enquanto a nossa representante estava falando. — E cruzou os braços mantendo a expressão séria, apesar que no fundo queria ter seguido a ideia do amigo.

— Porque era chato e não me importa nem um pouco. — E deu de ombros, em seguida largou o seu livro e olhou para o bicolor elevando a sobrancelha. — A propósito que seres estavam envolvidos com os humanos?

Sutilmente Todoroki sentou-se na cama do esverdeado. — Pelo o que eu ouvi, um anjo, um demônio e parece que dois bruxos.

Midoriya soltou uma risada nasal ao ouvir a palavra anjo. — Anjos, sério? — Questionou não conseguindo acreditar. — Está me dizendo que aquela raça de seres nojentinhos se envolveu com os humanos, ha, essa é boa. — E riu como se fosse uma piada.

— Também fiquei surpreso, afinal os anjos sempre querem ser os puros e únicos, nem se que se envolvem com outros seres, apenas entre eles. — E revirou seus olhos bicolores.

— Pois é, mas vem cá, o que os humanos têm? — Indagou.

Todoroki franziu o cenho. — Como assim?

— O que eles têm de especial? Eles são patéticos. — O bicolor apenas deu de ombros.

— Não sei dizer, nunca estive próximo o suficiente dos humanos para saber o que eles têm. — Midoriya crispou os lábios e olhou para a janela de seu quarto, estreitou levemente os olhos pela ideia que se passou em sua cabeça. — O que está pensando? — Questionou o bicolor completamente desconfiado.

Midoriya sorriu de canto para o mesmo. — Vou ficar uns tempos no mundo dos humanos.

— Como é que é? — Brandou Todoroki ficando de pé. — Você está louco? — E continuou a gritar.

O esverdeado revirou os olhos pelo drama do amigo e continuou com um sorriso no rosto, adorando a ideia que teve, afinal queria saber o que esses seres viram de especial em criaturas tão frágeis como os humanos, e qual é o melhor jeito de se conseguir a resposta se não ir direto na fonte.

— Deixa de drama Shouto, eu só vou ficar um tempinho por lá, não é como se eu fosse me envolver romanticamente com seres tão patéticos, por favor. — E revirou novamente os olhos.

[...]

Seus olhos verdes passaram rapidamente por aquele local, era uma enorme construção feita de tijolos, com um enorme campus do lado de fora, onde vislumbrou vários adultos, uns estavam em grupos e outros apenas em duplas, então isso é o que chamam de universidade, bufou ao pensar que seres sobrenaturais se interessaram por humanos.

Sweet Life, GoodbyeOnde histórias criam vida. Descubra agora