Os Cavaleiros do Zodíaco: A Saga Do Egito

Capítulo 1 - O Despertar do Deus Egípicio

Em meio ao belíssimo branco e azul do céu, o sol exibia todo seu brilho e esplendor, o vento soprava forte os finos grãos de areia que se espalhavam por toda aquela imensidão amarelada, era um dia como outro comum, no Egito... Ou, era o que se esperava que fosse. Durante toda calmaria, uma enorme força invisível emanou e se expandiu por todos os cantos daquele magnífico lugar, trazendo a sensação de desconforto e medo à aqueles que se aventuravam no calor do deserto.
Tal força provinha de um lugar específico, uma bela e misteriosa pirâmide, a pirâmide onde adormeciam corpo e espirito de Rá, o clamado Deus do Sol no Egito. Logo outras enormes forças, semelhantes a primeira se fizeram presentes no lugar, trazendo ainda mais medo, angústia e o sentimento de que algo grande estava para acontecer.

–Vamos homens, não podemos perder mais um minuto sequer! -falou na entrada da pirâmide com uma voz animada, um belo rapaz com cabelos preto-azulados, olhos claros e pele escura. Um jovem historiador muito inteligente, gentil e de bom coração.

–Vamos!! –gritou a equipe cheia de excitação, pegando o equipamento necessário e adentrando na pirâmide, um à um.

Passando a entrada eles seguiram por um corredor estreito, onde não mais que duas pessoas poderiam andar uma do lado da outra. A medida que se distanciavam da entrada, ficou cada vez mais escuro até que nem mesmo um pequeno feixe de luz do sol pudesse alcançá-los. De fato, se não fossem pelas lanternas que carregavam, seriam cegados pelo breu que dominara o lugar.

–Fascinante! -exclamou o jovem historiador ao apontar sua lanterna para uma parede e se deparar com os hieróglifos gravados lá. Ele observava atentamente cada um daqueles desenhos curiosos ao mesmo tempo que tentava decifrá-los. Para outras pessoas aquilo poderia parecer exaustivo, mas não para ele que estava claramente se divertindo com todo o processo.

-Concordo com você, Kamui. Esse lugar é mesmo muito bonito. -comentou um dos jovens da equipe, pegando uma câmera e fotografando com cuidado tudo aquilo que pudesse.

-Bonito nem começa a descrever isso aqui. -retrucou outro rapaz enquanto ele e alguns dos outros membros tiravam materiais de suas mochilas, desde escovinhas para limpar o pó contidos nas gravuras presentes na parede, até tripés para melhor posicionamento das câmeras.

Todos estavam estasiados com tudo aquilo que poderiam descobrir ali, o lugar era um enorme baú do tesouro de informações sobre a antiga sociedade egípcia e tudo que se passava naquele tempo. Mas um fato era muito estranho para passar despercebido: ao parecer, ninguém antes havia descoberto qualquer coisa sobre essa pirâmide, pois não existiam registros e nem menções sobre ela, até os próprios moradores daquela região preferiam fingir que ela não existia. Eles não ofereciam qualquer tipo de informação, como se aquilo fosse para ser um segredo. Egoísta ao ver da equipe, pois ali poderiam conter informações importantíssimas sobre aquela sociedade que viveu a muito tempo atrás.

Nem preciso dizer que para eles acharem a localização exata da pirâmide foi um caminho difícil, a começar que ela poderia ser muito bem apenas um mito, já que as únicas coisas que se sabiam proviam de boatos, e os moradores daquela região faziam questão de fazer parecer que era isso mesmo. Foi um alivio para todos saber que ela existia realmente, isso graças a um rapaz, um morador próximo a região onde se localizava a pirâmide, que depois de muita insistência se dispôs a dizer-lhes o caminho mas alertou-os diversas vezes, enfatizando que o lugar era perigoso e que deveriam tomar muito cuidado, porque não era por motivos pequenos que aquela pirâmide se matinha escondida do mundo, ele até tentou convencê-los de irem embora e deixarem a curiosidade de lado, alegando que seria melhor para eles fingirem que nada aconteceu e seguirem suas vidas em paz, a equipe se manteve firme e não desistiram, estavam dispostos a descobrir todos os segredos daquele lugar e o porque as pessoas tinham tanto medo a ponto de negar a sua existência.