Capítulo 18

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Noah urrea.

Porra porra...

- Puta que pariu.

Falei ao acordar, alcancei o despertador e ataquei o filha da puta na parede.

Quem ele pensa que é pra ficar acordando os outros?

Escola. Que porra. Me levantei e fui tomar banho, odeio tomar banho cedo.
Ao terminar, me vesti, qualquer calça jeans e o uniforme brega da escola. Só passei desodorante (recomendo pra alguns) e perfume de leve, e escovei meus dentes, e assim peguei minha mochila e as chaves do meu carro. Saio de casa e logo entrei no meu carro direcionado para a escola.

Ao chegar, desço do meu carro e logo algumas garotas me viu e correu até mim.

- Oi sumido! Onde estava nas férias? - umas delas disse.

- Você não foi para nenhuma festa...
Você é mesmo o noah?! - a outra baixinha disse, ela diz como se ela me conhecesse bem.

- Eu estava na China, fofas. 

Falei e apertei a bochecha de umas delas e sai dali. Estou andando pelo corredor, calma...
eu tô com as chaves do meu carro? Continuei andando procurando nos bolsos até achar, que susto mano.

Quando vejo tinhas livros voando para o chão, e uma loirinha gostosa me olhando com toda raiva possível por ter esbarrado em mim.

- Sina. - dei risada ao vê que era ela.

- Não, não, é sua avó idiota.

- Realmente parece com ela, muito mesmo. Minha avó é mais gatinha.

Ela apenas revirou os olhos e depois pegou seus livros no chão.

- Onde vai? - perguntei.

- Você é burro ou se faz de burro? não é possível cara.

- Mano, responde logo.

- Eu estou numa escola, onde eu vou noah? - perguntou como se eu soubesse a resposta.

- Sei lá, cantina? - chutei.

- Puta merda. Eu tô indo pra a aula.

- Mas as salas de aulas são para lá! - falei apontando para o lado ao contrário que ela estava indo.

- Educação física, querido.

- Explica então, burra. - falo e ela ri.

- Meu deus, noah olha ao redor. O sinal bateu um ano atrás e todos já estão indo pra sala de aula e nós aqui ainda.

- É porque quando estou com você, o tempo passa voando. - essa foi brega.

Porra, por que diabos eu falei isso?

- Está tentando ser romântico comigo?

- Não, só quero um beijo teu... - sorrio.

- Era só falar, marrento.

Ela rapidamente me puxou pelo pescoço e colou seus lábios nos meus, tentei acompanhar porém ela beijava como se precisasse desse beijo para salvar o mundo, misericórdia. Puxei ela pela cintura e consegui acompanhar seu ritmo.

- Que porcaria é essa aqui?!

Por que tudo que é bom tem que acabar cedo?

A coordenadora nos olhava feio com os braços cruzados e logo paramos o beijo e nos afastamos.

- Eram para estar na sala de aula! - quase berrou nos nossos ouvidos.

- Desculp-a. - sina disse e saiu indo para sua aula.

- E você?! - ela me olhou.

- Foi mal ai. - dei um sorriso e fui para sala de aula.

[ . . . ]

O intervalo chegou finalmente. Fiquei ao lado de algumas garotas chatas pra caralho. Vi sina sair da sala dela, disfarcei das garotas e consegui ir até a sina.

- O que você quer? - ela cruzou os braços.

- Você. - sorri malicioso.

- Sério? Eu não sou fácil assim. Vai lá com as suas amiguinhas.

- Que amiguinhas? - é óbvio que ela está com ciúmes.

- Ai noah, me poupe querido.

- Elas não chegam ao seus pés, você sabe...

- Tu já levou todas pra cama?

- Talvez.

Elas são até que gostosas.

- Talvez não, com certeza já deitou com todas.

- Passado. Eu quero você, presente.

- Não vai ter se continuar andando com essas daí.

- Esse seu ciúme tá passando do limite. - brinquei.

- CIÚMES? EU? - deu risada.

- Tudo mundo tá olhando pra tu garota... - ri.

- Foda-se. Eu não tenho ciúmes de você, aliás, você me quer? vai ter que seguir minhas regras.


- Hater | Noart Where stories live. Discover now