essas palavras etéreas, banhadas em sangue, lágrimas, um luar, pelas estrelas e um pôr e nascer do sol. são o ponto mais elevado de várias ㅡ nem sempre efêmeras ㅡ sensações.
a palma de sua mão encostou e deslizou pelo tronco, sentindo a textura, a vida pulsar por d'baixo daquelas camadas feitas de madeira.
seus dedos dedilhando com ternura e cuidado como se tocassem o mundo, algo tão precioso, que um sorriso abria-se em seus lábios, seus olhos brilhavam e dentro de si ouvia ao longe suave como um sopro morno um sussurro conversando consigo ou somente lhe acalentando, ao olhar para o tronco daquela imensa árvore e depois para sua copa verde, soube instantaneamente, que era ela.
como se fosse um espírito da floresta a falar em sua alma reverberando pelo seu espírito abalando seu corpo, e agradaceu e despediu-se prometendo para si e para a árvore que reencontrariam-se um dia ainda, e mesmo que demorasse vidas inteiras iria sentir aquela energia que fluía da árvore para si mesma de novo.
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