A prometida de Declan. - Livro 4.

Capítulo 19.

Lizzie Norhan.

Fiquei a noite inteira me perguntando se Declan estava falando sério, será mesmo que tem uma paixão por mim? Mesmo que seja minúscula? Até porque não faz sentido algum, ele ter uma pintura minha de quando era somente um bebê. Eu poderia dizer que não era, mas está igual as minhas fotos. Não vou negar que ele mexe comigo, principalmente quando está tão perto, só de lembrar dele me deixando sem saída naquela cama, minha vontade de ter uma vida sexual aumenta, não faço ideia de como é, mas perto dele, eu sinto coisas gostosas. Lembro de tudo que ele disse naquela aula e meu corpo parece responder exatamente como disse. Talvez eu pudesse ficar com mais garotos e aprender a ser como ele quer. Quer dizer, o que estou pensando? Estou tentando fugir de um, casamento com ele e acabo pensando em agradá-lo? Acho que isso deve somente algo carnal, curiosidade. Saio de meus devaneios ao ser sacudida por Suzan, a fito e tenho certeza que estávamos em um assunto, porém não prestei atenção.

— Então Lizzie, você vai ou não? - Suzan me fita.

— Se eu vou? - A fito confusa.

— Menina, em que mundo você estava? - Sorri. - Na minha festa de aniversario no sábado, convidei até Tayler. - Me fita com malícia.

— Claro, vou sim. - Sorri. - Eu, tenho que ir, caso contrário, meu pai me mata. - Me despeço das duas e as ouço cochichar uma com a outra.

Como acordado entre meus pais e Declan, agora pegamos carona com ele e vamos direto para sua casa, onde ele nos ensina a usar nossos poderes. Eu por enquanto só li livros e posso dizer que estou descobrindo coisas que jamais imaginei, meu poder ainda é um mistério, mas com base nas coisas estranhas que passei, Declan disse que vai estudar o caso. O fito dirigir e desde aquele dia, ele anda quieto e parece preocupado com algo, até mesmo com as aulas na faculdade, ele está distante. Não ousei perguntar nada sobre, apenas conversamos nos ensinamentos em sua casa. Ao chegar vamos direto para casa guardar nossas mochilas e almoçar. Fazemos toda essa nova rotina e logo vamos para a casa de Declan, onde ele já deixou tudo pronto. Fomos para o jardim e vejo uma mesa com coisas em cima, estranhas a meu ver.

— O que são essas coisas? - Fito Declan.

— São poções, vamos estudar um pouco sobre as misturas e o que elas podem fazer.

— Isso estava no último livro, legal. - Andrew olha os vidros.

— Exatamente. - Se aproxima da mesa e nos da frascos vazios. - Aqui tem 7 tipos de ervas, entre elas no estado líquido, porém, certas misturas podem causar uma explosão, então na base do que leram, quero que faça uma poção de cura simples.

— Eu ainda não consegui ler o livro todo. - Olho para a mesa e depois para o vidro vazio.

— Tudo bem, eu vou te ajudar com isso. - Bate em meu ombro.

Andrew vai até a mesa e começa a analisar tudo em cima dela com cuidado, ele toca e cheira as ervas com cuidado e logo vai colocando em seu vidro. Olho para aquilo tudo e faço o mesmo, mas com base do que aprendi, sei que algumas ervas têm o efeito negativo, coloco duas em meu frasco e olho para Declan.

— Lembre-se, ervas venenosas, são opostas as puras, nesse caso você deve? - Olha para as ervas e me da sutis dicas.

— Ambas podem ter o mesmo resultado, assim como o veneno, que se usa para uma cura.

— Exatamente. - Sorri fraco e pego outras ervas. - Já colocaram suas ervas? - Nos fita e assentimos. - Podem fazer o feitiço.

Andrew faz primeiro e sua poção deu certo, ela borbulhou e depois ficar em um tom verde claro. Respirei fundo e comecei a pronunciar o feitiço, não deu tempo de terminar e ela explodiu na minha cara, me deixando com manchas verdes pelo rosto e braços. Ambos começaram a rir e entrei no embalo.