oculto-me sob cargas
que rasgam o véu
do pacífico errante
distancio-me das paredes
suportes ilusórios
d'uma utopia já distante
sozinha no infinito oco
revisito memórias
despeço-me de antigos amantes
deixo-me deslizar no tempo
passado, presente e futuro
um laço, uma constante
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Num dia antes desses tantos que já se foram, decidi calar meu desperta-dor.
Após o suspiro que precedeu o apagar das cores invasivas do verão, escolhi a posição de repouso com mais cuidado do que o velho hábito mofado exigia.
Finalmente, chega o momento das pequenas mortes.