Sabe quando você tem aqueles sonhos que parecem tão reais, ao ponto de você achar que aquilo realmente aconteceu? Então foi isso que aconteceu comigo, tive um sonho horrível, acordei varias e varias vezes no meio da noite.
Ou seja não dormi quase nada, e pra piorar, eu tenho que ir para escola hoje, mas sem problemas, só tenho que ficar de bom humor o dia todo. Pois eu sou aquele tipo de pessoa que não dorme quase nada, acorda cedo, e tem uma boa disposição até as 18:00 horas, por que depois das seis eu fico tão mau humorada, que se a pessoa respira do meu lado já estou irritada.
Levantei, tomei um banho rápido, só pra acordar mesmo, e escolhi uma roupa qualquer, já que não vou ver ninguém em especial. Terminando de me arrumar desci para tomar café.
- Bom dia querida, dormiu bem? - pergunta Luiza sarcástica.
- Péssimo dia! Não dormi muito bem a noite. - me sento em uma das cadeiras, e me sirvo.
Depois de um certo tempo, desceu o marido da minha mãe, e Matheus, se juntando a nos a mesa.
- Bom dia. - fala Eduardo o marido da minha mãe alegre.
- Bom dia. - Matheus
- Bom dia meus amores. - fala com aquela cara de sínica dela
Estava tomando o meu café de boa, até que sinto que alguém está me observando, e como não estou em um bom dia já fui logo falando:
- Perdeu alguma coisa? - pergunto bem ignorante.
- Só se for a paciência! - fala com raiva.
Sinceramente o que fiz pra esse estrupício, ele tem problema só pode, por que eu tava quieta e ele vem com as palhaçada dele.
- AAHH vai se ferrar seu moleque.
- Pode parar os dois, eu não aguento mais, toda hora discutindo, toda hora, isso cansa demais. E você dona Mellyssa pode parar com suas palhaçadas, aqui você não vai fazer o que bem entende não, eu não sou o trouxa do teu pai, que fazia tudo que tu queria não. Por isso que ele te colocou naquele internato, era por que queria um tempo longe de ti. - fala dona Luiza dando o bote.
- CALA A SUA BOCA, VOCÊ NÃO TEM O DIREITO DE FALAR DO MEU PAI! - levanto com tudo da cadeira e bato a mão na mesa, fazendo todos me olharem assustados.
- Calma pessoal, não é pra tanto, e amor eu acho que a Mellyssa só precisa de tempo pra se adaptar as coisas novas, e o Matheus não é santo, eu sei que ele provoca ela. - fala ele todo compreensivo.
- Só pra avisar eu ainda estou aqui! - fala aquele imbecil levantando a mão.
- Calma? Serio que você ta me pedindo pra ficar calma, ela que toda vez implica comigo, qualquer coisa que acontece é culpa da Mellyssa, e você fala tanto do meu pai, mas é ainda pior que ele. Por que ele deu carinho, amor, tudo, já você não posso dizer o mesmo. - pego minha mochila pronta para sair daquele lugar toxico.
- E tudo que aconteceu não foi realmente sua culpa? Se não se lembra foi por sua culpa que aquilo aconteceu. - dona Luiza joga na cara de novo, a mesma coisa de sempre, me fazendo se sentir culpada.
Saio rápido de lá, e vou andando para a escola, já que era dois quarterões da minha casa.
Já na escola, logo na entrada vejo o Matheus quase engolindo a menina ali mesmo, quando olho pro lado vejo ele que me faz sorrir mesmo quando estou triste, meu melhor amigo Miguel.
- Miguel, você veio. - me jogo em seus braços lhe abraçando.
- Claro que vim, acha mesmo que ia deixar minha pequena aqui em um lugar desconhecido sozinha? - pergunta ele com um sorriso no rosto.
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O filho do meu padrasto
Teen FictionMellyssa Bittencourt, tem 17 anos e mora com seu pai e melhor amigo em Los Angeles em uma cobertura maravilhosa, a menina nunca teve uma boa convivência com a madrasta, mas era feliz com seu pai. Ate que sua vida toda vira de cabeça pra baixo e ela...