Perspectiva de uma jovem mulher diante do mundo masculino, onde ela relata suas experiências falhas, mas intensas com os rapazes.
Reese é uma garota que vive sob constante mudança, mas o que nunca se esvai do seu eu é o desejo profundo de ter um gra...
Depois de um mês descobri que Apollo estava namorando uma amiga minha da biblioteca, o que de fato me surpreendeu, mas procurei me envolver com outras áreas da minha vida. Agora, nesse momento estou indo para uma viagem, onde irei apresentar um projeto que criei para ajudar adolescentes que passam por situações difíceis, é uma trabalho voluntário que a universidade incentiva a fazer.
Estou indo de carro, já que iremos em uma cidade vizinha daqui. Durante a viagem alguns outros carros de alunos estão acompanhando o mesmo trajeto, na estrada há algumas praias por perto, e a turma resolve fazer algumas paradas.
Fico pasma com a vista que temos de alguns lugares incríveis, a galera está jogando vôlei, outros deitados sobre a areia, e eu resolvi me afastar um pouco, para tentar esclarecer dentro de mim alguns pensamentos e sentimentos complexos.
Enquanto fico olhando para o horizonte, Mike me manda uma mensagem: "Onde você está?" "No meio das pedras" "Vem cá, próximo as árvores"
Eu levanto e vou ao encontro dele, desde que toda aquela situação ocorreu continuamos ficando, porém longe dos olhares para que ninguém nos julgasse, até mesmo porque nossas famílias, ambas nos querem longe um do outro. Isto soa quase como Romeu e Julieta se essa história fosse sobre amor, mas não é, há uma química forte entre nós dois, é certo que há momentos de carinho e cuidado, mas sempre mantemos em mente que isto seria impossível de dar certo.
Quando o vejo, ele rapidamente me puxa para um beijo, sem perder tempo suas mãos deslizam sobre meu corpo revezando entre minha cintura e minha bunda, ele segura uma perna minha e a cola em seu corpo, tudo fica quente, ainda não fomos tão longe, mas nossos corpos claramente estão clamando por isso. Gosto de Mike, ele é um pouco diferente do que falam, contudo, há fatos verdadeiros no que falam, mas eu não o julgo, e nem ele ms julga, eu não o cobro nada, nem ele, simples assim, e prazeroso.
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Seguimos a viagem, e em algumas longas horas chegamos a uma cidadezinha muito bonita por sinal, geralmente as cidades ao redor de SP são bem organizadas, e eu simplesmente adoro. Passamos o dia seguinte inteiro ajudando adolescentes e crianças, no fim do dia todos da classe resolvemos sair para comer, então eu corro para um banho, e logo estou pronta.
Andamos por algumas praças, tomamos sorvete, fazemos novos amigos, rimos, falamos coisas aleatórias. Minha mente as vezes volta para a Apollo, e começo a me perguntar o que ele pode está fazendo, ou se está realmente apaixonado, ou como ele sentiria orgulho de me ver envolvida com projetos.
No dia seguinte, o supervisor que veio responsável pelos alunos nos chama, e seguimos o caminho de volta para a casa.
... Dois dias se passam e estou no campus, em um evento da biblioteca, há um autor famoso visitando, então hoje a noite será realmente cansativa. O lugar está lotado, por sorte aqui é bem grande, mas preciso manter as pessoas acomodadas e checar se tudo está acontecendo como o planejado.
Enquanto estou organizando a fila de autógrafos, vejo Apollo se aproximando. Como assim? O que ele está fazendo aqui? Hoje nem mesmo é dia da namorada dele trabalhar, Yane Roosevelt só trabalha pela manha.
Ele segue firme em minha direção. - Podemos conversar? - Acho melhor não, estou ocupada. - Por favor, preciso seguir minha vida, mas não dá com essa situação de raiva e mágoas. - Isso é problema seu. - Reese, por favor. - Me encontre no seção de ficção, fica na última fileira. - okay.
Eu me direciono até o local em que marquei com ele, isso é extremamente estranho, já são quase três meses separados, e dois sem ter contato com ele, isso é o suficiente para me deixar nervosa.
- Apollo. - Reese, obrigada por vir até aqui. - Então, diga. - Eu tenho tentado superar tudo o que aconteceu entre nós nos últimos meses, o fato de você ter ficado com meu amigo ainda dói.. - Espera aí Apollo, Mike era meu amigo antes, e se for por isso, você está namorando a minha amiga de trabalho, então pare com esse seu showzinho. - É diferente com ela, ela me viu triste, e se aproximou, não sabíamos que iria dar nisso. - Sério? Tem certeza? Coitadinhos, tão inocentes, por favor, me poupe de seus dramas. Você quer conversar Apollo? Pois você vai ouvir, eu estou cansada de você, você é um moleque, que achou que tinha o direito de julgar minhas ações, de me chamar de idiota e de me tratar como uma vagabunda só porque beijei um amigo em comum a você, beijei, só isso, mas hoje em dia eu não estou nem aí para seus argumentos bobos. - Calma Reese, as pessoas podem ouvir. - Eu estou super calma, afinal você está, ou não namorando a Yane? - Estamos nos conhecendo, e nós envolvendo aos poucos.
Eu não sei porque eu esperava uma resposta diferente, pelo visto é algo quase sério, mas tento me manter séria e forte.
- Então o que quer de mim? - Reese, me desculpe, por tudo, por favor. - Que raiva Apollo, por mais que eu tente eu não consigo odia-lo, você foi cruel, rude, mas não consigo.
Eu volto para a festa, limpo as lágrimas que quase caíram. Sinto o olhar de Apollo seguindo cada movimento meu, o vejo morder os lábios, e abaixar a cabeça, eu aproveito para andar de um lado para o outro, só para enlouquece-lo. No fim o diretor da Universidade me chama até a frente e agradece por minha ajuda no evento.
Quando desço do palco, resolvo pegar um pouco de ar fresco lá fora, e encontro a conselheira do campus. - Reese, está tudo bem? - Sim, Sra. Izabel. - Vi que Apollo a olhou durante todo o evento, o que houve com vocês dois minha menina? - Ah! Complicado demais. Apollo se aproxima de nós e eu quero me enterrar aqui. A Sra Izabel o chama envolvendo-o na conversa. - Não o conheço bem, mas posso ver seus olhos brilhando em direção da nossa querida Reese. - Perdão, é quase inevitável. - O que os impede de ficar juntos meus filhos? - Ele tem outra. ( Digo tentando encerrar o assunto) - É verdade mas, não sei, estou confuso.( Ele diz) - Eu o vi com ela por aqui mesmo, mas esses olhos não brilhavam assim. ( Izabel diz) - Complicado. - Apollo afirma.
Eu corro em direção ao meu carro, e Apollo vem atrás de mim, e não sei se isso é bom ou ruim.
- Reese. - Ele diz me prendendo com seus braços, fazendo meu corpo encostar na parede do carro, enquanto o seu cola ao meu, e nos amarra em um beijo, que quase faz meu coração sangrar de tanta dor por sentir saudade disso.
- Por que tudo é complicado demais? Por que me trata assim? Por que nunca escolhe ficar? Sempre arranja um motivo para ir? Se for, vá de uma vez. - Me perdoe Reese, há algo que preciso dizer, eu me envolvi com Yane sexualmente, e foi difícil não lembrar de você, mas depois me acostumei, e me arrependo, eu juro. Não contei a ninguém
- Oh céus Apollo, em tão pouco tempo! Você me substituiu rapidamente. Eu achei que só tivesse sido alguns beijos. Oh não.
Eu dou um tapa em seu rosto, e bato em seu peitoral várias vezes, ele me segura e tenta me abraçar, mas eu estou furiosa, porque não é fácil se entregar a uma pessoa só por tanto tempo, e ser substituída em menos de dois meses.
Entro no meu carro, mas estou chorando muito, então desço e peço para ele me levar para casa. - Me deixe em casa. - Reese, eu não consigo olhar pra você, meu bem. - Me leve para casa agora. - Tudo bem. - Ele me leva sem dizer nada, e eu não seguro o choro porque não imaginei que ele faria isso facilmente, ah! Homens! Ódio!
Quando chegamos, as meninas não estão, e eu não quero ficar sozinha. - Reese, eu vou embora, eu percebi o quanto errei, eu te amo,e não queria causar isso. - Por favor, fica, porque tá doendo muito, e eu não tenho ninguém. - Reese.. - Por favor..
Eu entro para meu quarto, e me sinto quase desidratada por chorar tanto. Apollo está no canto do quarto de cabeça baixa. Pronto, machucamos um ao outro, somos tão tóxicos que só sabemos nos magoar.
- Eu voltaria Reese, eu juro, mas sei que não me perdoará tão fácil. - É, não é fácil, mas, ah meu deus Apollo, isso dói, mas ainda assim.. - Ainda assim me ama? - É - Não tem como, não pode fazer isso. - Eu juro que daria tudo pra te odiar, mas não dá, então por favor, só me dê um tempo. - Foi assim que me senti quando você ficou com o Mike. - Oh céus Apollo, eu beijei o Mike, eu não fiquei transando com ele durante um mês, eu acho que não conseguiria.
Apollo sobe na cama, e me abraça, e sente meu corpo estremecer de dor enquanto choro. - Me perdoe meu amor. Me perdoe ...
A dor do amor atinge cada pedacinho do corpo, coração, olhos, membros, tudo parece que vai desabar. Só quem já amou, sabe o quanto é terrível sofrer dessa maneira, a mente tenta fingir que não é real, a boca seca, o corpo enfraquece, por causa de uma briga entre o ódio e o amor.
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