𝟭𝟬.

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— Tudo bem, podemos conversar. Só que não aqui— ela estendeu o braço.

— Aparatar?! Eu não posso, eu sou menor de idade.

— Eu tenho minhas vantagens fica tranquila, venha logo. Cuidado com o enjoo.

Peguei em seu braço e parecia que estava sendo batida em liquidificador na potência máxima. Mesmo estando enjoada acho que não vomito, porém eu estou vendo tudo girando.

— Meu Merlin! Eu achei que você exagerava quando descrevia aparatação nos livros.

— Então você leu todos?— perguntou assim que chegamos em uma rua que parece ser na zona trouxa ainda.

— Onde estamos?

— Escócia. Minha casa, meus filhos não estão.

— Respondendo sua pergunta, sim. Eu li todos os livros. E aprendi inglês por conta de Harry Potter e minha tia que é da Noruega— respondi entrando na casa.

— O que quer saber?— disse se sentando em uma enorme poltrona.

— Por que eu?

— Também gostaria de saber. Acho que você é como o Harry, por algum motivo tudo tem que acontecer com você.

— Espero que o Voldemort não venha me caçar, nem um basilisco, e que eu não tenha que procurar nenhuma horcrux. Mas por que os outros nascidos trouxas não sabem sobre Harry Potter? Sendo que a saga é sucesso no mundo todo.

— Infelizmente eu não sei responder. Porém tenho a teoria de que como Harry Potter teve um grande impacto na sua vida, você possa ter criado um vínculo tão grande com a saga que quando percebeu havia criado uma história na sua própria cabeça de o que você faria se pudesse ser uma personagem original da história, e de alguma forma alterou a realidade ou nos levou para uma outra dimensão.

— O-Okay, mas se eu posso mudar a história, por que eu não posso mudar as mortes?— me recuperei do transe que eu acabei entrando quando a mais velha disse sua teoria, que estranhamente fazia sentido.

— Dumbledore deve ter te dito eu não posso dizer sobre as profecias, eu fico inconsciente. Desculpe-me querida.

— Será que eu não consigo adiar pelo o menos as mortes?

— Também não é da minha sabedoria pequena.

— Tudo bem, obrigada J.K. eu agradeço muito. Obrigada por todas as informações, e-eu preciso ir—nem terminei de dizer e ela já estendeu o braço novamente.

— Eu que agradeço por isso, mas não viva pensando que sabe o futuro, agora ele está em suas mãos...

Quando desaparatamos eu estava bem próxima da Residência Potter, e esqueci de mencionar que dessa vez eu vomitei, mas não é algo bom de falar sobre.

— Obrigada, senhora Rowling. Tchau— a abracei sem jeito

Eu estou um pouco frustrada por ter encontrado-a tão rapidamente e ter saído com mais dúvidas do que quando eu entrei, mas acho que agora é seguir o destino e ver no que dá né?! Não posso controlar tudo, mesmo que minha mente não entenda isso é melhor se acostumar com a ideia.

— Oi senhora Potter— falei a abraçando— o Sirius já chegou?

— Já sim querida. Por que vocês não voltaram juntos?— perguntou me acompanhando para dentro da casa.

— Eu tinha uma pendência para resolver. E nossa tia Euphemia, você não tem noção de como Londres é linda! Obrigada pelo o mapa, se a senhora não tivesse o deixado acho que estaríamos lá até agora— rimos e subi para o quarto.

𝗢 𝗧𝗘𝗠𝗣𝗢, 𝙨𝙞𝙧𝙞𝙪𝙨 𝙗𝙡𝙖𝙘𝙠Onde histórias criam vida. Descubra agora