Faziam-no a esperança sã da terra.
Revestiam seus ossos de marfim.
Acolhiam as bravatas sem fim,
palavras que nunca viram a guerra.Teu áureo e vil pedestal era frágil,
o mínimo balançar o matava.
Maldita espada que sempre envergava
ao menor aviso de um mau presságio.A má fé ecoava em mentes doentes.
As ruas podres com sangue indecente.
O que era mal dito se diluía.Elegante, matava o estranho ser.
Ídolo oco se resume ao poder.
Os mudos ocasos de si assistia.

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Sonetos
PoetryPoemas que são acrescidos de maneira esporádica. Os temas variam dependendo de como eu me sinto, porém, de modo geral, abordam eu mesmo.