Tell Me You Love Me |Cha Eun-Woo| [em andamento]

- Capítulo 1

''O dia em que nos conhecemos, quando ainda era um pouco desconfortável, tornou-se um fragmento de lembrança preciosa. Que seja assim pra sempre.'' - Blanc7, Prism Love.

Boa Leitura!

Son Hwa-Min

— Unnie! — Gargalhei com o telefone grudado na orelha, enquanto comia tteokbokki.

Soo-Jin contava detalhadamente como havia sido o encontro que seus pais lhe havia arranjado com o filho do amigo CEO de seu pai. O garoto era um babaca total, o que fez Soo-Jin não deixar barato já que ela estava atuando ser uma garota boba e delicada o tempo todo (coisa que ela não é com toda certeza).

Ela havia feito ele passar uma vergonha no restaurante colando chicletes em seu traseiro e pregando um papel escrito: "eu sou um otário" em suas costas sem ele notar.

— Eu realmente não suporto homens, a gente bem que poderia se casar e viver isoladas em uma casa no meio da mata — Pude ouvir sua risada baixa pelo telefone. 

— Mas nós já somos casadas, unnie. Só falta nossa casa. — Ri boba e pude ter certeza de que ela estava sorrindo.

— Uhn? Tudo bem, é melhor dormir cedo, temos prova amanhã. Creio que pra você não vai ser um problema já que você pode fazer de olhos fechados. Porém é melhor descansar  — Ela ordenou.

Eu sabia que ela já estava meio sonolenta já que havia dito que estava com sono à uma hora atrás. Soo-Jin é do tipo que quando dorme desmaia de vez. O sono dela é tão pesado que se a casa dela estiver em chamas com certeza ela só vai perceber quando acordar no já no céu.

Já eu sou muito pelo contrário, em dias em que não tem aula, eu durmo de madrugada e meu sono é leve, se cair uma pena em cima de mim eu acordo assustada.

Terminei de comer e fui para o andar de baixo lavar minha louça. Ao acabar tudo subi de volta e peguei meu celular que eu tinha deixado em cima da cama, colocando em um aplicativo de livros pronta para ler minhas FanFics de meus ídolos.

[...]

Acordei desnorteada com a música do The Neighbourhood de meu despertador. Procurei meu celular passando a mão pela cama e o peguei debaixo de uma pelúcia. Ele estava quinze por cento e suspirei com raiva por não ter colocado ele para deixar carregando de noite.

Levantei na força do ódio e ainda por cima igual uma morta. Enquanto procurava minhas pantufas pra não suportar o chão gelado do meu quarto que mais estava semelhante a um piso de gelo enquanto tirava remela do olho.

Ao calçar-los andei lentamente pelo quarto enquanto prendia minha juba de Leão matinal. Peguei os meus materiais que eu havia colocado na minha mesa de estudos ontem revisando as coisas da prova do vestibular e os coloquei na minha mochila, junto com meu carregador para carregá-lo na sala. Não posso ficar sem o meu filho (sim, refiro-me ao meu celular, e daí?)