Capitulo Sete;

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— Está vendo? Está tudo no lugar. — apontou para todo o seu corpo. 

Park resmungou baixinho, assim que notou a vasilha vazia levantou-se. Seus planos eram se retirar, no entanto, foram cancelados quando viu Yoongi levantar-se de maneira apressado e sair correndo rumo ao banheiro.

— O que houve? — correu atrás, e após vê-lo jogando todo o alimento na privada, entendeu tudo.

“Claro, ele não come tanto a muito tempo” sua mente alertou, então se aproximou do mais velho e afastou suas costas.

— Iremos começar aos poucos. — sussurrou, mas Min apenas empurrou sua mão e levantou-se após dar a descarga.

— Eu não quero quero sua ajuda, Jimin.

— Mas você vai ter. — retrucou. — Está vendo em qual estado está? Seu corpo já nem aceita tanta comida assim.

— Eu não me importo com isso. Agora saia, eu vou tomar banho. 

— Se continuar se comportando como uma criança, eu vou te tratar como uma, e olha irei até mesmo lhe dar banho. — ditou sério e saiu, fechando a porta atrás de si.

Logo uma empregada adentrou o quarto, Jimin acompanhou toda a limpeza, e deu algumas instruções futuras, deixando-a livre apenas das cortinas e do café da manhã, Park disse que iria abri-las pessoalmente todos os dias, e quando precisasse trazer café ele mesmo o faria.

— Já terminei, sr. Park. — ele confirmou e ela saiu.

“Por que esse garoto se importa comigo? Por que?” Min indagava-se enquanto deslizava o sabonete sobre seu próprio corpo, encarando seu reflexo no espelho.

Sua pele não era branca, era extremamente pálida, estava bem mais magro, estava com olheiras enormes. Respondeu fundo, deixando algumas lágrimas caírem.

— Hoseok… — sussurrou. — Eu não posso te deixar ir. — falou baixinho, enquanto a água morna relaxava seu corpo.

Aproveitou quase seu roupão estava no banheiro e vestiu-se.

— Bom, agora está tudo arrumado… — Jimin falou analisando tudo. — Não tem mais cacos de vidro, seus olhos recaíram para o portão retrato sobre a mesinha. — Você deixou-o dependente de ti, sem nem mesmo perceber. — sentou-se sobre a cama, assim que o telefone começou a tocar. — Alô? — Jimin respondeu assim que atendeu.

— Olha, sua voz mudou… Em apenas um dia? — a voz era feminina, e de uma pessoa bem mais velha. — Que bom que ainda está vivo, Yoongi! — fala em um tom de deboche. — Ainda quero ver sua decadência, dia após dia. Diga-me, como sente-se sendo o assassino do seu próprio namorado!? Hum? 

Park olhou para o telefone, franziu o cenho, não estava entendendo nada.

“Por que diabos alguém iria ligar apenas para dizer essas coisas?” O ruivo indagou-se curioso.

Mas assim que as peças começaram a se encaixar, seu semblante mudou, não estava mais confuso, estava com ódio, muito ódio.

“É por isso que Yoongi não consegue? Tem alguém no mundo que faz algo tão cruel?” mordeu o lábio inferior com toda a força que tinha, sentindo o gosto do sangue em seguida.

— Escuta aqui, sua velha desgraçada, eu sempre fui muito gentil, e fui ensinado a respeitar os mais velhos. Mas você não merece respeito, seu lixo! — bradou alto é irritado. — Eu juro, se você ligar novamente, eu vou te processar.

— Quem é você? Hum? — gritou do outro lado da linha. — Onde está aquele moleque?! Aquele assassino? O assassino do meu filho. — Jimin achou aquele tom de voz tão estranho, mas apenas suspirou.

O Pianista (YoonMin)Onde histórias criam vida. Descubra agora